Pesquisa realizada nos Estados Unidos e publicada pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças do país, aponta que as gestantes com Novo Coronavírus têm maior probabilidade de ter parto prematuro ou sofrerem um aborto espontâneo, em comparação com mulheres sem a doença.
A pesquisa foi realizada em 600 mulheres com Covid-19, com ou sem sintomas, entre março e agosto deste ano e com idade de 18 a 45 anos. Apesar de cerca de 70 a 80% das mulheres grávidas serem assintomáticas, as que apresentam sintomas, variam dos casos mais leves, como perda de olfato, alteração de temperatura, a casos mais graves como diminuição da oxigenação e dificuldade para respirar.
Segundo a ginecologista e obstetra Mayna Moura (foto), as mudanças fisiológicas no organismo da gestante e da puérpera levam a uma predisposição a infecções graves, inclusive respiratórias, e as alterações anatômicas reduzem sua tolerância à hipóxia. Grávidas em qualquer idade gestacional (incluindo as que tiveram aborto ou perda fetal) compõem a população com condições e fatores de risco para possíveis complicações da Síndrome Gripal.
No Ceará, do início da Pandemia até setembro, 28 mulheres gestantes e puérperas já chegaram a óbito.
Embora os estudos ainda precisem ser aprofundados, outras complicações também estão relacionadas, como por exemplo restrição de crescimento, óbito fetal intraútero, com a presença da Covid-19.
A pesquisa foi realizada em 600 mulheres com Covid-19, com ou sem sintomas, entre março e agosto deste ano e com idade de 18 a 45 anos. Apesar de cerca de 70 a 80% das mulheres grávidas serem assintomáticas, as que apresentam sintomas, variam dos casos mais leves, como perda de olfato, alteração de temperatura, a casos mais graves como diminuição da oxigenação e dificuldade para respirar.
Segundo a ginecologista e obstetra Mayna Moura (foto), as mudanças fisiológicas no organismo da gestante e da puérpera levam a uma predisposição a infecções graves, inclusive respiratórias, e as alterações anatômicas reduzem sua tolerância à hipóxia. Grávidas em qualquer idade gestacional (incluindo as que tiveram aborto ou perda fetal) compõem a população com condições e fatores de risco para possíveis complicações da Síndrome Gripal.
No Ceará, do início da Pandemia até setembro, 28 mulheres gestantes e puérperas já chegaram a óbito.
- O momento ainda é de cuidado e alerta sobre os sinais e sintomas respiratórios: tosse, dor de garganta, dificuldade respiratória, ou falta de ar, sintomas gastrointestinais (diarréia, náusea ou vômito) e perda de olfato ou paladar associados a febre com temperatura a partir de 38 graus, ou sensação febril. Todas as gestantes e puérperas que apresentem tais sintomas, devem procurar atendimento médico”, afirma Mayara Moura.
A ginecologista reforça que o alerta torna-se mais importante quando a gestante ou puérpera for portadora de alguma Comorbidade, como Diabetes, Obesidade, Doenças Cardíacas ou Respiratórias. Além disso, a manutenção dos cuidados com a higienização das mãos e utensílios, uso de Máscara e evitar aglomerações também são importantes no cuidado dos recém-nascidos.
A ginecologista reforça que o alerta torna-se mais importante quando a gestante ou puérpera for portadora de alguma Comorbidade, como Diabetes, Obesidade, Doenças Cardíacas ou Respiratórias. Além disso, a manutenção dos cuidados com a higienização das mãos e utensílios, uso de Máscara e evitar aglomerações também são importantes no cuidado dos recém-nascidos.
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