O período menstrual afeta de diversas maneiras o cotidiano das mulheres e são muitas que sofrem com a falta de condições para garantir a higiene adequada durante o período menstrual.
A pobreza menstrual, como é chamada, afeta meninas e mulheres cisgênero e também homens trans. Trata-se da limitação de acesso a produtos para manter uma boa higiene no período da menstruação, também tem a ver com acesso à água e saneamento básico e à educação necessária para gerenciar sua higiene menstrual.
A vereadora Larissa Gaspar-PT (foto) protocolou na Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), o Projeto 'Menstruação Sem Tabu' que visa a distribuição de absorventes higiênicos e sustentáveis pela Prefeitura de Fortaleza para estudantes a partir do 5º ano do Ensino Fundamental da Rede Pública, pessoas acolhidas nas unidades e abrigos sob gestão do Município, em situação de vulnerabilidade, em situação de rua ou familiar de extrema pobreza. O projeto trata ainda da desoneração fiscal para diminuir o preço final de absorventes.
Dados - No Brasil não há nenhum levantamento oficial, porém uma pesquisa online feita pela Sempre Livre em 2018 com 9.062 brasileiras de 12 a 25 anos de idade revelou que, na faixa de 12 a 14 anos, 22% afirmam não ter acesso a produtos confiáveis relacionados à menstruação porque não têm dinheiro ou porque eles não são vendidos perto de casa.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU Mulheres), 12,5% das meninas e mulheres ao redor do mundo vivem na pobreza e o custo alto dos produtos de higiene as impede de acessar meios adequados e seguros.
A vereadora Larissa Gaspar-PT (foto) protocolou na Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), o Projeto 'Menstruação Sem Tabu' que visa a distribuição de absorventes higiênicos e sustentáveis pela Prefeitura de Fortaleza para estudantes a partir do 5º ano do Ensino Fundamental da Rede Pública, pessoas acolhidas nas unidades e abrigos sob gestão do Município, em situação de vulnerabilidade, em situação de rua ou familiar de extrema pobreza. O projeto trata ainda da desoneração fiscal para diminuir o preço final de absorventes.
Dados - No Brasil não há nenhum levantamento oficial, porém uma pesquisa online feita pela Sempre Livre em 2018 com 9.062 brasileiras de 12 a 25 anos de idade revelou que, na faixa de 12 a 14 anos, 22% afirmam não ter acesso a produtos confiáveis relacionados à menstruação porque não têm dinheiro ou porque eles não são vendidos perto de casa.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU Mulheres), 12,5% das meninas e mulheres ao redor do mundo vivem na pobreza e o custo alto dos produtos de higiene as impede de acessar meios adequados e seguros.
Por isso, muitas acabam usando folhas de jornal, sacolas plásticas, meias ou panos velhos para absorver o sangue, aumentando os riscos de infecção e colocando sua saúde em risco. Além disso, 1,25 bilhão de meninas e mulheres não têm acesso a banheiros seguros e privados e 526 milhões sequer tem banheiros disponíveis onde vivem.
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