Morreu neste domingo (27 de junho) o jornalista Artur Oscar Moreira Xexéo, aos 69 anos, vítima de um câncer-linfoma descoberto há 15 dias. Ele estava internado na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro. Na última sexta-feira (25) teve uma parada cardíaca. Xexéo trabalhou por mais de 40 anos no Jornal do Brasil, Veja, IstoÉ, O Globo, CBN e Globo News. Deixa seu companheiro de 30 anos, Paulo Severo.
- Deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) - Acabei de receber a notícia do falecimento do escritor e jornalista Artur Xexéo aos 69 anos. Bastante respeitado e querido, ele foi vítima de um linfoma. Descanse em paz!
- Mílton Jung - Pô, Xexeo! Faz isso com a gente, não! Volta, vai. Eu sei que as coisas estão chatas por aqui. Não me deixa agora. Preciso muito das suas palavras, do seu carinho, das suas crônicas. Perde o nosso PIB-Produto Intelectual Bruto".
- Grazi Albuquerque - A morte de Artur Xexéu me dá um misto de sensações. Lembro dele falando da Hebe, que foi seu objeto de estudo e lembro de um livro chamado "A noite da madrinha" do Sergio Miceli. Um dos primeiros livros de estudos de recepção, por assim dizer, do Brasil. Um olhar curioso. Esse momento de dor está fazendo o Brasil perder a curiosidade e a leveza sobre si. É tanta certeza, tanta violência. Vozes como a do Xexéu que tantas vezes escutei na CBN tinham essa escuta que não era raivosa e olhava os entremeios. Uma pena. Uma pena mesmo".
- Cristiana Lôbo - Tristíssima com a morte do Artur Xexéu. Perdemos não só um colega, mas um amigo generoso que fará muita falta. Referência na área de cultura, com seus livros e comentários na Globonews".
- Míriam Leitão - Estou em choque, numa tristeza imensa. Trabalhei com Artur Xexéo desde meados dos anos 1980. No JB, no Globo, na Globonews. Elegante, inteligente, culto, divertido, amigo. Que perda!
- G-1 - Entre os seus livros estão "Janete Clair: a usineira de sonhos", "O torcedor acidental (crônicas)" e "Hebe, a biografia". Colunista do jornal "O Globo" e comentarista da GloboNews, ele também teve passagens por "Veja" e "Jornal do Brasil". Desde 2015, participava da transmissão do Oscar na Globo. Também ficou conhecido no Rádio. Na CBN, estreou ao lado de Carlos Heitor Cony como comentarista. "Tudo que eu faço, o que eu edito, o que eu escrevo, é em nome do leitor. Então eu acho que ele tem o direito de reivindicar, de gostar, de não gostar, de reclamar, de escrever, de se colocar, de se posicionar, eu gosto de participar dessa troca", afirmou, durante uma das várias entrevistas concedidas na carreira. Quando jovem, Xexéo chegou a iniciar um curso de engenharia, mas desistiu sem concluir. Aí, entrou em comunicação social, em jornalismo. Mas só no terceiro ano de faculdade ele criou gosto pela profissão. “Já no terceiro ano de faculdade, aí eu gostei, comecei a achar aquele mundo interessante, aquele mundo fascinante, mas tudo teoricamente, não era nada prática”, disse, em entrevista.
Marcio Gomes-JB - Notícia improvável fecha este domingo (27). Morreu Artur Xexéo, um grande companheiro de redação no JORNAL DO BRASIL, onde brilhou editando por muitos anos o Caderno B e a Revista Domingo. Fez o mesmo no Segundo Caderno, de "O Globo", e logo a TV quis aproveitar toda aquela cultura geral que ele mostrou por tanto tempo na Globo News, ao lado da Maria Beltrão, e na cadeira vitalícia de comentarista da premiação do Oscar. Xexéo era a personificação da elegância. Tendo descoberto um câncer recentemente, estava em tratamento e, na última sexta, foi internado no Rio para olhar de perto uma indisposição própria dos fortes medicamentos. Uma parada cardíaca abreviou seu sofrimento, despertando o nosso. Xexéo merece um caderno especial, ou, no nosso caso, um "hotsite" todo dele, com seus textos inesquecíveis e sua história. Mas o tempo exíguo e o galopar das horas nos impedem, neste momento. Fica a promessa do "hotsite".
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