A jornalista, pesquisadora e ativista dos direitos humanos Dediane Souza será a madrinha da XXIII Parada pela Diversidade Sexual do Ceará, que acontecerá na avenida Beira Mar, em Fortaleza, em 30 de junho. Figura importante no movimento LGBTQIAPN+ brasileiro, a travesti cearense foi escolhida por representantes de diversas organizações apoiadoras da marcha.
A aclamação de Dediane Souza (foto) acontece no ano no qual ela completa duas décadas de contribuição com a Parada. Ela ajuda a construir o evento desde 2005, quando tinha apenas 17 anos. Em 2008, tornou-se assistente de coordenação, assumindo a coordenação em 2009. Desde então, esteve à frente de todas as edições.
Já são, portanto, 14 anos atuando como uma das promotoras da Parada e outros seis anos na condição de colaboradora.
A aclamação de Dediane Souza (foto) acontece no ano no qual ela completa duas décadas de contribuição com a Parada. Ela ajuda a construir o evento desde 2005, quando tinha apenas 17 anos. Em 2008, tornou-se assistente de coordenação, assumindo a coordenação em 2009. Desde então, esteve à frente de todas as edições.
Já são, portanto, 14 anos atuando como uma das promotoras da Parada e outros seis anos na condição de colaboradora.
- Ser aclamada madrinha da Parada é um ato de reconhecimento público do meu envolvimento afetivo e político com o evento. Foram muitos anos de dedicação, desafios, afetos e muita fechação. Porque ocupar as ruas é um ato político para a nossa sobrevivência. Nosso país é o que mais mata pessoas trans e travestis no mundo há 14 anos consecutivos! Não reivindicar melhorias não é uma opção”, sintetiza a jornalista.
A escolha dela representa também uma homenagem ao Grupo de Resistência Asa Branca (Grab), entidade que promove a Parada desde a primeira edição, em 1999, da qual Dediane é hoje vice-presidenta licenciada e que em 2024 completa 35 anos de existência.
- A Dediane é uma grande referência para o movimento LGBTQIAPN+. Alguém que construiu a Parada até quando estava morando fora do Ceará. Ou seja: há um compromisso público dela com a pauta e isso precisa ser reconhecido. Porque a Parada também é construção de memória. É luta por um futuro melhor para todes, mas é respeito à história”, pontua a presidenta do Grab, Dary Bezerra.
A PARADA: Neste ano, a Parada pela Diversidade Sexual do Ceará tem como tema “Radicalizar para existir; votar para ocupar”, e politiza ainda mais a pauta LGBTQIAPN+, visto que 2024 é um ano eleitoral. A expectativa é de que a marcha leve um milhão de pessoas à avenida Beira Mar. O evento é o maior do gênero no Nordeste e um dos maiores do Brasil.
PERFIL: Dediane Souza tem 35 anos e é natural de Santana do Acaraú (CE). Integra o Grab desde 2008. Já foi gestora de políticas públicas para a população LGBTQIAPN+ em Fortaleza e em São Paulo, e hoje é coordenadora de diversidade na Secretaria da Cultura do Ceará (Secult). Jornalista de formação, é mestra em Antropologia e cursa doutorado na área.
A escolha dela representa também uma homenagem ao Grupo de Resistência Asa Branca (Grab), entidade que promove a Parada desde a primeira edição, em 1999, da qual Dediane é hoje vice-presidenta licenciada e que em 2024 completa 35 anos de existência.
- A Dediane é uma grande referência para o movimento LGBTQIAPN+. Alguém que construiu a Parada até quando estava morando fora do Ceará. Ou seja: há um compromisso público dela com a pauta e isso precisa ser reconhecido. Porque a Parada também é construção de memória. É luta por um futuro melhor para todes, mas é respeito à história”, pontua a presidenta do Grab, Dary Bezerra.
A PARADA: Neste ano, a Parada pela Diversidade Sexual do Ceará tem como tema “Radicalizar para existir; votar para ocupar”, e politiza ainda mais a pauta LGBTQIAPN+, visto que 2024 é um ano eleitoral. A expectativa é de que a marcha leve um milhão de pessoas à avenida Beira Mar. O evento é o maior do gênero no Nordeste e um dos maiores do Brasil.
PERFIL: Dediane Souza tem 35 anos e é natural de Santana do Acaraú (CE). Integra o Grab desde 2008. Já foi gestora de políticas públicas para a população LGBTQIAPN+ em Fortaleza e em São Paulo, e hoje é coordenadora de diversidade na Secretaria da Cultura do Ceará (Secult). Jornalista de formação, é mestra em Antropologia e cursa doutorado na área.
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