O Ministério Publico de Minas Gerais (MPMG) denuncia o ex-presidente da Vale, Fabio Schvartsman, e mais dez funcionários da mineradora pelo rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, no ano passado.
De acordo com o MPMG, os denunciados devem responder na Justiça pelo crime de homicídio doloso, quando há intenção de matar, porque teriam responsabilidade na morte de 270 pessoas, que foram soterradas pela avalanche de rejeitos da represa.
Segundo o MPMG, cinco funcionários da empresa TÜV SÜD, que também foram denunciados, auxiliaram a Vale na emissão de declarações falsas de estabilidade da barragem do Córrego do Feijão.
Em coletiva de imprensa, realizada em Belo Horizonte, os promotores responsáveis pela investigação afirmaram que a Vale tinha conhecimento da falta de segurança da barragem e que a empresa tinha uma "lista sigilosa" na qual estava listava a "situação inaceitável" de segurança do local.
Em coletiva de imprensa, realizada em Belo Horizonte, os promotores responsáveis pela investigação afirmaram que a Vale tinha conhecimento da falta de segurança da barragem e que a empresa tinha uma "lista sigilosa" na qual estava listava a "situação inaceitável" de segurança do local.
Desde a tragédia, o Corpo de Bombeiros permanece realizando buscas para encontrar os corpos. A barragem se rompeu em 25 de janeiro de 2019, resultando em 259 mortes e na destruição de casas e equipamentos públicos em Brumadinho, que fica próxima à Belo Horizonte.
Em nota à imprensa, a TÜV SÜD informou que está cooperando com as autoridades e reiterou o "compromisso em ver os fatos sobre o rompimento da barragem esclarecidos". A Vale ainda não se manifestou sobre a denúncia.
Em nota à imprensa, a TÜV SÜD informou que está cooperando com as autoridades e reiterou o "compromisso em ver os fatos sobre o rompimento da barragem esclarecidos". A Vale ainda não se manifestou sobre a denúncia.
A tragédia está perto de completar um ano (sábado-25). Foram encontrados 259 corpos e 11 ainda estão desaparecidos. As buscas do Corpo de Bombeiros seguem com 75 militares, um drone, 91 máquinas e 28 viaturas no local. São 17 equipes que atuam em 14 frentes de trabalho na varredura pelos 11 desaparecidos.
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