Entre as muitas mudanças que temos vivenciado durante os últimos anos, chama atenção o impacto da Covid-19 no número de recém-nascidos.
De acordo com dados do Sistema de Informações dos Nascidos Vivos-SINASC, no último levantamento, no início da Pandemia da Covid-19 em 2020, foram 2.687.651 recém-nascidos. O número representou queda de cerca de 5,6% em relação ao período anterior.
A queda é considerada normal pelo medo generalizado vivido. Por outro lado, segundo os especialistas, quando acontece um período de restrição, cria-se uma demanda reprimida. Então, as mulheres devem voltar a desejar uma gestação.
Para receber essas atuais e futuras mulheres é fundamental a qualificação profissional de uma equipe multidisciplinar. Essa nova mãe pode apresentar ainda mais inseguranças, dúvidas, demandas físicas e emocionais. O que é absolutamente normal no contexto da maternidade.
- Algumas gestantes e puérperas chegam no consultório preocupadas com a questão emocional. Abaladas pelo medo e também inseguras com a própria aparência. É um turbilhão de sentimentos que precisam ser acolhidos com sabedoria”, afirma a fisioterapeuta Olga Vieira (foto).
Uma das demandas que a equipe da professora e fisioterapeuta, Olga Vieira, tem recebido com maior frequência é em relação a diástase abdominal no pós parto.
O útero grávido em crescimento não apenas estira os músculos abdominais, como devido à frouxidão da linha alba e dos retos abdominais separados, deixam um espaço de aproximadamente 1 a 3 centímetros entre os dois ventres do músculo reto abdominal no final da gestação, chamado de diástase.
As mulheres com diástase podem apresentar além do aspecto estético, incontinência urinária, entre outros problemas de Saúde. Fatores que refletem na autoestima feminina.
Para ajudar essas mulheres, Olga Vieira, criou o Método de Reestruturação Pós Parto-RPP, e vem ao longo dos anos aperfeiçoando a forma de tratar as pacientes sem cirurgia.
- Nesse tipo de público, precisamos definir prioridades. Desse modo, qual afeção ou afecções merecem mais cuidado? Isso pode variar de acordo com o período que a puérpera se encontra: se é flacidez muscular, diástase, flacidez de pele, excesso de gordura ou alterações cicatriciais", afirma a professora.
A boa notícia é: mulheres, diástase pode ser tratada de forma não invasiva!
E a segunda boa notícia é que existem profissionais capacitados para te acolher, entender e avaliar com olhar clínico o que você realmente necessita.
Serviço
- Fisioterapeuta Olga Vieira.
- Rua Barão de Aracati, 1304-Aldeota.
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