Jamile Falcão (fotos), de 18 anos, de Pacajus, concorreu com mais de 33 mil pessoas do Mundo e ficou entre 1340 aprovados no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos.
Tudo começou quando ela se mudou para morar em Fortaleza com as irmãs mais velhas. Na época, tinha 12 anos. O objetivo da mudança foi a preparação para participar de Olimpíadas Científicas. Com o apoio do Colégio Farias Brito, participou da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). E foi essa competição que mudou os sonhos e desejos da estudante.
- Antes de participar da OBM, eu pensava que meu futuro estava restrito à minha cidade ou ao meu Estado. No entanto, após ganhar Medalha de Bronze na competição no sétimo ano e conhecer jovens de outros lugares do Brasil na cerimônia de premiação, percebi que poderia sonhar mais alto e decidi me dedicar mais para a olimpíada”, afirma Jamile Falcão.
No ano seguinte, ela ganhou ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), também foi selecionada para representar o Brasil na Olimpíada Europeia de Matemática para Garotas na Suíça.
- Essa experiência expandiu completamente minha visão de mundo, pois antes disso eu sequer havia imaginado a possibilidade de representar o meu País em uma competição internacional ou de estudar no exterior. É por conta de tais insights (termo em inglês usado para se referir ao momento em que uma pessoa compreende algo de forma súbita, ou que consegue encontrar a solução de um problema ou situação complicada), que costumo dizer que Olimpíadas são muito mais do que medalhas, mas também facilitadores de experiências que podem transformar completamente a forma que um jovem encara seu futuro”, explica a estudante Jamile Falcão.
Foi a partir dessa viagem, no nono ano, e com o contato com outros estudantes que tinham aspirações similares às de Jamile Falcão, que ela começou a perceber que poderia estudar fora do País.
O processo de candidatura para Faculdades no Exterior difere do processo para Faculdades Brasileiras. Dentre eles está o fato de não considerarem apenas notas de provas, mas também atividades que os alunos fazem fora da sala de aula.
Desta forma, hobbies como fazer Yoga e dar aulas de Matemática foram integrantes da candidatura da cearense, juntamente com o voluntariado em alguns Projetos Sociais de democratização das Olimpíadas.
Disciplinada e focada, Jamile é a caçula de quatro irmãos. Adora cozinhar, fazer Yoga e ler.
- É muito gratificante perceber-se como um todo, não apenas como nota de Vestibular ou teste aptidão. A grande máxima das várias esferas da vida é respeitada no processo”, explica Jamile Falcão.
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