Nos meses de março, abril e maio de 2021, a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) concedeu R$ 56 milhões em isenções tarifárias. Em cada um dos meses, cerca de 600 mil imóveis residenciais e comerciais no Ceará foram beneficiados. As isenções fazem parte de um pacote de medidas para auxiliar a população durante o segundo ano de pandemia.
As isenções residenciais foram concedidas nos meses de abril e maio para imóveis do tipo básico com consumo mensal de até 10 metros cúbicos de água e somaram cerca de R$ 52 milhões. O benefício foi concedido principalmente para o consumo de água e esgoto, somando o total de R$ 29,4 milhões. Já em relação à tarifa de contingência, a isenção foi de R$ 18,1 milhões.
Já em relação aos imóveis comerciais, a medida foi concedida ao setor de bares, restaurantes e alimentação fora do lar. Nos meses de março, abril e maio, o benefício aos comerciantes somou o montante de R$ 4,4 milhões. Desses valores, R$ 2,8 milhões foram referentes à quitação de dívidas ou devolução de valores, R$ 1,1 milhão foi relacionado ao consumo de água e esgoto, R$ 122 mil de tarifa de contingência, e o restante referente a serviços.
De acordo com o superintendente comercial da companhia, Agostinho Moreira, a concessão dos benefícios foi importante para auxiliar as famílias e os comércios mais afetados pela pandemia.
- Muitos comerciantes tiveram suas atividades comprometidas e essa ajuda foi fundamental para contribuir para a superação da crise”, pontua.
A iniciativa faz parte do pacote de medidas do Governo do Ceará, aplicadas pela Cagece, para auxiliar a população durante o segundo ano de pandemia. Somente em 2020, quando foram estabelecidas as primeiras isenções, mais de 1,8 milhão de faturas foram isentas do pagamento das tarifas de água e esgoto para imóveis tipo básico e mais 1 milhão isentas da tarifa de contingência.
- Só para se ter uma ideia, foram concedidos mais de R$ 100 milhões de reais em benefícios para essa população. E isso foi fundamental para que os mais afetados conseguissem passar por esse momento de pandemia. Esta medida foi renovada em 2021 e, devido à urgência na implementação de ações para o comércio, neste segundo momento incluímos o setor de alimentação fora do lar”, completa Agostinho Moreira.
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