A cearense Arco Platform Limited fechou acordo para comprar o Sistema Positivo de Ensino por R$ 1,65 bilhão, informaram as companhias em notas nesta terça-feira (7).
O Sistema Positivo tem 695 mil estudantes e quase 3.400 escolas parceiras em mais de 1.500 cidades do País, destaca o Positivo em comunicado ao mercado.
Do valor da aquisição, a Arco vai pagar 50% no momento do fechamento da transação. O restante será pago ao longo de cinco anos, segundo comunicado. Não haverá pagamentos em 2020, 10% serão quitados em 2021 e 2022 e 15% em 2023 e 2024. Os valores estão sujeitos a correção pelo CDI.
Os grupos brasileiros de Educação Estácio (SA:ESTC3) e Ser Educacional (SA:SEER3) disputavam a compra dos ativos na área da Positivo, publicou a Reuters em 2018. Na época, fontes afirmaram que o grupo Positivo considerava a venda dos ativos de Educação como opção a uma oferta inicial de ações
POSITIVO - "Sempre acreditamos que a paixão por educação é essencial para construir um projeto bem-sucedido no longo prazo. Estamos confiantes que a Arco possui o mesmo propósito e continuará a promover Educação de qualidade para os milhares de alunos do Positivo no futuro”, destaca em nota o CEO do Sistema de Ensino Positivo, Lucas Guimarães.
ARCO - “O Sistema Positivo é uma das mais tradicionais marcas da Educação brasileira, com quarenta anos de atuação pautada na qualidade e seriedade. Para nós, é uma honra ter a possibilidade dar continuidade este trabalho”, revela em nota o CEO da Arco Educação, Ari de Sá Neto (foto).
Ari Neto defende a tecnologia como elemento importante para oferecer educação de qualidade. “Pretendemos investir de forma relevante nas soluções oferecidas pelo Sistema Positivo, com objetivo de impactar na aprendizagem dos alunos”.
Com a aquisição do Positivo, a Arco Educação ganha em escala e passa a atender a 4,8 mil escolas e mais de 1,2 milhão de estudantes.
O Sistema Positivo tem 695 mil estudantes e quase 3.400 escolas parceiras em mais de 1.500 cidades do País, destaca o Positivo em comunicado ao mercado.
Do valor da aquisição, a Arco vai pagar 50% no momento do fechamento da transação. O restante será pago ao longo de cinco anos, segundo comunicado. Não haverá pagamentos em 2020, 10% serão quitados em 2021 e 2022 e 15% em 2023 e 2024. Os valores estão sujeitos a correção pelo CDI.
O negócio, assinado na manhã desta terça-feira, não envolve o sistema de ensino Aprende Brasil, as escolas de ensino básico, médio ou superior do Positivo, nem as demais empresas ou áreas do grupo.
O acordo também traz o fornecimento de material didático para as escolas do Grupo Positivo. “Vamos ter uma sinergia de longo prazo com a Arco”, diz o vice-presidente do Positivo, Lucas Guimarães.
Os planos para o futuro do Grupo Positivo já estão delineados, diz Guimarães. “O foco é nos concentrarmos nas atividades que deram origem ao grupo há mais de 40 anos: as atividades de Ensino”.
O Itaú BBA e o escritório Lobo de Rizzo assessoraram a Arco e o BTG Pactual (SA:BPAC11) e Machado Meyer apoiaram a Positivo.
Os grupos brasileiros de Educação Estácio (SA:ESTC3) e Ser Educacional (SA:SEER3) disputavam a compra dos ativos na área da Positivo, publicou a Reuters em 2018. Na época, fontes afirmaram que o grupo Positivo considerava a venda dos ativos de Educação como opção a uma oferta inicial de ações
POSITIVO - "Sempre acreditamos que a paixão por educação é essencial para construir um projeto bem-sucedido no longo prazo. Estamos confiantes que a Arco possui o mesmo propósito e continuará a promover Educação de qualidade para os milhares de alunos do Positivo no futuro”, destaca em nota o CEO do Sistema de Ensino Positivo, Lucas Guimarães.
ARCO - “O Sistema Positivo é uma das mais tradicionais marcas da Educação brasileira, com quarenta anos de atuação pautada na qualidade e seriedade. Para nós, é uma honra ter a possibilidade dar continuidade este trabalho”, revela em nota o CEO da Arco Educação, Ari de Sá Neto (foto).
Ari Neto defende a tecnologia como elemento importante para oferecer educação de qualidade. “Pretendemos investir de forma relevante nas soluções oferecidas pelo Sistema Positivo, com objetivo de impactar na aprendizagem dos alunos”.
O negócio depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A expectativa é de que os trâmites estejam concluídos em seis meses.
No ano passado, a Arco - que é listada na Nasdaq, em Nova Iorque, nos Estados Unidos - teve um faturamento líquido de R$ 381 milhões, 56% a mais do que em 2017. E uma geração de caixa de R$ 142 milhões, 55,87% a mais do que no ano anterior.
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