"Tenho dado minha modesta contribuição ao publicar dois artigos nas duas primeiras edições da revistas editada pela nossa Academia Cearense de Engenharia.
O primeiro, intitulado CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS E ATUAIS SOBRE O PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO, publicado no VOL. 02 Nº 01, de janeiro/junho de 2017 no qual destaco a importância do DNOCS na viabilização do Projeto de Integração do Rio São Francisco, antecipando esta discussão para a década de 1970 na realização de dois SEMINÁRIOS em sua sede, em Fortaleza, reunindo todas as instituições ligadas à questão dos recursos hídricos no Brasil.
Neste artigo, fácil é perceber que a concepção desse empreendimento, nascido e guardado nos escaninhos do DNOCS, sofreu profundas modificações, “ressaltado o aproveitamento da infraestrutura hídrica existente já realizada pelo DNOCS”. No meu entendimento tais modificações com forte tendência ao faraonismo, a partir da absurda e desnecessária vazão projetada para ser retirada do Rio São Francisco, de 127 mestyros cúbicos por segundo.
O segundo, na edição de julho/dezembro de 2017, intitulado OS DESAFIOS DA CONQUISTA DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO, no qual destaco a importância do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas-DNOCS ao dizer que "o Nordeste brasileiro cresceu e se desenvolveu graças ao DNOCS".
Alguém ousa contestar esta pura, crua e nua verdade? Quero também me referir ao artigo anexo, intitulado FAÇA-SE A ÁGUA, publicado nesta semana no Blog da Academia Cearense de Literatura e Jornalismo e ao artigo A VERDADE TARDA, MAS NÃO FALTA, publicado no jornal O Povo, no qual eu, depois de mais de 30 anos de discussão, desmascaro a farsa do Açude Castanhão, que desorganizou e desmantelou o excelente planejamento hídrico do Vale do Rio Jaguaribe, elaborado pelo DNOCS na década de 1950 no qual era prevista, não só a Barragem do Castanheiro, no Rio Salgado, como a de Aurora na mesma exuberante bacia hidrográfica, considerada “a caixa d´água” do Estado Ceará.
Nesse planejamento, o DNOCS denominava os Açudes, Orós, Banabuiú e Castanheiro de “Barragens Chaves” ou “Barragens Mães” do vale do Rio Jaguaribe. Mas nunca é tarde demais para corrigir os erros do passado, mesmo admitindo-se os enormes e irreversíveis gastos inúteis com obras desnecessárias, sem o devido e adequados planejamento.
Engenheiro Cássio Borges".
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