Inédito no país, o processo conta com trabalho minucioso de pesquisa e mapeamento dos grupos em atividade e deve ser concluído em dez meses
Ao longo dos próximos dez meses, duas equipes farão visitas aos grupos em atividade para um trabalho minucioso de pesquisa e mapeamento, com entrevistas e acompanhamento de ensaios. Ao fim da etapa, será produzido um dossiê das Quadrilhas Juninas, com informações importantes, registros fotográficos e um Plano de Salvaguarda, com atividades, estratégias e ações para resguardar e incentivar a manifestação cultural.
Em paralelo, dez profissionais também atuarão na revalidação de bens já registrados, como a Festa de São Pedro do Mucuripe, a Igreja de São Pedro dos Pescadores e a Farmácia Oswaldo Cruz, no intuito de registrar mudanças ocorridas nos últimos dez anos.
De acordo com a gerente da Célula de Gestão do Patrimônio Imaterial de Fortaleza, Graça Martins, o registro será um grande presente para a Cultura da capital. “Até o momento, não há uma cidade no Brasil que tenha reconhecido a quadrilha como Patrimônio Imaterial e esse será um legado incalculável para as próximas gerações ", comemora Graça Martins.
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