Por Carmen Pompeu
A palavra de ordem dentro da campanha de Ciro Gomes (PDT) a presidente do Brasil com relação às alianças partidárias é paciência. De acordo com o presidente da sigla, Carlos Lupi, na convenção marcada para o próximo dia 20, em Brasília, a candidatura de Ciro será oficializada. Mas o nome do vice ainda estará em aberto. De concreto apenas um projeto de governo com 12 pontos principais, que serão apresentados na mesma ocasião.
Lupi acompanhou Ciro, ontem (quinta, 12) à noite, em Fortaleza, no lançamento do Movimento 12 Brasil (foto).
Classificado como “aliado preferencial” pelas lideranças pedetistas, o PSB hoje encontra-se dividido entre apoio ao PT, que insiste em levar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva adiante - apesar de ele continuar preso – e o apoio ao tucano Geraldo Alckmin.
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), já declarou apoio ao PT. Lupi diz encarar com naturalidade a decisão. Mas acredita que, no final, a maioria do partido vai optar por Ciro e o governador vai seguir a mesma orientação.
“Ele (Paulo Câmara) está pensando na reeleição dele. E é natural. O PT lá é muito forte; tem muito peso em Pernambuco. Mas ele é um democrata. A maioria do PSB é que tem que decidir. Se a maioria decidir pelo apoio ao Ciro, tenho absoluta convicção que o Paulo vai acatar a vontade da maioria”, afirma Lupi. “O PSB tem o tempo dele. E a gente vai respeitar esse tempo”, completa.
A mesma opinião tem Ciro. “Com essas coisas a gente tem que ter muita paciência, porque essa é uma eleição complexa; uma eleição geral. Não é uma eleição só para presidente da República. São 27 candidaturas a governador de Estado”, destaca o pré-candidato do PDT.
Informado sobre a declaração de Paulo Câmara o PT, Ciro insistiu: “Tenham calma. Pernambuco tem um peso muito grande. Então, é ter paciência. Ter calma. Por enquanto as tratativas estão acontecendo à luz do dia”. Perguntado qual das possibilidades seria a mais viável, fechar com o PSB ou com o centrão (PP e DEM), Ciro diz estar “muito animado com as duas”.
“Esta é a primeira eleição, desde a redemocratização, em que nós conseguiríamos construir um núcleo de poderes para sustentar um projeto nacional de desenvolvimento, independentemente da confrontação odienta, que descambou para uma quase violência entre PSDB e PT. O que só deu protagonismo a um PMDB corrupto. E é isso o que está em discussão nesse momento. Vamos ver se eu consigo essa proeza”, destaca Ciro.
Leia também:
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Propaganda eleitoral permitida a partir da próxima segunda
Cid busca PCdoB e PSB para candidatura de Ciro
A palavra de ordem dentro da campanha de Ciro Gomes (PDT) a presidente do Brasil com relação às alianças partidárias é paciência. De acordo com o presidente da sigla, Carlos Lupi, na convenção marcada para o próximo dia 20, em Brasília, a candidatura de Ciro será oficializada. Mas o nome do vice ainda estará em aberto. De concreto apenas um projeto de governo com 12 pontos principais, que serão apresentados na mesma ocasião.
Classificado como “aliado preferencial” pelas lideranças pedetistas, o PSB hoje encontra-se dividido entre apoio ao PT, que insiste em levar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva adiante - apesar de ele continuar preso – e o apoio ao tucano Geraldo Alckmin.
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), já declarou apoio ao PT. Lupi diz encarar com naturalidade a decisão. Mas acredita que, no final, a maioria do partido vai optar por Ciro e o governador vai seguir a mesma orientação.
“Ele (Paulo Câmara) está pensando na reeleição dele. E é natural. O PT lá é muito forte; tem muito peso em Pernambuco. Mas ele é um democrata. A maioria do PSB é que tem que decidir. Se a maioria decidir pelo apoio ao Ciro, tenho absoluta convicção que o Paulo vai acatar a vontade da maioria”, afirma Lupi. “O PSB tem o tempo dele. E a gente vai respeitar esse tempo”, completa.
A mesma opinião tem Ciro. “Com essas coisas a gente tem que ter muita paciência, porque essa é uma eleição complexa; uma eleição geral. Não é uma eleição só para presidente da República. São 27 candidaturas a governador de Estado”, destaca o pré-candidato do PDT.
Informado sobre a declaração de Paulo Câmara o PT, Ciro insistiu: “Tenham calma. Pernambuco tem um peso muito grande. Então, é ter paciência. Ter calma. Por enquanto as tratativas estão acontecendo à luz do dia”. Perguntado qual das possibilidades seria a mais viável, fechar com o PSB ou com o centrão (PP e DEM), Ciro diz estar “muito animado com as duas”.
“Esta é a primeira eleição, desde a redemocratização, em que nós conseguiríamos construir um núcleo de poderes para sustentar um projeto nacional de desenvolvimento, independentemente da confrontação odienta, que descambou para uma quase violência entre PSDB e PT. O que só deu protagonismo a um PMDB corrupto. E é isso o que está em discussão nesse momento. Vamos ver se eu consigo essa proeza”, destaca Ciro.
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