A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS) apura a atitude de uma policial civil, que agrediu a recepcionista Brenda Olímpia, da Pousada Jeri Village, na Praia de Jericoacoara, no Ceará, porque a funcionária exigiu que a inspetora respeitasse as regras sanitárias da Pousada de contra o Novo Coronavírus.
- Deixo claro que policiais acusados de atos ilícitos devem responder processo e, quando culpados, punidos segundo a Lei. Por isso existe no Ceará uma Controladoria de Disciplina independente. Desvios de conduta não serão tolerados. Bons policiais, a maioria, terão sempre meu apoio", destaca o governador do Ceará, Camilo Santana (PT).Nota da SSPDS - “Todas as circunstâncias do fato, bem como do atendimento prestado pelos profissionais de segurança acionados até o local são acompanhados pela pasta. Oitivas ocorreram nesta segunda-feira (12), na Delegacia Regional de Camocim”, destaca nota da SSPDS.
Nota da CGD - Por Nota, a Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) informou ter determinado a imediata apuração dos fatos na seara administrativa disciplinar.
Nota da Defesa - O advogado de defesa da inspetora de Fortaleza, Kaio Castro, que é coordenador do Núcleo Jurídico do Sindicato dos Policiais Civis do Ceará (Sinpol/CE), disse em nota que discorda da versão apresentada pela recepcionista;
- A policial ao tentar interromper a filmagem da funcionária teve o corpo agarrado por esta e acabou sendo jogada ao chão.
Ocorrência - A ocorrência foi na madrugada desta segunda-feira (12), quando a inspetora desrespeitava medidas preventivas da Covid-19 na Jeri Village, onde estava hospedada. A atitude da policial foi filmada por Brenda Olímpia, que teve seu celular quebrado e foi chamada de 'rapariga' pela inspetora por duas vezes.
No vídeo, que viralizou na Internet, a inspetora com um celular na mão circulava pelas áreas comuns da pousada sem uso da máscara individual de proteção e de biquíni, passou a agredir a funcionária.
A dona da Jeri Village, Antônia Maria de Sousa, informou que outros funcionários acionaram a Polícia Militar, mas os agentes de Segurança se recusaram a fazer o flagrante.
“Os policiais disseram que não iam levar ela na Delegacia e eu fui saber o porquê. Me disseram que se quisesse que a gente contratasse um táxi para ir até a delegacia. Ela (funcionária) chorava muito, estava muito machucada e o tenente muito alterado. O policial militar me jogou no chão e me chutou dizendo que não era meu empregado. Ainda pegou meu celular e jogou dentro da viatura. Nos humilhou muito”, denuncia Maria de Sousa.
Comentários
Postar um comentário