Jornalista Marina Alves - Eu sabia que o transplante seria a etapa mais difícil do tratamento. Mas foi só passando por ele, dia após dia, que entendi a complexidade e a luta do corpo pra aceitar a nova medula.
Cada um reage de um jeito, claro. No meu caso, com doadora 50% compatível, se tornou ainda mais difícil. Tive muitas reações às fortes quimioterapias, e as taxas zeradas deram espaço à doenças oportunistas. Uma infecção na garganta/esôfago, por exemplo, me fez passar cerca de 20 dias sem engolir nada. Sonhava com um copo d’água.
Fui pra ventilação mecânica, vomitei sangue e supliquei o fim daquele sofrimento (sem chorar por causa da dor). Foram 47 dias de internação.
E EU VENCI!
A luta ainda não terminou. São muitas medicações, exames, consultas e isolamento até começar a tomar todas as vacinas. Mas me sinto pronta para mais uma vitória. E o principal: Valorizando (ainda mais) as coisas “simples” da vida!
Obrigada à todos que rezaram pela minha saúde. Aos profissionais incríveis que cuidaram de mim e continuam zelando pelo meu bem estar como anjos. Obrigada aos meus amores @leandro.rabeloa e @scolcacau, que não largaram a minha mão 1 segundo.
HOJE EU SÓ POSSO DIZER: GRATIDÃO!
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