O Sindicato Adufc lamenta, profundamente, a morte da professora Mirtes Mirian Amorim Maciel, que partiu nesta terça-feira (13 de julho), aos 79 anos, vítima de metástase ocasionada por neoplasia contra a qual lutava há um ano.
Docente aposentada do Departamento de Filosofia da Universidade Federal do Ceará (UFC), ela atuou na Diretoria deste sindicato por seis gestões, ocupando diferentes cargos, entre os quais o de presidente no biênio 2003-2005.
Mirtes era graduada em Filosofia pela UFC e, na mesma área, tinha mestrado pela Universidade de Poitiers e doutorado pela Universidade de São Paulo (USP). Também fez pós-doutorado na École des Hautes Études en Sciences Sociales, na França. Dedicou-se ao campo da Filosofia Política, com especialidade em política, democracia e imaginário. Enquanto filósofa, foi estudiosa do pensamento de Castoriadis.
A docente, que era natural de Manaus, onde nasceu em 25 de fevereiro de 1942, deixa o legado da dedicação à luta sindical e, como diretora da Adufc, empreendeu esforços para a construção e o fortalecimento deste sindicato desde a sua fundação.
Mirtes era graduada em Filosofia pela UFC e, na mesma área, tinha mestrado pela Universidade de Poitiers e doutorado pela Universidade de São Paulo (USP). Também fez pós-doutorado na École des Hautes Études en Sciences Sociales, na França. Dedicou-se ao campo da Filosofia Política, com especialidade em política, democracia e imaginário. Enquanto filósofa, foi estudiosa do pensamento de Castoriadis.
A docente, que era natural de Manaus, onde nasceu em 25 de fevereiro de 1942, deixa o legado da dedicação à luta sindical e, como diretora da Adufc, empreendeu esforços para a construção e o fortalecimento deste sindicato desde a sua fundação.
Citada por colegas como firme na postura política, a trajetória de Mirtes Amorim é reconhecida pelo apreço à democracia e transparência e pela intensa participação na vida sindical e nos debates em defesa da Universidade.
Neste momento de grande dor, a Adufc presta solidariedade à família da professora Mirtes Amorim e aos amigos e ex-alunos que com ela partilharam experiências na universidade, no sindicato e nas lutas cotidianas.
Antônio Carlos Freitas Souza - Que tristeza. Professora Mirtes Amorim, pra sempre na parede da memória e nas memórias dos sonhos mais utópicos e generosos. Primeira viagem que fiz para uma atividade política. Foi um encontro de Articulação em Belo Horizonte. Fui eleito delegado, a força da juventude. Antônio Pereira e Keginaldo Almeida foram decisivos nessa empreitada, eu um menino véi, Ana do Lagamar tinha assumido o mandato de vereadora, foi decisiva na passagem aérea, Cilene Ribeiro ( de saudosa memória) da Fenaetur, Messias Moreira da Silva ajudou muito, enfim consegui ir, foi minha primeira viagem de avião. A delegação, professora da UFC Mirtes Amorim, Mario Mamede na época deputado, Luiz Carlos dirigente da Executiva Estadual do PT e Ilário Marques deputado e dirigente nacional do PT (que não pôde ir a Belo Horizonte). Foi incrível. Lula, Gushiken, Zé Dirceu, Valter Pomar e óbvio, Mirtes, conversamos muito, inteligentíssima, coçava a cabeça ao se emocionar, empolgar na fala. Já a conhecia dos encontros e debates, e naqueles dias passeia a admirar mais ainda. Depois ondas e vindas na militância, mas nunca mais, aquela energia, aquele olhar sincero e marcante de compromisso com um mundo novo, saiu da minha mente. Hoje de surpresa fui pego, não sabia da sua luta contra essa doença maltratante e cruel, mas a sua voz rouca, única, inconfundível, nunca, nunca mais sairá do tímpano das lembranças e na parede da memória ficarão esses momentos que fazem nossas vidas enormes, se somadas a momentos aparentemente singelos, mas que cravam fundo nossa parede da memória. Mirtes Amorim! Presente! Inevitável uma lágrima, várias não rolarem, o que seria a vida sem as pessoas que fazem do caminhar um belo canto utópico do mundo novo que se faz presente em nossa luta por uma nova sociedade? Nada, absolutamente nada".
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