Coordenado pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), Secretaria Executiva do Agronegócio, Prefeitura Municipal de Paramoti e Escritório Local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce) de Paramoti foi promovido o Dia de Campo sobre a Modernização da Cultura do Algodão (Cotonicultura) no Ceará.
Segundo o coordenador estadual do programa de modernização do Algodão, Euvaldo Bringel, a unidade experimental visitada nesta terça-feira na propriedade do produtor rural José Dantas, na Comunidade Castelo, Zona Rural de Paramoti, é uma realidade promissora para o setor, após décadas de estagnação por conta da Praga do Bicudo.
Negócio e Produção - Na opinião do presidente da Ematerce, Antônio Amorim, é fundamental uma mudança de mentalidade para os agricultores familiares tirarem melhor proveito de algumas oportunidades como esta da retomada da produção do Algodão.
O Dia de Campo teve a participação de técnicos, produtores, secretários municipais de agricultura, gestores, representantes de entidades como:
- Banco do Nordeste do Brasil (BNB).
- Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
- Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri).
- Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece).
- Ematerce.
O encontro visa discutir propostas, alternativas e caminhos para a revitalização dessa cultura no Estado, através da organização de produtores em várias regiões, financiamentos através do Banco do Nordeste, intercâmbios, incremento da comercialização e serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater).
Segundo o coordenador estadual do programa de modernização do Algodão, Euvaldo Bringel, a unidade experimental visitada nesta terça-feira na propriedade do produtor rural José Dantas, na Comunidade Castelo, Zona Rural de Paramoti, é uma realidade promissora para o setor, após décadas de estagnação por conta da Praga do Bicudo.
“Estamos trabalhando desde 2017 com o apoio técnico da Embrapa no compartilhamento de tecnologia de sementes, do Governo do Ceará com o investimento na promoção e organização do setor e já temos o projeto de expansão para além do Cariri, Apodi e Sertões do Quixeramobim e Inhamuns, onde temos os primeiros bons resultados”, explicou Euvaldo Bringel, que tem o Plano agora de adaptar e incrementar a produção voltada para a Agricultura Familiar.
No caso da propriedade do agricultor José Dantas, o resultado foi menor do que o esperado por conta de problemas no uso de um herbicida, o Glifosato, que foi aplicado fora do período ideal para o combate de ervas daninhas. Mesmo assim, a área, um pouco menor do que um hectare, teve um bom aproveitamento a partir do uso da semente 433 da Embrapa.
Para o pesquisador da Embrapa, Fábio Aquino de Albuquerque, o trabalho nas unidades experimentais têm sido importantes para entender todo o processo da cultivar do algodão, a necessidade da retirada de todo o Algodão após a colheita, o acompanhamento da chegada do bicudo, que pode desovar até 150 ovos de uma só vez, o combate correto à praga da lagarta e bicudo, o distanciamento ideal entre as plantas, são essenciais para o bom desenvolvimento da Cultura no Semiárido.
Nesta quarta-feira (12), a técnica da Ematerce e engenheira agrônoma Mara Alice finalizou os resultados da unidade experimental em Paramoti para as análises e posteriores novos investimentos. De acordo com a gerente executiva do BNB, Francisca Geane, a troca de conhecimento é crucial para o investimento neste projeto e o banco está presente para fazer o seu papel de impulsionar o desenvolvimento local e regional.
No caso da propriedade do agricultor José Dantas, o resultado foi menor do que o esperado por conta de problemas no uso de um herbicida, o Glifosato, que foi aplicado fora do período ideal para o combate de ervas daninhas. Mesmo assim, a área, um pouco menor do que um hectare, teve um bom aproveitamento a partir do uso da semente 433 da Embrapa.
Para o pesquisador da Embrapa, Fábio Aquino de Albuquerque, o trabalho nas unidades experimentais têm sido importantes para entender todo o processo da cultivar do algodão, a necessidade da retirada de todo o Algodão após a colheita, o acompanhamento da chegada do bicudo, que pode desovar até 150 ovos de uma só vez, o combate correto à praga da lagarta e bicudo, o distanciamento ideal entre as plantas, são essenciais para o bom desenvolvimento da Cultura no Semiárido.
Nesta quarta-feira (12), a técnica da Ematerce e engenheira agrônoma Mara Alice finalizou os resultados da unidade experimental em Paramoti para as análises e posteriores novos investimentos. De acordo com a gerente executiva do BNB, Francisca Geane, a troca de conhecimento é crucial para o investimento neste projeto e o banco está presente para fazer o seu papel de impulsionar o desenvolvimento local e regional.
Negócio e Produção - Na opinião do presidente da Ematerce, Antônio Amorim, é fundamental uma mudança de mentalidade para os agricultores familiares tirarem melhor proveito de algumas oportunidades como esta da retomada da produção do Algodão.
“Esta ocasião é muita oportuna para um aprendizado em vários sentidos, do modo de produção à comercialização passando pelo planejamento. Precisamos sair da fase da produção pela subsistência apenas. O produtor precisa pensar na produção como um negócio, que precisa ter lucro. Então, é preciso saber antes de tudo se o agricultor quer realmente produzir algodão e lidar com todos os compromissos que essa cultura exige. O algodão, como bem frisou o Euvaldo Bringel, tem demanda de compra na indústria têxtil, de alimentação e como óleo. Portanto, é um produto com comprador certo, diferente de outros segmentos que tem um comércio mais variável”, contextualizou Antônio Amorim.
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