A Polícia Civil do Ceará (PCCE) divulgou o balanço da segunda fase da Operação Dominus deflagrada em Fortaleza e na Zona Norte do Estado, visando ao combate às organizações criminosas (Orcrim) e à Lavagem de Dinheiro.
As investigações que subsidiaram a ‘Dominus’ foram conduzidas pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).
Em torno de R$ 1 milhão em bens e duas armas de fogo foram apreendidos pelos investigadores, que cumpriram 16 mandados de busca e apreensão na quinta-feira (23). Três pessoas foram capturadas, sendo duas pessoas em Itapipoca e outra em Fortaleza.
As investigações que subsidiaram a ‘Dominus’ foram conduzidas pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).
A primeira etapa da operação ocorreu em quatro de janeiro de 2018, quando os policiais civis da Draco prenderam Francisco Talvane Teixeira, de 45 anos, em Itapipoca, na Área Integrada de Segurança 17 (AIS 17) do Ceará. Na época, o homem era alvo da Delegacia Especializada sob suspeita de chefiar o tráfico de drogas no Município. Talvane foi executado em 26 de abril de 2019, em Fortaleza, quando cumpria medida cautelar imposta pelo Poder Judiciário, deixando vaga a posição de chefia do grupo criminoso.
Em continuidade aos trabalhos policiais, a Draco focou na desarticulação do grupo de Talvane e nas prisões de pessoas que ascenderiam ao cargo de chefia após a sua morte. De posse de todos os indícios, os investigadores da Draco, com o apoio dos departamentos Técnico Operacional (DTO), de Polícia Judiciária Especializada (DPJE) e de Polícia Judiciária do Interior Norte (DPJI Norte), realizaram a segunda fase da ‘Dominus’ em quatro cidades: Fortaleza, Amontada, Bela Cruz e Itapipoca. Entre os presos, está o atual chefe do grupo.
“A Operação teve como finalidade mapear o fluxo financeiro representado por Francisco Talvane, que movimentava uma quantia em dinheiro oriunda de crimes. Com a morte do chefe dessa organização criminosa, a Draco continuou as investigações para identificar a cadeia sucessória do grupo. Então, ontem, cumprimos os mandados de busca e apreensão em Fortaleza e na Região Norte, que resultaram nas apreensões de veículos de luxos dessa grande quantia em dinheiro e de outros bens”, ressalta o delegado geral da PCCE, Marcus Rattacaso.
As equipes apreenderam mais de R$ 265 mil em espécie, três veículos de alto valor no mercado – um deles blindado; duas pistolas calibre 380, munições, relógios de luxo, além de computadores, celulares e outros objetos. Em Fortaleza, foram cumpridas decisões judiciais nos bairros Meireles (AIS 1), Bom Jardim (AIS 2), Granja Lisboa (AIS 2) e Manoel Dias Branco (AIS 10).
“Um dos veículos de luxo era blindado, o que representava uma maior segurança para quem o utilizava, que é justamente a pessoa investigada por ser o sucessor de Talvane. Não declinaremos os nomes, por enquanto, porque os fatos ainda estão sob investigação da Draco. Mas certamente novas operações serão deflagradas em momento oportuno a partir dos indícios colhidos nessa segunda fase”, destacou o delegado adjunto da Draco, Alisson Gomes.
Lavagem de Dinheiro - O delegado geral Marcus Rattacaso, explicou ainda a forma como as organizações criminosas agem para despistar os valores arrecadados por intermédio de práticas ilícitas.
Em continuidade aos trabalhos policiais, a Draco focou na desarticulação do grupo de Talvane e nas prisões de pessoas que ascenderiam ao cargo de chefia após a sua morte. De posse de todos os indícios, os investigadores da Draco, com o apoio dos departamentos Técnico Operacional (DTO), de Polícia Judiciária Especializada (DPJE) e de Polícia Judiciária do Interior Norte (DPJI Norte), realizaram a segunda fase da ‘Dominus’ em quatro cidades: Fortaleza, Amontada, Bela Cruz e Itapipoca. Entre os presos, está o atual chefe do grupo.

“A Operação teve como finalidade mapear o fluxo financeiro representado por Francisco Talvane, que movimentava uma quantia em dinheiro oriunda de crimes. Com a morte do chefe dessa organização criminosa, a Draco continuou as investigações para identificar a cadeia sucessória do grupo. Então, ontem, cumprimos os mandados de busca e apreensão em Fortaleza e na Região Norte, que resultaram nas apreensões de veículos de luxos dessa grande quantia em dinheiro e de outros bens”, ressalta o delegado geral da PCCE, Marcus Rattacaso.
As equipes apreenderam mais de R$ 265 mil em espécie, três veículos de alto valor no mercado – um deles blindado; duas pistolas calibre 380, munições, relógios de luxo, além de computadores, celulares e outros objetos. Em Fortaleza, foram cumpridas decisões judiciais nos bairros Meireles (AIS 1), Bom Jardim (AIS 2), Granja Lisboa (AIS 2) e Manoel Dias Branco (AIS 10).
“Um dos veículos de luxo era blindado, o que representava uma maior segurança para quem o utilizava, que é justamente a pessoa investigada por ser o sucessor de Talvane. Não declinaremos os nomes, por enquanto, porque os fatos ainda estão sob investigação da Draco. Mas certamente novas operações serão deflagradas em momento oportuno a partir dos indícios colhidos nessa segunda fase”, destacou o delegado adjunto da Draco, Alisson Gomes.

“A lavagem de dinheiro é feita de diversas formas por esses grupos. Seja por meio de automóveis de luxo e de patrimônios em geral, bem como a existência de dinheiro em espécie, como o apreendido durante a operação. Isso porque esses valores não deixam rastros contábeis”, informa Rattacaso.
A fala do delegado geral foi complementada pelo delegado Alisson Gomes, que destacou a importância da descapitalização da Orcrim e a reversão desses bens para as forças de segurança do Estado.
A fala do delegado geral foi complementada pelo delegado Alisson Gomes, que destacou a importância da descapitalização da Orcrim e a reversão desses bens para as forças de segurança do Estado.
“Apuramos os crimes violentos de autoria do grupo, mas também investigamos o viés financeiro da organização criminosa, focando em seu desmantelamento e na reversão desses valores aos órgãos de segurança pública. Ou seja, para que esses bens, que antes serviam ao crime, passem a ser utilizados em seu combate pelas Polícias cearenses”, pontua Alisson Gomes.
Denúncia - A população pode contribuir repassando informações que ajudem nas prisões e apreensões de criminosos. As denúncias podem ser feitas pelo 181, que é o número do Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS); ou para o número (85) 98969-0182, que é o WhatsApp da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). O sigilo e o anonimato são garantidos.


Com informações e fotos da Coordenadoria de Imprensa do Governo do Ceará.
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