A coluna Futricas Cearenses traz três homenagens ao jornalista Hilton Oliveira, que nos deixou no domingo (13).
Hilton Oliveira Júnior - "Mais que meu pai, era o meu ídolo, meu melhor amigo.
Sua morte inesperada no domingo, 13 de Setembro, nos trouxe uma dor muito grande. Imensurável!
Como dói...
Jamais imaginei que doesse tanto assim!
Uma verdadeira bomba explodiu na minha cabeça e dos meus irmãos.
Hilton Oliveira, jornalista, radialista e professor.
Sua história no Rádio, no Jornal ou fora dos meios de comunicação de massa, manteve-se fiel, sempre fiel mesmo aos seus princípios.
Um homem destemido!
Sua coragem, a sua postura, o seu compromisso com a verdade lhe renderam, é verdade, uma vida muito simples.
Meu pai não tinha ambições.
Era um homem teimoso, temperamental. Quem o conhecia, sabia da sua generosidade.
Um homem de caráter. Íntegro. Honesto ao extremo.
De conduta ilibada!
Seu Jornalismo sobretudo, nunca serviu ao poder e muito menos aos poderosos.
Ninguém lhe pautava.
Ajudou a muita gente. Mas também foi muito sacaneado. Apunhalado pelas costas.
Injustiçado.
Mas seguiu firme. De cabeça erguida na carreira que abraçou e que ele tanto amava.
Conquistou inúmeros prêmios. Mas um era especial: o Santos Dumont.
Adorava os animais e as plantas.
O Fortaleza Esporte Clube, era o seu time de coração.
Deixou sem sombra de dúvidas, uma lacuna muito grande na imprensa do nosso Estado.
E a certeza do dever cumprido!
Meu Pai, tenha a certeza de que eu, Hilton Oliveira Júnior e Ricardo Oliveira, que herdamos o amor pelo Jornalismo e pelo Rádio, continuaremos seguindo literalmente a sua linha.
A dor que estamos sentindo no momento é grande, repito, mas o que nos conforta é sabermos que o senhor está num lugar especial junto ao Pai Celestial!
E com orgulho, hoje relembrando o meu amigo me vem à memória o tipo de cobertura e de Jornalismo (dizer Jornalismo investigativo é redundância, pois já faz parte da natureza do vocábulo) na sua essência primária.
Tinha entrevistas com envolvidos, histórias, fatos, depoimentos etc, que antecipávamos até o andamento do inquérito policial.
Certo dia, foi dado o seguinte título para determinada entrevista com uma pessoa envolvida no caso da fraude: “Indiciado tranquilo”.
Só que a nossa amizade atravessou anos e anos, e de quando em vez, nos encontrávamos, às vezes para conversas rápidas. Quando ele, de longe, me avistava, já rindo gritava: “Indiciado tranquilo!!!!!!”. Era a senha para a gente rememorar aquela cobertura jornalística que tanto nos marcou.
Ele foi meu chefe de reportagem, em 1989, no Tribuna do Ceará. Me deu muita força e boas dicas de texto para a mídia impressa, pois sabia que vinha do Rádio e por ser repórter de rua, pouco escrevia.
Hilton Oliveira me faz gostar de café, visto que, até então, com 26 anos, talvez não tivesse bebido 10 xícaras.
Descobri que foi aluno do meu tio, José Constantino Filho, no 7 de setembro.
Na redação de TC, Hilton gostava muito das "comédias" do Luiz Antônio Lima Alencar, o "Peninha".
Luiz gostava de "dar corda" nele só pra poder ouvir o "Ô, rapaz!!!!", que acabou virando um bordão.
Sua morte inesperada no domingo, 13 de Setembro, nos trouxe uma dor muito grande. Imensurável!
Como dói...
Jamais imaginei que doesse tanto assim!
Uma verdadeira bomba explodiu na minha cabeça e dos meus irmãos.
Hilton Oliveira, jornalista, radialista e professor.
Sua história no Rádio, no Jornal ou fora dos meios de comunicação de massa, manteve-se fiel, sempre fiel mesmo aos seus princípios.
Um homem destemido!
Sua coragem, a sua postura, o seu compromisso com a verdade lhe renderam, é verdade, uma vida muito simples.
Meu pai não tinha ambições.
Era um homem teimoso, temperamental. Quem o conhecia, sabia da sua generosidade.
Um homem de caráter. Íntegro. Honesto ao extremo.
De conduta ilibada!
Seu Jornalismo sobretudo, nunca serviu ao poder e muito menos aos poderosos.
Ninguém lhe pautava.
Ajudou a muita gente. Mas também foi muito sacaneado. Apunhalado pelas costas.
Injustiçado.
Mas seguiu firme. De cabeça erguida na carreira que abraçou e que ele tanto amava.
Conquistou inúmeros prêmios. Mas um era especial: o Santos Dumont.
Adorava os animais e as plantas.
O Fortaleza Esporte Clube, era o seu time de coração.
Deixou sem sombra de dúvidas, uma lacuna muito grande na imprensa do nosso Estado.
E a certeza do dever cumprido!
Meu Pai, tenha a certeza de que eu, Hilton Oliveira Júnior e Ricardo Oliveira, que herdamos o amor pelo Jornalismo e pelo Rádio, continuaremos seguindo literalmente a sua linha.
A dor que estamos sentindo no momento é grande, repito, mas o que nos conforta é sabermos que o senhor está num lugar especial junto ao Pai Celestial!
Meu pai querido e amado, saiba que estará sempre em nossas memórias, em nossos corações...
Juntos e misturados sempre!
Eliézer Rodrigues - "HILTON OLIVEIRA E O "INDICIADO TRANQUILO". A primeira e única vez que trabalhei, na mesma equipe com o jornalista Hilton Oliveira, falecido recentemente, marcou para sempre a nossa amizade.
Foi no começo da década de 1980, no primeiro ato criminoso de fraude no vestibular da Universidade Federal do Ceará, no início da gestão (1983/1987), do reitor José Anchieta Esmeraldo Barreto.
À época, ele repórter policial, e eu editor de Educação e Cultura do jornal O Povo. Já que o assunto correspondia às duas editorias, foi formada uma equipe especial para a cobertura dos acontecimentos.
E com orgulho, hoje relembrando o meu amigo me vem à memória o tipo de cobertura e de Jornalismo (dizer Jornalismo investigativo é redundância, pois já faz parte da natureza do vocábulo) na sua essência primária.
A nossa cobertura chegava ao ponto, de diariamente dar “furos” de notícias nos concorrentes.
O jornalista Tomaz de Aquino, também participava da equipe.
Tinha entrevistas com envolvidos, histórias, fatos, depoimentos etc, que antecipávamos até o andamento do inquérito policial.
E nesse item de repórter de vasculhar informações, procurar e encontrar personagens do enredo, o trabalho do Hilton era da melhor qualidade. Rápido no raciocínio e preciso no texto.
Certo dia, foi dado o seguinte título para determinada entrevista com uma pessoa envolvida no caso da fraude: “Indiciado tranquilo”.
Tempo depois a cobertura do caso terminou, cada um voltou à rotina de trabalho.
Só que a nossa amizade atravessou anos e anos, e de quando em vez, nos encontrávamos, às vezes para conversas rápidas. Quando ele, de longe, me avistava, já rindo gritava: “Indiciado tranquilo!!!!!!”. Era a senha para a gente rememorar aquela cobertura jornalística que tanto nos marcou.
Nunca mais, irei ouvir aquele grito alegre, carregado de saudades dos tempos frenéticos vividos na redação do jornal O Povo.
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Fernando Barbosa Constantino - "Estou surpreso e triste ao saber da morte do Hilton.
Ele foi meu chefe de reportagem, em 1989, no Tribuna do Ceará. Me deu muita força e boas dicas de texto para a mídia impressa, pois sabia que vinha do Rádio e por ser repórter de rua, pouco escrevia.
Hilton Oliveira me faz gostar de café, visto que, até então, com 26 anos, talvez não tivesse bebido 10 xícaras.
Descobri que foi aluno do meu tio, José Constantino Filho, no 7 de setembro.
Na redação de TC, Hilton gostava muito das "comédias" do Luiz Antônio Lima Alencar, o "Peninha".
Luiz gostava de "dar corda" nele só pra poder ouvir o "Ô, rapaz!!!!", que acabou virando um bordão.
Muito do que aprendi em minha profissão agradeço a Hilton Oliveira".
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