A nova pesquisa do Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) divulgada, nesta quarta-feira (16), indica que alimentos básicos como arroz, feijão, óleo de soja e carne bovina subiram de forma considerável no mês de setembro. O arroz, por exemplo, saltou de R$ 3,79, no mês passado, para R$ 5,79 neste último levantamento, considerando o menor e o maior valor do produto. Um aumento de 52% em menos de 30 dias.
Quando analisado o preço do quilo do arroz, no início do ano, o produto apresenta uma alta de 96,9%, saindo de R$ 2,94, em janeiro, para R$ 5,79, em setembro. O Procon alerta que a elevação de preços, sem justa causa, é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor. A prática abusiva pode resultar em multa de até R$ 13 milhões.
Os preços de outros produtos também chamaram a atenção do Procon. O quilo do feijão carioca subiu de R$ 5,89 para R$ 7,99, entre agosto e setembro, ou seja, alta de 35%. O óleo de soja apresentou elevação de 62%, passando de R$ 4,29 para R$ 6,99 nos últimos dois meses. Já a carne bovina (coxão mole) saltou de R$ 27,99 para R$ 37,99, entre agosto e setembro. Uma elevação de 35%. Todas essas análises de elevação de preços levam em consideração o menor e o maior valor encontrado dos produtos das mesmas marcas.
A diretora do Procon Fortaleza, Cláudia Santos, explica que mesmo a pesquisa tendo caráter consultivo, de forma a orientar os consumidores sobre a prática de preços nos supermercados, o Procon está atento a práticas abusivas de elevação de preços sem justa causa, o que é proibido pelo Código de Defesa do Consumidor. "Nenhum fornecedor de produtos ou serviços pode se aproveitar de uma situação para elevar preços sem justificativa", esclareceu. A diretora diz que o Procon analisa a adoção de medidas cabíveis para coibir a elevação abusiva de preços.
Realizada na quinta (10) e sexta (11 de setembro), a pesquisa nos supermercados aponta ainda que a média dos 60 produtos de primeira necessidade, pesquisados mensalmente, subiu 1,15%, em relação ao mês anterior (agosto), quando a soma da média de todos os itens chegava a R$ 488,43 contra R$ 494,04 deste último levantamento.
A pesquisa é realizada com itens considerados de primeira necessidade e é dividida em itens de alimentação, carnes e aves, padaria, refrigerantes, frutas e verduras, higiene pessoal, limpeza doméstica e ainda cuidados e higiene infantil. Os preços são coletados, presencialmente.
Na análise por bairros, a Regional I e o Centro de Fortaleza concentram os preços mais elevados, enquanto que bairros das regionais II e IV apresentam os menores valores. O Procon ressalva que a média de preços por regional, por ser afetada, de acordo com a disponibilidade de produtos nos supermercados.
Como denunciar preços abusivos - Denúncias podem ser realizadas no Portal da Prefeitura de Fortaleza (www.fortaleza.ce.gov.br), no campo defesa do consumidor e, também, pelo aplicativo Procon Fortaleza e ainda pela Central de Atendimento ao Consumidor 151.
Quando analisado o preço do quilo do arroz, no início do ano, o produto apresenta uma alta de 96,9%, saindo de R$ 2,94, em janeiro, para R$ 5,79, em setembro. O Procon alerta que a elevação de preços, sem justa causa, é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor. A prática abusiva pode resultar em multa de até R$ 13 milhões.
Os preços de outros produtos também chamaram a atenção do Procon. O quilo do feijão carioca subiu de R$ 5,89 para R$ 7,99, entre agosto e setembro, ou seja, alta de 35%. O óleo de soja apresentou elevação de 62%, passando de R$ 4,29 para R$ 6,99 nos últimos dois meses. Já a carne bovina (coxão mole) saltou de R$ 27,99 para R$ 37,99, entre agosto e setembro. Uma elevação de 35%. Todas essas análises de elevação de preços levam em consideração o menor e o maior valor encontrado dos produtos das mesmas marcas.
A diretora do Procon Fortaleza, Cláudia Santos, explica que mesmo a pesquisa tendo caráter consultivo, de forma a orientar os consumidores sobre a prática de preços nos supermercados, o Procon está atento a práticas abusivas de elevação de preços sem justa causa, o que é proibido pelo Código de Defesa do Consumidor. "Nenhum fornecedor de produtos ou serviços pode se aproveitar de uma situação para elevar preços sem justificativa", esclareceu. A diretora diz que o Procon analisa a adoção de medidas cabíveis para coibir a elevação abusiva de preços.
Realizada na quinta (10) e sexta (11 de setembro), a pesquisa nos supermercados aponta ainda que a média dos 60 produtos de primeira necessidade, pesquisados mensalmente, subiu 1,15%, em relação ao mês anterior (agosto), quando a soma da média de todos os itens chegava a R$ 488,43 contra R$ 494,04 deste último levantamento.
A pesquisa é realizada com itens considerados de primeira necessidade e é dividida em itens de alimentação, carnes e aves, padaria, refrigerantes, frutas e verduras, higiene pessoal, limpeza doméstica e ainda cuidados e higiene infantil. Os preços são coletados, presencialmente.
Na análise por bairros, a Regional I e o Centro de Fortaleza concentram os preços mais elevados, enquanto que bairros das regionais II e IV apresentam os menores valores. O Procon ressalva que a média de preços por regional, por ser afetada, de acordo com a disponibilidade de produtos nos supermercados.
Preços por regionais
Regional | Preço médio total |
Regional I | R$ 564,25 |
Regional Centro | R$ 540,89 |
Regional V | R$ 539,94 |
Regional III | R$ 496,48 |
Regional VI | R$ 469,06 |
Regional II | R$ 455,00 |
Regional IV | R$ 339,96 |
Como denunciar preços abusivos - Denúncias podem ser realizadas no Portal da Prefeitura de Fortaleza (www.fortaleza.ce.gov.br), no campo defesa do consumidor e, também, pelo aplicativo Procon Fortaleza e ainda pela Central de Atendimento ao Consumidor 151.
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