Jornalista Marlyana Lima: Como começar um texto de adeus? EU escolho a palavra GRATIDÃO. A Deus em primeiro lugar, sempre. Ele esteve do meu lado, me amparando, em 32 anos de dedicação à profissão que me acolheu. Entrei no Diario do Nordeste, jornal impresso, em 1 de abril de 1992, pela mãos de @reginacarvalho. E, nesta segunda-feira (18 de março de 2024), encerro esse ciclo. Olhando para trás, dá uma satisfação danada ver por onde passei e o tanto que aprendi, como profissional e como pessoa. Trabalhei em todos, sem exceção, todos os setores. De textos para o jornal infantil até as revistas Premium que doutor Airton Queiroz idealizou. Repórter, chefe de reportagem, editora, assessora de comunicação do Sistema Verdes Mares (SVM), criadora de cadernos, que sucesso... entre cargos e funções lá se foram 11.680 dias de uma jornada, que, assim como a vida, teve seus altos e baixos. Tenho muito orgulho de cada letra da história que escrevi. Mas nunca fiz nada sozinha. Sempre tive mentores, chefes, colegas e, acima de tudo, sempre tive AMIGOS. Amigos, que dividiram desafios num tempo em que trabalhar em equipe era muito prazeroso. Ninguém constrói nada sozinho. Ninguém está acima de ninguém. No Jornalismo, mais do que em outras profissões, não existe EU. Sempre somos nós. Não há texto sem foto, diagramação ou edição. Não há matéria de TV sem produção, edição, imagem. Não existe voz sem operadores de áudio, técnicos e engenheiros. Queria muito, que o verbo fosse usado sempre nessa conjugação coletiva. Nessa despedida, não vou citar nomes porque, em 32 anos de troca, seria injusto citar aqui apenas alguns. Há os que já partiram para o andar de cima, os que saíram da empresa e os que ficaram na labuta. Saio da Redação, que sempre foi minha casa, de cabeça erguida (embora alguns poucos tenham tentado cortá-la para servir em bandeja de prata). Saio com a alma leve, em paz e grata por tudo que vivi. Hoje me permito chorar porque um ciclo importante se fecha. O que significa que terei páginas novas para escrever em breve. Não tenho foto de crachá para postar na despedida. Já o entreguei de volta. Em lugar disso, coloco a foto que representa puro carinho. Que, aliás, é recíproco. Flores que recebi em casa, junto com um linda lista de afetos. A todos, que mandaram as flores, me deram um abraço ou mandaram uma mensagem de conforto, fica aqui a minha eterna gratidão e o desejo de dias felizes para cada um. Se me virem pelo mundo, saibam que sou uma pessoa feliz e grata. Porque... Tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranqüilo…
Lançado nesta quarta-feira (três), em Fortaleza, o filme 'Bate Coração' (foto AD2M). Trata-se de uma comédia sobre doação de órgãos, homossexualismo e preconceito, numa produção da Estação Luz Filme de orçamento no valor de R$ 3,4 milhões. Está faltando R$ 300 mil a serem captados para finalização do filme, revela o presidente da Estação Luz Filme, Sidney Girão. No lançamento, no Greta Café, as presenças dos produtores cineastas Sidney Girão, Gualber Paiva Filho e Halder Gomes. O Blog e a reportagem da Rádio Fortaleza FM 90.7 conversaram com os três sobre a produção do filme 'Bate Coração', que pretende entrar em cartaz nacional no primeiro semestre de 2019: A comédia de costumes 'Bate Coração', novo projeto em longa-metragem da Estação Luz Filmes, com direção de Glauber Filho e distribuição da Downtown Filmes, ganhou um importante reforço na etapa final de preparação para chegar às salas de cinema de todo o país. Diretor de filmes premiados e...
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