"Com um pesar profundo, comunico o falecimento do grande poeta, escritor, pesquisador e ilustrador Arievaldo Vianna. Ficamos todos nós órfãos de um artista ímpar e de uma figura incomparável. Eu, compadre dele, fui um aprendiz privilegiado, pois usufruí da sua companhia, em sua casa, em viagens, em eventos. Fica sua obra belíssima para servir de testemunho de seu talento às novas gerações que não terão mais o prazer de vê-lo recitar, de ouvi-lo palestrar, de acompanhá-lo em rodas de conversas, em que sua maestria na arte do humor se exibia com tanta graça. E ficam as lembranças, nas quais buscarei refrigério para este pesar imenso. Que os amigos desculpem um ou outro erro ortográfico, pois as lágrimas me impedem agora de enxergá-los. Vá, amigo, se juntar aos grandes que você tanto cultuou em seus escritos e em suas falas. E que Deus nos dê força para suportar tanta dor", escreveu o amigo Stelio Torquato Lima.
Arievaldo Vianna faleceu neste sábado por uma infecção bacteriana adquirida em um tratamento dentário.
O jornalista Cláudio Teran lamenta a morte de Arievaldo Vianna:
- O poeta, escritor, cordelista, Arievaldo Vianna foi embora da vida e de nós, seus amigos, aos 53 anos, levado por uma bactéria que o pegou de jeito. Quando fiquei sabendo que ele estava adoentado já se encontrava na UTI vítima do efeito colateral que lhe afetou o coração e outros órgãos. E tudo começou com uma infecção dentária após tratamento a que ele vinha se submetendo. Estava bem, ativo, participativo como sempre e como de praxe, preocupado com o Brasil, lutando e resistindo, sem perder o bom humor. Eu o conheci no início dos anos noventa, quando integramos a equipe de Marketing de uma das famosas campanhas do saudoso doutor Juracy, o ex-prefeito Juracy Vieira de Magalhães.
Formamos uma sólida amizade, movida a muita risada, presepada, brincadeiras, trabalho sério e jocoso. "Elementos sacaneáveis", era como a gente se referia um ao outro, remontando a causos e histórias que só a gente sabia. Não tenho muito mais a dizer pela emoção e saudades. Ari era amigo de todo mundo, um sujeito cuja bondade e boas intenções eram visíveis em seu olhar e nas atitudes. E fica cristalizada nos livros e nos cordéis e em toda a contribuição que deu para manter a cultura e as tradições cearenses.
Devo muito de tudo o que aprendi sobre a cearensidade a Arievaldo Vianna e a sua
boa luz que se apaga para brilhar noutros pagos, veredas, estradas e sertões. Até um dia meu amigo..."
O jornalista Demétrio Andrade destaca Arievaldo Vianna:
- Há uma ruma de anos fui assessor de comunicação do Sindicato dos Petroleiros aqui do Ceará. Durante aquele tempo, estreitei laços com o Arievaldo Viana. Super ativo, animado, feliz, brincalhão, inteligente, extremamente criativo em suas ilustrações. Chargista, cordelista, amante dos livros e estudioso da poesia sertaneja. Tomamos várias cervejas nos bares do Jacarecanga e afins. Através dele conheci seu irmão, Klévisson, outro ilustrador de talento raríssimo, com HQs que são verdadeiras obras de arte, e também gente de fino trato. Depois, a vida me incumbiu de outras tarefas e nos distanciamos. Última vez que o vi foi na Bienal do Livro. Sabe aquela pessoa que você vez em quando lembra e pensa: “rapaz tenho que combinar uma cerveja”. Porque o papo era bom e farto, o riso era fácil e as tiradas eram impagáveis. Onde ele estiver, com certeza, tornará o ambiente muito mais agradável do que este que estamos vivendo. Fico aqui triste, lamentando a cerveja que não houve. Descanse em paz, meu caro!"
Arievaldo Vianna faleceu neste sábado por uma infecção bacteriana adquirida em um tratamento dentário.
O jornalista Cláudio Teran lamenta a morte de Arievaldo Vianna:
- O poeta, escritor, cordelista, Arievaldo Vianna foi embora da vida e de nós, seus amigos, aos 53 anos, levado por uma bactéria que o pegou de jeito. Quando fiquei sabendo que ele estava adoentado já se encontrava na UTI vítima do efeito colateral que lhe afetou o coração e outros órgãos. E tudo começou com uma infecção dentária após tratamento a que ele vinha se submetendo. Estava bem, ativo, participativo como sempre e como de praxe, preocupado com o Brasil, lutando e resistindo, sem perder o bom humor. Eu o conheci no início dos anos noventa, quando integramos a equipe de Marketing de uma das famosas campanhas do saudoso doutor Juracy, o ex-prefeito Juracy Vieira de Magalhães.
Formamos uma sólida amizade, movida a muita risada, presepada, brincadeiras, trabalho sério e jocoso. "Elementos sacaneáveis", era como a gente se referia um ao outro, remontando a causos e histórias que só a gente sabia. Não tenho muito mais a dizer pela emoção e saudades. Ari era amigo de todo mundo, um sujeito cuja bondade e boas intenções eram visíveis em seu olhar e nas atitudes. E fica cristalizada nos livros e nos cordéis e em toda a contribuição que deu para manter a cultura e as tradições cearenses.
Devo muito de tudo o que aprendi sobre a cearensidade a Arievaldo Vianna e a sua
boa luz que se apaga para brilhar noutros pagos, veredas, estradas e sertões. Até um dia meu amigo..."
O jornalista Demétrio Andrade destaca Arievaldo Vianna:
- Há uma ruma de anos fui assessor de comunicação do Sindicato dos Petroleiros aqui do Ceará. Durante aquele tempo, estreitei laços com o Arievaldo Viana. Super ativo, animado, feliz, brincalhão, inteligente, extremamente criativo em suas ilustrações. Chargista, cordelista, amante dos livros e estudioso da poesia sertaneja. Tomamos várias cervejas nos bares do Jacarecanga e afins. Através dele conheci seu irmão, Klévisson, outro ilustrador de talento raríssimo, com HQs que são verdadeiras obras de arte, e também gente de fino trato. Depois, a vida me incumbiu de outras tarefas e nos distanciamos. Última vez que o vi foi na Bienal do Livro. Sabe aquela pessoa que você vez em quando lembra e pensa: “rapaz tenho que combinar uma cerveja”. Porque o papo era bom e farto, o riso era fácil e as tiradas eram impagáveis. Onde ele estiver, com certeza, tornará o ambiente muito mais agradável do que este que estamos vivendo. Fico aqui triste, lamentando a cerveja que não houve. Descanse em paz, meu caro!"
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