Entro no quarto dia na Praia da Baleia, em Itapipoca.
Estas mini-férias são para recarregar as baterias com a força do mar.
As águas oceânicas do Atlântico por aqui não estão muito para peixe. As jangadas têm voltado com pouco pescado. Daí os pescadores têm saído pouco e aproveitam para calafetar as embarcações.
Dia nublado com marés baixas. A mais alta deu na madrugada pouco mais de um metro.
Aliás, a Baleia nunca foi uma praia com altas ondas.
Mas tem o Altas Horas - Restaurante e Pousada com bons serviços, mas com caranguejos pequenos, até porque o mangue daqui é também pequeno.
Por falar em crustáceos, a Lagosta está no período do defeso e por isso escassa na Baleia.
Lembro em uma das primeiras férias por aqui cai na besteira de pescar um siri com a mão, num córrego que até hoje tem em frente nossa casa.
Para quê!
O bicho com sua pata afiada fez um rasgo na minha mão direita.
Pesquei e depois ainda fui comer o tal Siri.
Não deu outra: fiquei todo empolado - cheio de manchas.
Nunca mais pesco nem como Siri.
A temperatura da madrugada com chuvinha fina deu nesta segunda-feira (25 de janeiro de 2021) 26 graus.
O sol nasceu por volta das cinco da manhã.
As algas aqui não são tão aproveitadas como nas praias do Trairi. Um desperdício.
Os morros da Baleia são cobertos com vegetação, mas os ventos mesmo assim acabam movendo lentamente os morros.
Tem casas nas colinas.
O está faltando na Baleia é um Mercado dos Peixes, a exemplo do que tem em Fortaleza (Beira-Mar e Barra do Ceará).
A Colônia de Pescadores Z-3 bem que poderia reivindicar ao prefeito de Itapipoca, Felipe Pinheiro (PT).
Aliás a Baleia já merecia um posto da Enel-Ceará, uma vez que constantemente tem queda de energia elétrica.
Aqui tem empreendimento imobiliário iniciado que acabou sendo embargado.
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