O programa de microcrédito urbano do Banco do Nordeste, Crediamigo, acaba de lançar uma série de vantagens para micro e pequenos empreendedores interessados em crédito produtivo. O pacote de medidas inclui redução de juros em todas as linhas de empréstimo, além de aumento de limite de crédito e diminuição da Taxa de Abertura de Crédito (TAC) para algumas modalidades.
O objetivo é contratar, até o final do ano, 570 mil operações no âmbito do Programa Nacional de Microcrédito (Crescer). Este número representa quase 80% da meta estabelecida pelo Governo Federal para todos os bancos públicos, o que mantém o Crediamigo como maior programa de microcrédito produtivo do País.
Juros mais baixos
Com as mudanças, as linhas de crédito Giro Popular Solidário, Crediamigo Comunidade e Investimento Fixo, cujas taxas de juros variavam entre 0,99% e 2,95% a.m, terão juros mensais de apenas 0,64% (ver quadro abaixo). Para essas modalidades de empréstimo, a TAC também baixou, de 3% para 1%.
O limite máximo de crédito para o Giro Popular Solidário, destinado a grupos com três a dez integrantes, dobrou e é agora de R$ 2 mil.
As linhas Giro Individual e Giro Solidário superior a R$ 2,1 mil, que ofereciam juros de até 3% a.m, também sofreram redução de taxas, passando a operar com o percentual de 1,2% a.m.
De acordo com a superintendente de Microfinança Urbana e MPE do Banco do Nordeste, Anadete Torres, a prática de reduzir juros para os empreendedores de mais baixa renda faz parte da política do Crediamigo. “Estamos sempre procurando aumentar nossa produtividade e reduzir custos para oferecermos taxas mais baixas a nossos clientes. Com o aporte do Governo Federal, por meio do Crescer, essa iniciativa foi impulsionada”, afirma.
Sobre o Crescer
Operacionalizado inicialmente pelos bancos públicos - Banco do Nordeste, Banco do Brasil, Caixa Econômica e Banco da Amazônia – o Crescer oferece crédito a empreendedores com renda anual de até R$ 120 mil.
O limite máximo dos empréstimos é de R$ 15 mil e prazos para pagamento de 12 meses em se tratando de operação de capital de giro e 36 meses para investimento. Para subsidiar a redução dos juros, o Governo Federal assegura aos bancos públicos o aporte de até R$ 500 milhões anuais por meio do Programa.
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