Neste domingo (20), o mercado mais antigo de Fortaleza, o São Sebastião completa 149 anos e comemora 22 anos desde, que foi renomeado oficialmente em homenagem ao santo. Pelo período dos anos 1970, 1980 e 1990 foi batizado de Mercado Paula Pessoa. O Mercado São Sebastião foi fundado em 20 de janeiro de 1870.
O Mercado São Sebastião conta, atualmente, com cerca de 2.500 trabalhadores, entre permissionários, funcionários e outros empregos, diretos e indiretos.
O Mercado São Sebastião, reformado e inaugurado em 1997, celebrou seu aniversário neste domingo (20) com uma programação, que teve torneio esportivo, missa, café da manhã (foto Divulgação) e sorteio de uma moto. O Mercado São Sebastião é um equipamento público municipal administrado pelo Sindicato do Comercio Varejista de Frutas e Verduras de Fortaleza (Sincofrutas), por outorga concedida pela Prefeitura de Fortaleza. Desde 1997, o novo Mercado São Sebastião está instalado no espaço ao redor da Praça Paula Pessoa, na Rua General Clarindo de Queiroz, 1745. O projeto, do arquiteto Fausto Nilo, foi realizado em reforma nos anos 1990.
Segundo o atual administrador, Firmo Bezerra, aproximadamente 57 mil pessoas passam pelo São Sebastião durante a semana. "Transitam pelo mercado, por dia, em torno de quatro a cinco mil pessoas de segunda a quinta-feira. Na sexta-feira, são cerca de sete mil pessoas. E nos fins de semana, temos os picos de dez a quinze mil pessoas por dia", informa.
MEU COMEÇO - Trabalhei no Mercado São Sebastião, quando ele ainda era Mercado Paula Pessoa, nos anos 1970 e 1980 (foto Julio Saraiva Leão). Passei minha infância e adolescência pelos boxes do São Sebastião, principalmente entre os pavilhões um, dois, três, seis e cooperativas agrícolas. O pavilhão seis era das bananas. O três era da Administração, onde meu pai (Hildeberto Carneiro de Castro) foi administrador por anos na década de 1970. O pavilhão um era das carnes e das mercearias, como a do Seu Araújo (pai do jornalista Nicolau Araújo). Nos pavilhões (quatro e cinco) das cooperativas agrícolas tinha os pontos de merenda das donas Luzanira (minha mãe) de Terezinha (mãe do jornalista Paulo César Castro). Já o pavilhão dois era dos pontos de merenda, artesanato e roupas. E tinha ainda o ferro velho.
Foi ali no São Sebastião que vendi jornais (Correio do Ceará, Unitário, O Povo, O Estado e Tribuna do Ceará). Também ali carreguei compras dos fregueses e acordava cedo para despachar no ponto de merenda de dona Luzanira. Tempos de aprendizado para vida...
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