O senador Cid Gomes (PDT-CE) não descarta a convocação do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), para ser ouvido na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de janeiro. Ele ponderou, no entanto, que não se pode começar os trabalhos com posições pré-definidas e que eventual oitiva de Bolsonaro está condicionada ao desenrolar da apuração.
- Quem quer fazer uma investigação tem que partir dos fatos concretos e, a partir deles, vai vinculando.
O cearense, que foi escolhido vice-presidente da Comissão, acredita que o movimento não tenha acontecido de forma espontânea.
- Teve um planejamento, uma articulação, teve uma convocação e tem uma liderança. Pelo menos, intelectual.
Partindo da premissa de que nem todos os presentes na manifestação tinham a intenção de invadir as sedes dos poderes da República, em Brasília, Cid defendeu que se separe “o joio do trigo”.
Outra vertente dos trabalhos de investigação, apontada por ele, seria a de identificar, em meio aos manifestantes, as pessoas responsáveis pelos atos de violência.
- Você tem uma infinidade de imagens. Acredito que por meio disso seja possível identificar lideranças. Identificar os insufladores do ato em si, lá, presencialmente.
Uma terceira linha de investigação, e a mais importante, de acordo com o senador, seria a de apurar os financiadores do ato.
- Essa coisa não aconteceu com contribuições individuais, voluntárias. Alguém financiou. Teve financiamento. É importante identificar essas três coisas: a autoria intelectual, a financeira e a material. Sem preconceitos. Se se chamar alguém e esse alguém disser: ‘Eu fiz isso porque fulano de tal me motivou’. Aí você chama o fulano de tal. E se um desses fulano de tal for o ex-presidente da República, não tem porque ele deixar de ser chamado.
Cid participou nesta sexta-feira (26/05), em Fortaleza, de uma sessão especial sobre o Hidrogênio Verde, na Assembleia Legislativa do Ceará.
Senador Cid Gomes (Foto: Carmen Pompeu) |
- Quem quer fazer uma investigação tem que partir dos fatos concretos e, a partir deles, vai vinculando.
O cearense, que foi escolhido vice-presidente da Comissão, acredita que o movimento não tenha acontecido de forma espontânea.
- Teve um planejamento, uma articulação, teve uma convocação e tem uma liderança. Pelo menos, intelectual.
Partindo da premissa de que nem todos os presentes na manifestação tinham a intenção de invadir as sedes dos poderes da República, em Brasília, Cid defendeu que se separe “o joio do trigo”.
Outra vertente dos trabalhos de investigação, apontada por ele, seria a de identificar, em meio aos manifestantes, as pessoas responsáveis pelos atos de violência.
- Você tem uma infinidade de imagens. Acredito que por meio disso seja possível identificar lideranças. Identificar os insufladores do ato em si, lá, presencialmente.
Uma terceira linha de investigação, e a mais importante, de acordo com o senador, seria a de apurar os financiadores do ato.
- Essa coisa não aconteceu com contribuições individuais, voluntárias. Alguém financiou. Teve financiamento. É importante identificar essas três coisas: a autoria intelectual, a financeira e a material. Sem preconceitos. Se se chamar alguém e esse alguém disser: ‘Eu fiz isso porque fulano de tal me motivou’. Aí você chama o fulano de tal. E se um desses fulano de tal for o ex-presidente da República, não tem porque ele deixar de ser chamado.
Cid participou nesta sexta-feira (26/05), em Fortaleza, de uma sessão especial sobre o Hidrogênio Verde, na Assembleia Legislativa do Ceará.
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