O Observatório Obstétrico Brasileiro covid-19 (OOBr covid-19) acaba de divulgar atualização do número de óbitos maternos pelo SARS-CoV-2 neste início de ano.
Nesta sexta-feira (28 de maio), Dia Internacional da Luta pela Saúde da Mulher e Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, o País está de luto pela perda de 1.204 futuras ou mamães de primeiros dias.
Os dados foram fechados em 26 de maio, portanto nem completados os cinco primeiros meses. Até aqui, contabilizamos de 751 óbitos maternos, ou seja, 66% mais do que 2020 inteiro - 453.
Comparando os mesmos períodos, a chance de morte das gestantes e puérperas internadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19 em 2021 é 2,6 vezes a registrada em 2020.
Outro fato gravíssimo: desde o início da pandemia, uma a cada cinco gestantes e puérperas que faleceram por SARS-CoV-2 não teve acesso a Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e 33% não foram intubadas -o derradeiro recurso terapêutico que poderia salvá-las.
Assim, entre março de 2020 e 26 de maio de 2021, quando da mais recente atualização da base de dados SIVEP-Gripe do Ministério da Saúde, são 12.533 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave por Covid e, repetimos 1.204 óbitos (9,6%). Registrando que a base de dados SIVEP-Gripe tem atualização todas as quartas-feiras.
Isso sem contar outros 11.163 de registros de SRAG sem causa especificada com 279 mortes entre gestantes e puérperas, que, na avaliação dos pesquisadores, podem ser também episódios de SARS-Cov-2.
O Observatório Obstétrico Brasileiro covid-19 (OOBr covid-19) visa a dar visibilidade aos dados desse público específico e oferecer ferramentas para análise e fundamentação de políticas para atenção à saúde de gestantes e puérperas em relação ao novo coronavírus.
O OOBr covid-19 foi criado e é mantido por Rossana Pulcineli Vieira Francisco (docente do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo-USP e presidente da SOGESP), Agatha Rodrigues (docente do Departamento de Estatística da UFES) e Lucas Lacerda (estudante de graduação em Estatística na UFES).
Os dados foram fechados em 26 de maio, portanto nem completados os cinco primeiros meses. Até aqui, contabilizamos de 751 óbitos maternos, ou seja, 66% mais do que 2020 inteiro - 453.
Comparando os mesmos períodos, a chance de morte das gestantes e puérperas internadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19 em 2021 é 2,6 vezes a registrada em 2020.
Outro fato gravíssimo: desde o início da pandemia, uma a cada cinco gestantes e puérperas que faleceram por SARS-CoV-2 não teve acesso a Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e 33% não foram intubadas -o derradeiro recurso terapêutico que poderia salvá-las.
Assim, entre março de 2020 e 26 de maio de 2021, quando da mais recente atualização da base de dados SIVEP-Gripe do Ministério da Saúde, são 12.533 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave por Covid e, repetimos 1.204 óbitos (9,6%). Registrando que a base de dados SIVEP-Gripe tem atualização todas as quartas-feiras.
Isso sem contar outros 11.163 de registros de SRAG sem causa especificada com 279 mortes entre gestantes e puérperas, que, na avaliação dos pesquisadores, podem ser também episódios de SARS-Cov-2.
O Observatório Obstétrico Brasileiro covid-19 (OOBr covid-19) visa a dar visibilidade aos dados desse público específico e oferecer ferramentas para análise e fundamentação de políticas para atenção à saúde de gestantes e puérperas em relação ao novo coronavírus.
O OOBr covid-19 foi criado e é mantido por Rossana Pulcineli Vieira Francisco (docente do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo-USP e presidente da SOGESP), Agatha Rodrigues (docente do Departamento de Estatística da UFES) e Lucas Lacerda (estudante de graduação em Estatística na UFES).
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