Caminhando para a sua sétima edição, o Festival Internacional de Arte Urbana-Festival Concreto (fotos Janyfer Sousa) já traz frutos para Fortaleza e, em especial, à população do Jangurussu.
É que, junto às ações que já foram desenvolvidas, como pintura de mural com grafite, um grupo de 12 jovens está criando música com instrumentos produzidos a partir de sucata. Residentes do Complexo do Bairro, Residencial José Euclides Ferreira Gomes, a banda intitulou-se como 'Arte no bloco', em referência às residências. O grupo de percussão realiza ensaios semanais, às quartas e sextas-feiras, das 17 às 19 horas, em frente ao Centro Tecnológico do Jangurussu.
A apresentação da Banda 'Arte no Bloco' está prevista para a semana do evento, que ocorre de 20 e 28 de novembro. Essa é uma das novas ações que o Festival Concreto traz nesta edição.
A apresentação da Banda 'Arte no Bloco' está prevista para a semana do evento, que ocorre de 20 e 28 de novembro. Essa é uma das novas ações que o Festival Concreto traz nesta edição.
O artista visual e curador do evento, Narcélio Grud, ressalta as novidades e explica o processo de criação do grupo. Surgido a partir do resgate de tambores de lata de um ateliê de Grud, resultado de um projeto musical que durou 10 anos, ele complementa que “eles [jovens] já estão na quinta aula, já estão tirando um som, já está bem legal”, liderados por um artista local conhecido como 'Cicinho'.
Dentre as novas ações está a criação de uma Midiateca móvel, feita a partir da revitalização de um ônibus que data de 1984. Ele deve se transformar na plataforma, que busca ser múltipla, e será composta por Biblioteca, Gibiteca, Videoteca, Jogos, e outras ações.
Sobre o Festival Concreto - Na sua sétima edição, o projeto já apresentou mais de 600 artistas. Grafite, mobiliário urbano, bazares, oficinas, palestras, festas, muitos questionamentos e inúmeras criações as quais, utilizando-se do potencial arquitetônico da capital, objetivam criar um cenário novo para a Cidade.
Os propósitos se expandiram, assim como o Festival, cujos objetivos vão muito além de intervir, produzir e difundir a Arte Urbana. O Concreto visa também promover o diálogo com culturas diversas, bem como ampliar seu poder de voz no âmbito da Responsabilidade Social, trazendo para si esse compromisso, de forma crescente a cada edição. A parceria com o Suricate Seboso, mais forte nesta edição, é mais um passo nessa direção.
Tal qual os artistas, que precisam dialogar com a intensidade de luz na cidade do Sol e saber trabalhar com seus contrastes, o Festival Concreto lida com a adversidade constante da cidade e seus panoramas caóticos.
Os propósitos se expandiram, assim como o Festival, cujos objetivos vão muito além de intervir, produzir e difundir a Arte Urbana. O Concreto visa também promover o diálogo com culturas diversas, bem como ampliar seu poder de voz no âmbito da Responsabilidade Social, trazendo para si esse compromisso, de forma crescente a cada edição. A parceria com o Suricate Seboso, mais forte nesta edição, é mais um passo nessa direção.
Tal qual os artistas, que precisam dialogar com a intensidade de luz na cidade do Sol e saber trabalhar com seus contrastes, o Festival Concreto lida com a adversidade constante da cidade e seus panoramas caóticos.
O Concreto mostra a Arte Urbana como possibilidade de transformação social, capaz de traçar novos caminhos no processo de desenvolvimento, e progresso da civilização; transmitindo, através da criação e observação uma série de valores, tradições e ideologias que vem fortalecer, reformular e regenerar a identidade do lugar, demonstrando que mesmo num cenário por vezes hostil, a beleza urge em se sobrepor ao caos.
SERVIÇO
SERVIÇO
- Festival Concreto #7
- Renovação pela Arte: 12 jovens criam banda que produz instrumentos a partir da reutilização de sucata
- Todas as quartas e sextas-feiras, das 17 às 19 horas.
- Quadra 10 do Residencial José Euclides Ferreira Gomes, no Jangurussu, em frente ao Centro Tecnológico
Comentários
Postar um comentário