Estima-se que cerca de 1 milhão de pessoas são afetadas pelo Glaucoma no Brasil (foto Felipe Toscano)
Diante do grande número de pessoas que são vítimas da doença e por conta do Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, celebrado em 26 de maio, Giuliano ressalta a importância da consulta oftalmológica, com objetivo de diagnosticar o problema precocemente.
A doença surge da elevação da pressão intraocular não tratada, que pode aumentar se o sistema de drenagem dos olhos não estiver funcionando de forma eficiente.
- Silenciosa e sem sintomas aparentes, muitas pessoas só buscam um diagnóstico quando o glaucoma está em seu estágio mais avançado, com a perda da visão periférica”, pondera o médico oftalmologista e membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), Giuliano Veras.
Diante do grande número de pessoas que são vítimas da doença e por conta do Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, celebrado em 26 de maio, Giuliano ressalta a importância da consulta oftalmológica, com objetivo de diagnosticar o problema precocemente.
- Todas as pessoas devem submeter-se a exames oftalmológicos. Isso vale para diagnosticar não só o glaucoma, mas também para manter a saúde ocular em dia. Em linhas gerais, a recomendação é anual, mas com o aparecimento de outras complicações, a orientação é buscar um acompanhamento regular”.
Glaucoma e a pandemia - Com a covid-19, diversos relatos e pesquisas têm identificado sequelas na saúde de pacientes curados. Dentre elas o desenvolvimento de Glaucoma. De acordo com um estudo realizado por cientistas de Wuhan, na China, e divulgado na revista Jama Ophthalmology, foi detectada uma proteína reguladora do novo coronavírus nos olhos de uma paciente curada.
Exames realizados nela demonstraram um aumento considerável e perigoso na pressão do humor aquoso, que chegou a 50 mmHg, quando o ideal é até 22 mmHg. O diagnóstico foi de glaucoma agudo de ângulo fechado.
Giuliano Veras destaca que acompanha os estudos e casos publicados sobre a ligação da covid-19 com o desenvolvimento do glaucoma. No entanto, avalia que não existem comprovações se o quadro de glaucoma se desenvolveu por conta do vírus ou do tratamento.
Glaucoma e a pandemia - Com a covid-19, diversos relatos e pesquisas têm identificado sequelas na saúde de pacientes curados. Dentre elas o desenvolvimento de Glaucoma. De acordo com um estudo realizado por cientistas de Wuhan, na China, e divulgado na revista Jama Ophthalmology, foi detectada uma proteína reguladora do novo coronavírus nos olhos de uma paciente curada.
Exames realizados nela demonstraram um aumento considerável e perigoso na pressão do humor aquoso, que chegou a 50 mmHg, quando o ideal é até 22 mmHg. O diagnóstico foi de glaucoma agudo de ângulo fechado.
Giuliano Veras destaca que acompanha os estudos e casos publicados sobre a ligação da covid-19 com o desenvolvimento do glaucoma. No entanto, avalia que não existem comprovações se o quadro de glaucoma se desenvolveu por conta do vírus ou do tratamento.
- Em internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), pelo quadro mais crítico do paciente, por exemplo, é feito o uso de corticoide para combater a infecção com doses mais elevadas. Então existe uma lacuna quanto a isso, se o quadro de Glaucoma se desenvolve por conta do vírus ou do tratamento”.
Automedicação - Outra preocupação do oftalmologista é quanto a automedicação da população brasileira. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), cerca de 79% dos brasileiros possuem o hábito de se automedicar no dia a dia.
Entre os medicamentos mais usados sem orientação médica, estão os colírios, que podem causar glaucoma.
Automedicação - Outra preocupação do oftalmologista é quanto a automedicação da população brasileira. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), cerca de 79% dos brasileiros possuem o hábito de se automedicar no dia a dia.
Entre os medicamentos mais usados sem orientação médica, estão os colírios, que podem causar glaucoma.
- Em sua fórmula, os colírios contêm corticóides que podem causar efeitos adversos, principalmente quando usados por tempo prolongado ou sem seguir a recomendação de um oftalmologista”, alerta Giuliano Veras.
Usar o medicamento sem antes passar por um oftalmologista, que é o responsável por indicar o melhor tipo e a dosagem correta, pode ocasionar outra doença. Trata-se da catarata, conhecida popularmente como o embaçamento da visão.
Usar o medicamento sem antes passar por um oftalmologista, que é o responsável por indicar o melhor tipo e a dosagem correta, pode ocasionar outra doença. Trata-se da catarata, conhecida popularmente como o embaçamento da visão.
Além dessas, existem outras milhares de doenças oculares. Por tanto, o importante é diagnosticar precocemente, que é possível com a ida regular ao oftalmologista", conclui o médico Giuliano Veras.
Comentários
Postar um comentário