Com o surgimento de casos hemorrágicos de Dengue em São Paulo e reintrodução do Vírus 2 da Dengue no Ceará, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará, (Hemoce), lembra a população que é preciso estar saudável para doar sangue.
Cuidados - A quadra chuvosa já anunciou seus primeiros sinais. E com a chegada da chuva, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) reforça a necessidade de todos ficarem atentos e cuidarem para que o Aedes aegypti não nasça. Esse mosquito transmite Dengue, Zika e Chikungunya, doenças que podem ser graves.
Atualmente, os casos de dengue são os que mais ocorrem no Estado:
Neste período de quadra chuvosa é também preciso reforçar a atenção e os cuidados para evitar as doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti. Quem teve Dengue, Zika e Chikungunya precisa aguardar períodos diferentes para doar sangue.
Esse cenário ressalta a importância de manter o controle para evitar focos do mosquito e atenção redobrada aos sintomas das doenças.
“O Ceará enfrenta um cenário de reintrodução do Vírus Tipo 2 da Dengue, que oferece maior risco de ocorrência de casos graves e óbitos, principalmente em crianças. Grande parte da população está suscetível a esse sorotipo”, afirma a bióloga e técnica da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica e Prevenção em Saúde, Ricristhi Gonçalves.
Durante a triagem clínica, uma das etapas da doação de sangue, o candidato a doação responde a um questionário, e com ele é possível avaliar se o doador teve alguma das arboviroses. As doenças tornam a pessoa inapta temporariamente para a doação de sangue.
A diretora de hemoterapia e hematologista do Hemoce, Denise Brunetta, explica que é possível continuar doando após os sintomas das doenças terem ido embora. “Quando o vírus entra em contato com o organismo pode existir uma queda no nível de plaquetas, esse é um dos motivos para a inaptidão temporária”, conta.
De acordo com a determinação do Ministério da Saúde, para doar sangue é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 50 quilos, apresentar um documento de identificação original e com foto, estar saudável e bem alimentado. “Esses são os critérios básicos para se candidatar a doação de sangue, mas todo o processo desde o cadastro, até a coleta de sangue envolvem outras etapas para avaliar as condições de saúde do voluntário”, disse a coordenadora de atendimento ao doador, Bruna Bezerra.
Durante a triagem clínica, uma das etapas da doação de sangue, o candidato a doação responde a um questionário, e com ele é possível avaliar se o doador teve alguma das arboviroses. As doenças tornam a pessoa inapta temporariamente para a doação de sangue.
A diretora de hemoterapia e hematologista do Hemoce, Denise Brunetta, explica que é possível continuar doando após os sintomas das doenças terem ido embora. “Quando o vírus entra em contato com o organismo pode existir uma queda no nível de plaquetas, esse é um dos motivos para a inaptidão temporária”, conta.
De acordo com a determinação do Ministério da Saúde, para doar sangue é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 50 quilos, apresentar um documento de identificação original e com foto, estar saudável e bem alimentado. “Esses são os critérios básicos para se candidatar a doação de sangue, mas todo o processo desde o cadastro, até a coleta de sangue envolvem outras etapas para avaliar as condições de saúde do voluntário”, disse a coordenadora de atendimento ao doador, Bruna Bezerra.
Notificação - O Hemoce destaca a importância dos voluntários informarem ao hemocentro o surgimento de sintomas das arboviroses, mesmo após a doação de sangue. “Como medida de segurança transfusional, se até 15 dias depois de ter doado o voluntário tiver suspeita ou confirmação que contraiu uma das arboviroses, é importante informar ao hemocentro onde a doação foi realizada,” fala Ana Carolina lira, coordenadora do setor de coleta.
Em Fortaleza, os doadores podem entrar em contato com o número (85) 3101.2311 e no interior do Ceará os doadores podem procurar os hemocentros regionais nas cidades de Iguatu, Quixadá, Crato, Sobral e Juazeiro no Norte.
Em Fortaleza, os doadores podem entrar em contato com o número (85) 3101.2311 e no interior do Ceará os doadores podem procurar os hemocentros regionais nas cidades de Iguatu, Quixadá, Crato, Sobral e Juazeiro no Norte.
Atualmente, os casos de dengue são os que mais ocorrem no Estado:
- Em 2019, até 28 de dezembro, o Ceará teve 15.110 casos de dengue confirmados. Destes, 17 graves e 13 óbitos.
- No mesmo período, foram 1.060 de Chikungunya.
- Quanto ao Zika Vírus, foram 23, sendo três em gestantes.
- Não houve nenhum caso de síndrome congênita do Zika Vírus confirmado no ano passado.
Os sinais e sintomas são comuns na Dengue, independente da infecção causada por qualquer um dos sorotipos. Os principais sintomas são febre alta (maior que 38.5 graus), dores musculares intensas e ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Ao primeiro sinal, deve-se procurar o posto de saúde ou a Unidade de Pronto Atendimento 24 horas (UPA) mais próxima de casa.
Como se cuidar - Cada pessoa é responsável e precisa semanalmente fazer vistorias no seu imóvel para evitar focos do mosquito. Com as chuvas, aumenta a formação de criadouros do Aedes aegypti fora e dentro de casa. Baldes, potes, quartinhas, bacias, tambores e outros recipientes que guardam a água de beber e para outros usos domésticos, assim como a caixa d’água, devem ser limpos e vedados corretamente.
Outro lembrete é evitar que a água de chuva se acumule sobre a laje e calhas. Guardar garrafas sempre de cabeça para baixo, encher até a borda os pratinhos dos vasos de planta e eliminar adequadamente o lixo que possa acumular água, como pneus velhos, latas, recipientes plásticos, tampas de garrafas e copos descartáveis. Por isso, é importante não jogar lixo na rua. Não deixe o mosquito nascer.
Como se cuidar - Cada pessoa é responsável e precisa semanalmente fazer vistorias no seu imóvel para evitar focos do mosquito. Com as chuvas, aumenta a formação de criadouros do Aedes aegypti fora e dentro de casa. Baldes, potes, quartinhas, bacias, tambores e outros recipientes que guardam a água de beber e para outros usos domésticos, assim como a caixa d’água, devem ser limpos e vedados corretamente.
Outro lembrete é evitar que a água de chuva se acumule sobre a laje e calhas. Guardar garrafas sempre de cabeça para baixo, encher até a borda os pratinhos dos vasos de planta e eliminar adequadamente o lixo que possa acumular água, como pneus velhos, latas, recipientes plásticos, tampas de garrafas e copos descartáveis. Por isso, é importante não jogar lixo na rua. Não deixe o mosquito nascer.
Orientação - O Governo do Ceará por meio da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) tem desempenhado desde o início do ano ações de enfrentamento às arboviroses e ao mosquito Aedes aegypti.
E pensando na realização de atividades preventivas e de antecipação às possíveis situações de risco em relação à Dengue, Zika e Chikungunya, a Escola de Saúde Pública do Ceará Paulo Marcelo Martins Rodrigues (ESP/CE) em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) realiza treinamento sobre o manejo clínico da dengue, até esta sexta-feira (24).
Ao todo, 200 médicos que atuam na Estratégia Saúde da Família em Fortaleza serão capacitados. A formação começou na segunda-feira (20), e possui carga horária de quatro horas e tem como objetivo a qualificação no manejo clínico das arboviroses.
As atividades estão sendo conduzidas pelo Programa Médico da Família Fortaleza. Os encontros ocorrem em dois turnos e contempla 20 profissionais em cada turma. De acordo com o gerente da célula da atenção primária à saúde da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Erlemus Soares, o treinamento foi pensado com base na experiência realizada pela ESP/CE a partir do Curso de Especialização em Atenção Primária à Saúde.
Humanização no atendimento - Lançado por meio de edital em junho de 2019, a iniciativa destina-se exclusivamente aos médicos brasileiros ou estrangeiros, com visto permanente no Brasil, registrados junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM), que atuam ou pretendem atuar na Atenção Primária à Saúde do Estado.
A formação iniciou em agosto do ano passado e integra o Programa Médico da Família Ceará, que visa o desenvolvimento de competências no atendimento às necessidades dos pacientes e suas famílias e da comunidade. A partir de um conceito amplo de saúde, a capacitação busca integra diretrizes humanizadas que alinham o bem-estar físico, mental e social, por meio de ações de promoção, prevenção e reabilitação do paciente.
Ao todo, 200 médicos que atuam na Estratégia Saúde da Família em Fortaleza serão capacitados. A formação começou na segunda-feira (20), e possui carga horária de quatro horas e tem como objetivo a qualificação no manejo clínico das arboviroses.
As atividades estão sendo conduzidas pelo Programa Médico da Família Fortaleza. Os encontros ocorrem em dois turnos e contempla 20 profissionais em cada turma. De acordo com o gerente da célula da atenção primária à saúde da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Erlemus Soares, o treinamento foi pensado com base na experiência realizada pela ESP/CE a partir do Curso de Especialização em Atenção Primária à Saúde.
Humanização no atendimento - Lançado por meio de edital em junho de 2019, a iniciativa destina-se exclusivamente aos médicos brasileiros ou estrangeiros, com visto permanente no Brasil, registrados junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM), que atuam ou pretendem atuar na Atenção Primária à Saúde do Estado.
A formação iniciou em agosto do ano passado e integra o Programa Médico da Família Ceará, que visa o desenvolvimento de competências no atendimento às necessidades dos pacientes e suas famílias e da comunidade. A partir de um conceito amplo de saúde, a capacitação busca integra diretrizes humanizadas que alinham o bem-estar físico, mental e social, por meio de ações de promoção, prevenção e reabilitação do paciente.
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