A demolição da Mansão Macedo (foto Esdras Guimarães) foi impedida pelo Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural.
A demolição tinha começado nesta terça (2), mas logo um tombamento provisório pedido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil-Ceará (IAB-CE) foi expedido, impedindo a continuidade da demolição. A Mansão Macedo foi vendida para uma construtora.
A Mansão Macedo foi construída em 1969 com as assinaturas dos arquitetos Acácio Gil Borsoi e Janete Costa. O jardim foi projetado por Burle Marx.
"Os dois edifícios e o jardim, além de se constituírem em pontos destacados nos acervos de obras dos arquitetos, conformam um dos mais importantes conjuntos de arquitetura modernista de expressão brutalista do Ceará, do Nordeste e do Brasil, detendo valores históricos, artísticos e simbólicos tais que o promovem à condição de inequívoco patrimônio cultural edificado", informou o IAB-CE em protocolo destinado à Secretaria da Cultura do Ceará (Secult). "Não sendo protegido em nível cultural em qualquer âmbito (federal, estadual e/ou municipal) e tendo sido recentemente anunciada a sua venda pelo proprietário original, teme-se pela integridade e a demolição do conjunto", destaca o IAB-CE.
A Secult informou que recebeu do IAB-CE um ofício de abertura de tombamento estadual da edificação e um documento do Ministério Público do Ceará solicitando o tombamento provisório do conjunto arquitetônico. Durante a reunião, foi aprovado no nível estadual a conservação. Isso significa que, enquanto circula um estudo para analisar se de fato a obra deve ser tombada ou não, ela continua dentro do protocolo e não pode sofrer alterações futuras.
A Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (Secultfor) recebeu, em quatro de março de 2020, a solicitação de abertura de processo de tombamento da antiga sede administrativa do Grupo J. Macedo por parte da IAB-CE. O processo ainda estava dentro do prazo legal de avaliação. A pasta, no entanto, não foi comunicada sobre qualquer pretensão de intervenção na edificação. Após denúncia recebida nesta terça-feira, a secretaria encaminhou um ofício, na mesma data, para a Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis), órgão responsável pela fiscalização do Patrimônio Histórico-Cultural de Fortaleza, para que fossem tomadas as devidas averiguações e providências. Agentes do órgão estiveram no local e constataram irregularidades na obra e embargaram a demolição pela tarde. Logo após, a Secult reuniu o conselho e aprovou o tombamento temporário do prédio.
A assessoria de comunicação da Simpex Dasart, que pertence aos novos proprietários do imóvel, informou que não é responsável pela obra realizada ontem e que não tem gerência sobre os assuntos particulares dos sócios.
A demolição tinha começado nesta terça (2), mas logo um tombamento provisório pedido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil-Ceará (IAB-CE) foi expedido, impedindo a continuidade da demolição. A Mansão Macedo foi vendida para uma construtora.
A Mansão Macedo foi construída em 1969 com as assinaturas dos arquitetos Acácio Gil Borsoi e Janete Costa. O jardim foi projetado por Burle Marx.
A Secult informou que recebeu do IAB-CE um ofício de abertura de tombamento estadual da edificação e um documento do Ministério Público do Ceará solicitando o tombamento provisório do conjunto arquitetônico. Durante a reunião, foi aprovado no nível estadual a conservação. Isso significa que, enquanto circula um estudo para analisar se de fato a obra deve ser tombada ou não, ela continua dentro do protocolo e não pode sofrer alterações futuras.
A Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (Secultfor) recebeu, em quatro de março de 2020, a solicitação de abertura de processo de tombamento da antiga sede administrativa do Grupo J. Macedo por parte da IAB-CE. O processo ainda estava dentro do prazo legal de avaliação. A pasta, no entanto, não foi comunicada sobre qualquer pretensão de intervenção na edificação. Após denúncia recebida nesta terça-feira, a secretaria encaminhou um ofício, na mesma data, para a Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis), órgão responsável pela fiscalização do Patrimônio Histórico-Cultural de Fortaleza, para que fossem tomadas as devidas averiguações e providências. Agentes do órgão estiveram no local e constataram irregularidades na obra e embargaram a demolição pela tarde. Logo após, a Secult reuniu o conselho e aprovou o tombamento temporário do prédio.
A assessoria de comunicação da Simpex Dasart, que pertence aos novos proprietários do imóvel, informou que não é responsável pela obra realizada ontem e que não tem gerência sobre os assuntos particulares dos sócios.
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