O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura continua, até dezembro, exibindo projetos artísticos selecionados por meio da Arte em Rede, convocatória de equipamentos culturais da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult-CE) geridos pelo Instituto Dragão do Mar.
Selecionado no chamamento, o Projeto “Tapuyas do Siará” traz, entre suas ações, uma transmissão ao vivo, diretamente da aldeia de Almofala, de uma roda conversa em que os Tremembé compartilharão a memória coletiva dessa marcha, além do torém, ritual sagrado e ancestral considerado um símbolo de resistência dos povos indígenas.
A ação será mediada pelo pesquisador Philipi Bandeira, com o apoio do Conselho Indígena Tremembé de Almofala (CITA), em parceria com o Museu da Cultura Cearense, nesta segunda-feira (7), a partir das 17 horas, no canal do Dragão do Mar no YouTube (www.youtube.com/dragaodomarcentro).
Realizada anualmente desde 2005, no Dia da Independência do Brasil, a Marcha pela Independência do povo Tremembé deste ano foi cancelada em respeito ao Distanciamento Social para controle do Novo Coronavírus. Homenageando a Marcha e difundindo a cultura ancestral do agrupamento indígena, o fotógrafo, documentarista e antropólogo indigenista Philipe Bandeira conduz a conversa sobre as memórias da marcha Tremembé, que contará com a participação do Cacique João Venâncio, Pajé Luis Caboclo, Getúlio Tremembé e da Dijé Tremembé. O bate-papo será seguido de apresentação do Grupo de Torém de Almofala.
O fotógrafo, documentarista e antropólogo Philipi Bandeira vem desenvolvendo, com o projeto "Tapuyas do Siará: uma década de documentação etnofotográfica dos nativos da Terra da Luz", a digitalização e tratamento de um acervo fotográfico de cerca de 8 mil imagens sobre os índios do Ceará, realizadas por ele na última década. O material que compõe o acervo vem sendo trabalhado em diversas ações. Nesta colaboração com o Museu da Cultura Cearense, o projeto propõe uma live diretamente da aldeia de Almofala, para amenizar as distâncias, marcar a data e demarcar as telas.
Confira os perfis dos convidados da Live desta segunda (7):
O Arte em Rede também integra o Programa “Cultura em Rede”, previsto no Planejamento Estratégico da Secult, com o intuito de articular, integrar e potencializar os equipamentos culturais do Estado, para estimular o compartilhamento e a colaboração entre os equipamentos vinculados à Secretaria da Cultura, para que possam atuar de forma sistêmica no desenvolvimento e consolidação da política cultural do Ceará.
Serviço
Realizada anualmente desde 2005, no Dia da Independência do Brasil, a Marcha pela Independência do povo Tremembé deste ano foi cancelada em respeito ao Distanciamento Social para controle do Novo Coronavírus. Homenageando a Marcha e difundindo a cultura ancestral do agrupamento indígena, o fotógrafo, documentarista e antropólogo indigenista Philipe Bandeira conduz a conversa sobre as memórias da marcha Tremembé, que contará com a participação do Cacique João Venâncio, Pajé Luis Caboclo, Getúlio Tremembé e da Dijé Tremembé. O bate-papo será seguido de apresentação do Grupo de Torém de Almofala.
O fotógrafo, documentarista e antropólogo Philipi Bandeira vem desenvolvendo, com o projeto "Tapuyas do Siará: uma década de documentação etnofotográfica dos nativos da Terra da Luz", a digitalização e tratamento de um acervo fotográfico de cerca de 8 mil imagens sobre os índios do Ceará, realizadas por ele na última década. O material que compõe o acervo vem sendo trabalhado em diversas ações. Nesta colaboração com o Museu da Cultura Cearense, o projeto propõe uma live diretamente da aldeia de Almofala, para amenizar as distâncias, marcar a data e demarcar as telas.
Confira os perfis dos convidados da Live desta segunda (7):
- Cacique João Venâncio (Tremembé. Fundador do Museu do Índio Tremembé, Itarema. Mestre de Torém, Tesouro Vivo/Mestre da Cultura do Ceará);
- Pajé Luis Caboclo (Tremembé. Fundador do Museu do Índio Tremembé, Itarema. Mestre de Torém, Tesouro Vivo/Mestre da Cultura do Ceará.
- Getúlio Tremembé é diretor da Escola Indígena Diferenciada de Ensino Fundamental e Médio Maria Venança - Almofala.
- Dijé Tremembé é parteira tradicional e agente de saúde indígena.
- Philipi Bandeira é fotógrafo, documentarista e antropólogo indigenista. Doutorando e mestre em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e bacharel em Ciências Sociais - UFC. Realizou com os Tremembé de Almofala o filme “Espelho Nativo” (52’, documentário, 2009), foi assessor do Museu do Índio Tremembé (2010-2013) e também com eles produziu exposições fotográficas coletivas: MAUC/UFC (Fortaleza, 2006), Instituto Brennand e Museu da Abolição (Recife, 2016), Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (Lisboa, 2016)
O Arte em Rede também integra o Programa “Cultura em Rede”, previsto no Planejamento Estratégico da Secult, com o intuito de articular, integrar e potencializar os equipamentos culturais do Estado, para estimular o compartilhamento e a colaboração entre os equipamentos vinculados à Secretaria da Cultura, para que possam atuar de forma sistêmica no desenvolvimento e consolidação da política cultural do Ceará.
Serviço
- Arte em Rede apresenta “Tapuyas do Siará - Memórias da Marcha Tremembé”
- Segunda-feira (7), às 17 horas.
- Canal do Dragão do Mar no YouTube (www.youtube.com/dragaodomarcentro)
- Acesso gratuito
- Duração: Aproximadamente 180 minutos.
- Classificação Etária: livre.
Com informações e fotos da Coordenadoria de Imprensa do Governo do Ceará.
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