Em Trairi, um Macaco-prego foi resgatado por fiscais ambientais da Diretoria de Fiscalização (Difis) da Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará (Semace) na Praia do Mundaú. Em condições irregulares, o animal encontrava-se sob posse de uma cidadã que o mantinha preso acorrentado em sua residência.
A ação foi motivada através de uma denúncia anônima. Na ocasião, os fiscais da Superintendência flagraram o crime ambiental, resgatando o animal e aplicando multa de R$ 5 mil, como prevê o Decreto Federal 6.514/2008.
O macaco foi levado para um empreendimento de fauna regularizado, onde recebe prontamente cuidados de um veterinário.
- A Difis da Semace tem buscado coibir essa prática ilegal visto que a guarda de animais silvestres em cativeiro sem a devida autorização, além de irregularidade administrativa é crime ambiental passível de detenção de seis meses a um ano, além da multa”, informa a diretora do setor, Carolina Braga.
Segundo aponta o Artigo 24 do Decreto Federal 6.514/2008, para espécie constante na lista da Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagem em Perigo de Extinção (Cites), a multa é de R$ 5 mil por indivíduo.
A operação da Semace contou com o apoio do Batalhão de Policiamento de Meio Ambiente (BPMA).
Macaco-prego - O Macaco-prego (nome científico Sapajus apella) faz parte da lista da Cites. A espécie pertence à família Cebidae e tem ampla distribuição na América do Sul. São considerados um dos primatas mais inteligentes das Américas.
Denúncias - A Semace ressalta que denúncias de irregularidades ao meio ambiente podem ser formalizadas através do Disque Natureza: 0800 275 22 33, via site da Semace e aplicativo Semace Mobile.
Dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail: atendimento.fauna@semace.ce.gov.br.
Com informações de Ana Luzia Brito, da Assessoria de Comunicação da Semace.
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