Até 30 de abril de 2022 está em vigor, em todo o País, a bandeira escassez hídrica - a mais alta do Sistema - para as tarifas de Energia Elétrica. Isso significa que todos os consumidores, residenciais e comerciais, continuarão pagando uma taxa de R$ 14,20 a cada 100 kWh gastos - quantia que, por sinal, já vem sendo cobrada pelas distribuidoras de energia desde 1º de setembro.
Também para os condomínios, a tarifa mais alta traz grandes impactos no orçamento: em 2021, a tarifa de energia elétrica subiu quase 25%, de acordo com levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por isso, é importante adotar medidas que ajudem a economizar e a conter os gastos.
- A gestão condominial diariamente tem que observar a redução de custos na sua taxa de condomínio, e a energia elétrica é um dos pontos principais para se fazer essa diminuição de custos, principalmente agora, em que estamos passando por uma crise hídrica, quando está sendo cobrada a bandeira mais cara. Recomendamos que os síndicos e administradores de condomínios façam diariamente o controle do consumo, por meio da verificação do medidor, pois só assim será possível reduzir o consumo”, recomenda o presidente da Associação das Administradoras de Condomínios do Ceará (Adconce), Marcus Melo (foto).
- Entre as ações que o condomínio pode aplicar estão a revisão periódica das instalações elétricas e dos equipamentos utilizados, por exemplo, nas áreas comuns. Acabar com os chamados pontos de fuga de energia é uma medida básica para evitar que a conta suba muito, reforça Marcus Melo.
- No entanto, os moradores também podem ajudar o condomínio a gastar menos, incentivando a instalação de sensores de presença e de lâmpadas de LED, em substituição às incandescentes, e utilizando os elevadores de forma correta, acrescenta Marcus Melo.
- Os moradores devem utilizar de forma correta todos os equipamentos e espaços do condomínio, ou seja, os salões de festas, as quadras esportivas, o salão gourmet, entre outros, e principalmente os elevadores, que são um dos principais pontos de consumo de energia dentro do condomínio”, ressalta o presidente da Adconce.
Tecnologia - No dia a dia do condomínio, os recursos tecnológicos podem ser um importante aliado de síndicos e funcionários na Economia de Energia Elétrica.
- Geralmente, os condomínios já possuem alguns mecanismos para a economia de energia, como o sensor de presença. Mas, em momentos mais críticos como este, a gente sugere que o condomínio faça a instalação de temporizadores, para que a gente consiga ter um controle maior da Energia.
Geralmente esses temporizadores são programados para que as luzes das áreas comuns sejam ligadas automaticamente às 18 horas e desligadas às 5 horas. Assim não existe a dependência de uma pessoa para ligar e desligar, o que traz uma certa economia”, recomenda o gerente geral da Viper Condomínios, Wlairton Santos Andrade.
Investir em placas solares também pode trazer um bom retorno na conta de energia elétrica para o condomínio.
- Esse Sistema vem sendo bem difundido nos condomínios em geral. Alguns condomínios nossos já possuem esses sistemas para as áreas comuns, temos visto que esse mercado vem crescendo bastante e é uma tendência muito forte. Antes, esses sistemas eram voltados para condomínios maiores, mas hoje os condomínios de menor porte estão procurando, porque trazem um retorno muito satisfatório a médio e longo prazo”, finaliza Wlairton Santos Andrade.
- Considerando que a crise hídrica, a maior responsável pelo aumento das tarifas, deve continuar pelos próximos meses, é importante que todas medidas de economia continuem sendo adotadas, inclusive para contribuir para evitar sobrecarga no sistema elétrico”, recomenda Marcus Melo.
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