O Programa Biografia, da Rádio FM Assembleia (96,7 MHz), desta sexta-feira (11 de junho), que vai ao ar a partir das 20 horas, destaca a trajetória de vida e de carreira da cantora baiana Gal Costa, reconhecida como uma das maiores vozes da Música Popular Brasileira (MPB).
Na atração, canções icônicas do repertório da artista, como “Tigresa”, “Azul”, “Meu Bem, Meu Mal”, “Paula e Bebeto”, “Folhetim”, “Canta Brasil”, “Açaí”, “Meu Nome é Gal”, “Cabelo”, “Brasil”, assim como os frevos “Massa Real” e “Festa do Interior”.
Nascida em Salvador, na Bahia, no dia 26 de setembro de 1945, Maria das Graças Penna Burgos, conhecida como Gal Costa, é filha de Arnaldo Burgos e Mariah Costa Penna, tendo ficado órfã de pai aos 14 anos de idade.
Segundo relatos de sua mãe, durante a gravidez, enquanto aguardava o nascimento de Gal, ela passava horas concentrada ouvindo música clássica, como em um ritual.
A intenção da mãe de Gal Costa era de que esse procedimento, de alguma forma, influenciasse na gestação, fazendo com que a criança que estava para nascer fosse uma pessoa musical.
Em sua juventude, Gal Costa se tornou amiga das irmãs Sandra e Andreia Gadelha (Dedé Gadelha), que viriam a ser esposas no futuro de Gilberto Gil e Caetano Veloso, respectivamente.
Foi por meio de Dedé Gadelha que ela conheceu Caetano Veloso, em 1963, iniciando uma grande amizade e profunda admiração mútua entre ambos.
No ano seguinte, ela participou do show “Nós, Por Exemplo”, ao lado de Caetano, Gilberto Gil, Maria Bethânia e Tom Zé, na inauguração do Teatro Vila Velha, em Salvador.
Em 1965, Gal Costa se mudou para o Rio de Janeiro, onde lançou o seu primeiro disco, gravado ao lado de Caetano Veloso. O trabalho é um compacto com as músicas “Sim, Foi Você”, de Caetano, e “Eu Vim da Bahia”, de Gilberto Gil. No ano seguinte, ela participou do I Festival Internacional da Canção, interpretando a música “Minha Senhora”, de Gilberto Gil e Torquato Neto.
Em 1969, a cantora lançou o primeiro disco solo, intitulado “Gal Costa”, marcado pela fase tropicalista, em que absorveu influências do canto rasgado de Janis Joplin e da “psicodelia” de Jimi Hendrix.
Ao longo das décadas seguintes, Gal Costa se distancia do repertório roqueiro e alcança a consagração como intérprete de MPB, sendo aclamada popularmente e disputada para parcerias, por renomados compositores e artistas.
Produzido por Sonja Andrade, o Biografia traz o melhor de grandes artistas da nossa Música Popular Brasileira e vai ao ar todas as sextas-feiras, às 20 horas.
Comentários
Postar um comentário