De acordo com estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS), 85% das pessoas em todo o mundo têm, tiveram ou irão ter dor de coluna. No Brasil, o problema também é grande: dois terços da população, de todas as idades, sentem alguma Dor Lombar Crônica (DLC), também conhecida por Lombalgia. Não é por acaso que este é o segundo problema de Saúde mais comum da humanidade. E como o ano está terminando, que tal iniciar um novo ciclo sem este problema?
O médico Romero Bilhar, ortopedista membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - Seção Ceará (SBOT-CE), explica que a lombalgia pode ter origens diversas.
- Entre as causas, podemos destacar o sedentarismo, o excesso de peso, a má postura e maus hábitos para a coluna, como carregar peso excessivo”, comenta o ortopedista.
Hábitos simples, muitas vezes negligenciados, podem contribuir para amenizar os casos de lombalgia. Dessa forma, deve-se evitar permanecer sentado por longos períodos, adotar uma má postura ao sentar e levantar objetos pesados de maneira inadequada.
- Fazer atividades físicas regularmente, sobretudo aquelas que trazem fortalecimento para a região da lombar e do abdômen, manter um peso corporal adequado, cuidar da postura no dia a dia e evitar carregar peso em excesso são as maneiras mais eficientes de prevenir ou tratar a lombalgia”, afirma o membro da SBOT-CE.
Avaliação detalhada: Romero Bilhar reforça que é fundamental que uma pessoa que sofre de lombalgia busque a orientação de um ortopedista, profissional capaz de realizar uma avaliação detalhada, identificar as causas específicas e oferecer um diagnóstico preciso.
- Este profissional de Saúde deve ser procurado para que possa ser feito um diagnóstico mais assertivo, para identificar que fator está causando aquela dor lombar. A partir desse diagnóstico do ortopedista, pode ser proposto um tratamento mais indicado para cada caso”, ressalta Romero Bilhar.
Por isso, tratar os casos de dores nas costas apenas com o uso de analgésicos e anti-inflamatórios não é recomendado, porque seu uso deve ser supervisionado por um profissional de Saúde.
- Por vezes, essas medicações, sem prescrição médica, escondem problemas mais sérios de Saúde”, alerta o ortopedista Romero Bilhar.
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