"Muito triste a notícia da morte tão abrupta do ex-deputado Alfredo Sirkis. O Brasil perdeu, sem dúvida, um dos seus grandes ativistas na luta pela preservação do meio ambiente. Em nome da Câmara dos Deputados, registro nosso profundo sentimento de pesar aos familiares e amigos", comunica o presidente da Câmara Federal, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), a morte do ex-deputado federal, jornalista, cineasta e ambientalista Alfredo Sirkis, aos 69 anos.
Alfredo Hélio Syrkis nasceu no Rio de Janeiro em oito de dezembro de 1950 e morreu nesta sexta-feira (10), em Nova Iguaçu (RJ), em decorrência de um acidente de trânsito.
Elegeu-se vereador do Rio de Janeiro em 1988, sendo o mais votado, com 43 mil votos. Foi vereador de 1989-1992, 1993-1996, 2005-2008 e 2009-2010, quando se candidatou a deputado federal e se elegeu.
Era jornalista, escritor e roteirista de TV e Cinema. Foi também gestor ambiental e urbanístico e deputado federal.
Era diretor executivo do Think Tank Centro Brasil no Clima (CBC). Entre outubro de 2016 e maio de 2019 foi o coordenador executivo do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima (FBMC), tendo organizado a campanha 'Ratifica Já!', que propiciou a ratificação, pelo Brasil, em tempo recorde, do Acordo de Paris; do processo para a elaboração da Proposta Inicial para Implementação da NDC Brasileira e da avaliação Brasil Carbono Neutro 2060.
Quando deputado federal (2011-2015) presidiu a Comissão Mista de Mudança do Clima do Congresso Nacional (CMMC) e foi um dos vice-presidentes da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. Decidiu não se candidatar à reeleição, em 2014, nem na eleição de 2018.
Foi vereador na cidade do Rio de Janeiro em quatro mandatos, secretário municipal de Urbanismo e presidente do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (IPP), entre 2001 e 2006 e secretário municipal de Meio Ambiente, entre 1993 e 1996.
Foi candidato à Presidência da República pelo Partido Verde em 1998
Autor de nove livros, do quais o mais conhecido é 'Os Carbonários' (1980). Os livros de Sirkis:
Membro da delegação brasileira às conferências do Clima de Montreal, Bali, Copenhage, Durban, Varsóvia, Lima, Paris, Marrakech e Bonn.
Integrou as comissões executivas do ICLEI (International Council for Local Environmental Initiatives) e do Metrópolis. Foi um dos fundadores do Partido Verde (PV) no Brasil e um dos expoentes da Ideologia Verde.
Autor de nove livros, do quais o mais conhecido é 'Os Carbonários' (1980). Os livros de Sirkis:
- A guerra da Argentina (1977) (edição revista 1982)
- Os carbonários (1980) (14ª edição revista, em 1998, edição de bolso, em 2002)
- Roleta chilena (1981)
- Corredor polonês (1983)
- Silicone XXI (1985)
- Verde carioca (1996)
- Ecologia urbana e poder local (1999) (edição revista 2009)
- O efeito Marina (2011).[16][17]
- "Megalópolis" (2012)
Prêmio Jabuti de 1981, ele iniciou seu trabalho como jornalista, em Paris, em 1973, no recém fundado jornal Liberation, dirigido por Jean Paul Sartre, foi seu correspondente freelancer em Santiago (1973, durante o golpe de estado) e Buenos Aires(1974).
Em Portugal colaborou com os semanários Expresso e Gazeta da Semana e os diários República, Diário Popular, Diário de Lisboa, foi redator do Jornal Novo, editor internacional de Página Um e redator chefe da edição em português de Cadernos do Terceiro Mundo. Nessa época também colaborou com Le Monde diplomatique. Nesse período utilizava o pseudônimo "Marcelo Dias".
Nos anos 1970 passou oito anos e meio no exílio na França, Chile, Argentina e Portugal. Foi líder estudantil secundarista, em 1967 e 1968. Entre 1969 e 1971 participou da resistência armada contra a Ditadura Militar (1964–1985), participando de operações armadas, inclusive dois sequestros de diplomatas que levaram à libertação de presos políticos.
Na imprensa brasileira trabalhou como repórter das revistas Veja (1982) e Istoé (1983) e colaborou com o Pasquim, Playboy, Jornal de Domingo e Shalom.
Nos anos 1970 passou oito anos e meio no exílio na França, Chile, Argentina e Portugal. Foi líder estudantil secundarista, em 1967 e 1968. Entre 1969 e 1971 participou da resistência armada contra a Ditadura Militar (1964–1985), participando de operações armadas, inclusive dois sequestros de diplomatas que levaram à libertação de presos políticos.
Na imprensa brasileira trabalhou como repórter das revistas Veja (1982) e Istoé (1983) e colaborou com o Pasquim, Playboy, Jornal de Domingo e Shalom.
Elaborou diversos roteiros para a série Teletema da TV Globo (1986-1987) como 'Maria Testemunha', 'Estrela do Mar', 'O Russo Desaparecido' e 'A Mulata Esmeralda', 'O Grande Prêmio' e 'A Árvore Mágica'.
Foi colaborador dos jornais O Globo, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, Valor Econômico, Correio Brasiliense e do site Congresso em Foco.
Foi colaborador dos jornais O Globo, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, Valor Econômico, Correio Brasiliense e do site Congresso em Foco.
Comentários
Postar um comentário