Informa o G-1:
'Mario Kempes': cearense que está no Catar foi batizado em homenagem ao argentino artilheiro da Copa de 1978
O jornalista explicou que o pai decidiu homenagear quem fosse o goleador do mundial que aconteceu na Argentina. Assim, ele recebeu o nome do atacante que fez dois gols na final contra a Holanda no ano em que os "hermanos" levaram a Copa do Mundo.
Por Samuel Pinusa, g1 CE
O cearense Mario Kempes é jornalista esportivo, e foi batizado em homenagem ao ídolo argentino. — Foto: Arquivo pessoal/Getty Images
Em 25 de junho de 1978, o atacante Mario Kempes marcou dois gols que deram à Argentina o primeiro título de Copa do Mundo — e a ele o título de ídolo do povo argentino. Quatro dias depois, o centroavante recebeu uma homenagem em solo brasileiro, contrariando toda a rivalidade no futebol entre os dois países: um pai que batizou o filho com o nome do jogador argentino, em Crateús, no interior do Ceará. Mário Kempes Lacerda Pereira.
O nome do cearense, contudo, não tinha ídolo certo até o apito final da partida entre Argentina e Holanda. O pai dele, Giovani Lacerda, havia decidido que o filho seria batizado com o nome do artilheiro do Mundial de 1978, realizado na Argentina. Mario Kempes encerrou o campeonato com seis gols; dois deles na final. Assim, a taça da Federação Internacional de Futebol (Fifa) e o nome do filho foram decididos.
O cearense, que atua como jornalista esportivo para o próprio blog — e viajou ao Catar para cobrir o mundial deste ano —, informou que o nome, inclusive, influenciou-o na paixão pelo esporte e também pela seleção argentina.
- Sou muito fã do futebol argentino. Não sinto rivalidade nenhuma. Acho que a França fez muito mais raiva ao Brasil que a Argentina", declarou Kempes.
- Aliás, quando criança e adolescente, meus amigos também gostavam dos times argentinos e uruguaios: Boca Juniors, Nacional, River Plate e Peñarol. Inclusive, fundamos uma equipe que fazia referência a eles: o Nacional Juniors. Ganhamos muitos campeonatos em Crateús”, lembrou o jornalista.
Centroavante argentino Mario Kempes inspirou nome de jornalista cearense. — Foto: Getty Images
O centroavante argentino Mario Alberto Kempes Chiodi é considerado um dos heróis do título mundial da Albiceleste em 1978, em casa, marcando dois gols no duelo contra a Holanda. No fim, a Argentina se tornou campeã pela primeira vez com um placar de 3 a 1.
Kempes passou por diversos clubes durante a carreira, em destaque o Rosário Central, Valencia e River Plate. Ídolo do futebol argentino, ele é um dos poucos jogadores que, ainda em vida, receberam a homenagem de ter um estádio batizado com o próprio nome. Em 2010, o Olímpico Chateau Carreras, em Córdoba, passou a se chamar "Estadio Mario Alberto Kempes".
Situações inusitadas
Kempes e o ídolo argentino Oscar Ruggeri, zagueiro campeão mundial em 1986. — Foto: Arquivo pessoal
O nome do jornalista já o fez passar por diversas situações inusitadas — especialmente cobrindo a área de esportes — desde a época de adolescência.
'Mario Kempes': cearense que está no Catar foi batizado em homenagem ao argentino artilheiro da Copa de 1978
O jornalista explicou que o pai decidiu homenagear quem fosse o goleador do mundial que aconteceu na Argentina. Assim, ele recebeu o nome do atacante que fez dois gols na final contra a Holanda no ano em que os "hermanos" levaram a Copa do Mundo.
Por Samuel Pinusa, g1 CE
O cearense Mario Kempes é jornalista esportivo, e foi batizado em homenagem ao ídolo argentino. — Foto: Arquivo pessoal/Getty Images
Em 25 de junho de 1978, o atacante Mario Kempes marcou dois gols que deram à Argentina o primeiro título de Copa do Mundo — e a ele o título de ídolo do povo argentino. Quatro dias depois, o centroavante recebeu uma homenagem em solo brasileiro, contrariando toda a rivalidade no futebol entre os dois países: um pai que batizou o filho com o nome do jogador argentino, em Crateús, no interior do Ceará. Mário Kempes Lacerda Pereira.
O nome do cearense, contudo, não tinha ídolo certo até o apito final da partida entre Argentina e Holanda. O pai dele, Giovani Lacerda, havia decidido que o filho seria batizado com o nome do artilheiro do Mundial de 1978, realizado na Argentina. Mario Kempes encerrou o campeonato com seis gols; dois deles na final. Assim, a taça da Federação Internacional de Futebol (Fifa) e o nome do filho foram decididos.
O cearense, que atua como jornalista esportivo para o próprio blog — e viajou ao Catar para cobrir o mundial deste ano —, informou que o nome, inclusive, influenciou-o na paixão pelo esporte e também pela seleção argentina.
- Sou muito fã do futebol argentino. Não sinto rivalidade nenhuma. Acho que a França fez muito mais raiva ao Brasil que a Argentina", declarou Kempes.
- Aliás, quando criança e adolescente, meus amigos também gostavam dos times argentinos e uruguaios: Boca Juniors, Nacional, River Plate e Peñarol. Inclusive, fundamos uma equipe que fazia referência a eles: o Nacional Juniors. Ganhamos muitos campeonatos em Crateús”, lembrou o jornalista.
Centroavante argentino Mario Kempes inspirou nome de jornalista cearense. — Foto: Getty Images
O centroavante argentino Mario Alberto Kempes Chiodi é considerado um dos heróis do título mundial da Albiceleste em 1978, em casa, marcando dois gols no duelo contra a Holanda. No fim, a Argentina se tornou campeã pela primeira vez com um placar de 3 a 1.
Kempes passou por diversos clubes durante a carreira, em destaque o Rosário Central, Valencia e River Plate. Ídolo do futebol argentino, ele é um dos poucos jogadores que, ainda em vida, receberam a homenagem de ter um estádio batizado com o próprio nome. Em 2010, o Olímpico Chateau Carreras, em Córdoba, passou a se chamar "Estadio Mario Alberto Kempes".
Situações inusitadas
Kempes e o ídolo argentino Oscar Ruggeri, zagueiro campeão mundial em 1986. — Foto: Arquivo pessoal
O nome do jornalista já o fez passar por diversas situações inusitadas — especialmente cobrindo a área de esportes — desde a época de adolescência.
- Já concedi muitas entrevistas a rádios e tvs brasileiras e argentinas. Estou no Catar agora trabalhando e fui entrevistar e também tietar um dos maiores zagueiros da história da Argentina, Oscar Ruggeri, campeão do Mundo em 1986. Ao falar que meu nome é Mário Kempes, ele não acreditou. Fez questão de filmar e quis tirar uma foto comigo, segurando meu crachá”, relatou o cearense.
- A mesma coisa aconteceu na Copa de 2018, na Rússia. Dessa vez com o ex-lateral Sorin, outro craque argentino. Na tribuna de imprensa no Estádio em Moscou, passei por ele e pedi para tirar uma foto e disse que meu nome é Mário Kempes. Ele estava se levantando para ir a outro lugar e não ligou muito. Minutos depois, ele apareceu onde eu estava e fez questão de tirar uma foto comigo”, lembrou o jornalista.
Torcida pela Argentina
Galvão Bueno e Mario Kempes na cobertura da Copa da Rússia em 2018. — Foto: Arquivo pessoal
Batizado em homenagem a um jogador, na infância, Kempes não desviou do caminho que muitas crianças sonham no Brasil.
- A mesma coisa aconteceu na Copa de 2018, na Rússia. Dessa vez com o ex-lateral Sorin, outro craque argentino. Na tribuna de imprensa no Estádio em Moscou, passei por ele e pedi para tirar uma foto e disse que meu nome é Mário Kempes. Ele estava se levantando para ir a outro lugar e não ligou muito. Minutos depois, ele apareceu onde eu estava e fez questão de tirar uma foto comigo”, lembrou o jornalista.
Torcida pela Argentina
Galvão Bueno e Mario Kempes na cobertura da Copa da Rússia em 2018. — Foto: Arquivo pessoal
Batizado em homenagem a um jogador, na infância, Kempes não desviou do caminho que muitas crianças sonham no Brasil.
- Sempre quis ser jogador de futebol. Não pelo nome. Acho que está no DNA mesmo. E o jornalismo esportivo foi muito mais uma frustração por não ter sido atleta. Creio que o nome apenas foi uma consequência", revelou Kempes.
- Mas de vez em quando fico pensando, se como jornalista já aconteceram esses momentos peculiares, imagine se tivesse sido um jogador de sucesso? Seria demais", complementou. Ele disse, inclusive, que está torcendo pela equipe de Lionel Scaloni no Mundial do Catar, após a eliminação do Brasil na última sexta-feira (9).
- Não apenas pelo nome, mas também por ser sul-americano (já basta de europeu) e porque quero muito que o Messi ganhe uma Copa (agora que o Brasil saiu, claro)”, declarou Kempes.
- Mas de vez em quando fico pensando, se como jornalista já aconteceram esses momentos peculiares, imagine se tivesse sido um jogador de sucesso? Seria demais", complementou. Ele disse, inclusive, que está torcendo pela equipe de Lionel Scaloni no Mundial do Catar, após a eliminação do Brasil na última sexta-feira (9).
- Não apenas pelo nome, mas também por ser sul-americano (já basta de europeu) e porque quero muito que o Messi ganhe uma Copa (agora que o Brasil saiu, claro)”, declarou Kempes.
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