O Centro Cultural Belchior lançou o seu mais novo canal de conteúdo e informação.
“Desde o primeiro dia do curso, fiz um convite para que cada pessoa tentasse esvaziar um pouco essa carga de ansiedade que nos ronda neste período de pandemia e distanciamento e olhar pro nosso íntimo, o que se parece invisível no meio da nossa rotina. Esse foi o nosso ponto de partida e, vendo as imagens produzidas neste período, vejo como cada pessoa foi traçando um caminho, uma linguagem, um assunto próprio”, explica a curadora da exposição e facilitadora do curso, Jamille Queiroz.
Ao todo, foram selecionados 53 trabalhos que refletem o olhar das alunas e alunos do curso acerca do cotidiano de suas casas e rotinas – que foram subitamente modificadas durante o período de distanciamento social necessário. A estudante Jéssyca Rios foi uma delas e retratou um pouco da relação com a avó materna, que é portadora de Alzheimer.
“Minha avó veio morar com a gente em plena pandemia. Ela tem a doença em estado moderado. Quando ela chegou em casa, nossa rotina mudou totalmente. Não só porque tivemos que redobrar os cuidados em relação a saúde dela por causa do Covid-19, mas porque tivemos que aprender a compreendê-la e nos adequar ao seu tempo por conta do Alzheimer”.
No decorrer do curso, Jéssyca viu uma oportunidade de captar o universo da avó através das lentes da câmera. Dessa forma, a artista conseguiu, através da imagem, criar um registro afetivo sobre aspectos de uma memória que ultrapassam as diferenças gerações e subjetividades, promovendo o diálogo entre sensibilidades conectadas pela fotografia.
“Já tinha a intenção de fotografá-la, mas não sabia como seria. Como a proposta final do curso era fazer um ensaio dentro do contexto de distanciamento social, resolvi fotografá-la desenvolvendo as atividades simples, porém marcantes, que se repetem ao longo do dia e dos dias, buscando trazer essa relação entre a fotografia, a memória, o tempo e o Alzheimer dentro de quarentena. Foi muito prazeroso todo processo e me permitiu ressignificar muitas coisas”, conclui.
A exposição fica disponível no site do Centro Cultural até 13 de agosto. Confira na íntegra em www.centroculturalbelchior.com/exposição-virtual
No site www.centroculturalbelchior.com você tem acesso a programação, novidades, informações em primeira mão e, também, pode conferir a primeira exposição virtual da Casa de Praia da Música (foto Ihvna Chacon).
O produto é fruto do processo criativo desenvolvido pelas duas turmas do curso de Fotografia Básica em Tempos de Distanciamento Social, que integrou as atividades formativas do projeto Belchior em Casa.
“Desde o primeiro dia do curso, fiz um convite para que cada pessoa tentasse esvaziar um pouco essa carga de ansiedade que nos ronda neste período de pandemia e distanciamento e olhar pro nosso íntimo, o que se parece invisível no meio da nossa rotina. Esse foi o nosso ponto de partida e, vendo as imagens produzidas neste período, vejo como cada pessoa foi traçando um caminho, uma linguagem, um assunto próprio”, explica a curadora da exposição e facilitadora do curso, Jamille Queiroz.
Ao todo, foram selecionados 53 trabalhos que refletem o olhar das alunas e alunos do curso acerca do cotidiano de suas casas e rotinas – que foram subitamente modificadas durante o período de distanciamento social necessário. A estudante Jéssyca Rios foi uma delas e retratou um pouco da relação com a avó materna, que é portadora de Alzheimer.
“Minha avó veio morar com a gente em plena pandemia. Ela tem a doença em estado moderado. Quando ela chegou em casa, nossa rotina mudou totalmente. Não só porque tivemos que redobrar os cuidados em relação a saúde dela por causa do Covid-19, mas porque tivemos que aprender a compreendê-la e nos adequar ao seu tempo por conta do Alzheimer”.
No decorrer do curso, Jéssyca viu uma oportunidade de captar o universo da avó através das lentes da câmera. Dessa forma, a artista conseguiu, através da imagem, criar um registro afetivo sobre aspectos de uma memória que ultrapassam as diferenças gerações e subjetividades, promovendo o diálogo entre sensibilidades conectadas pela fotografia.
“Já tinha a intenção de fotografá-la, mas não sabia como seria. Como a proposta final do curso era fazer um ensaio dentro do contexto de distanciamento social, resolvi fotografá-la desenvolvendo as atividades simples, porém marcantes, que se repetem ao longo do dia e dos dias, buscando trazer essa relação entre a fotografia, a memória, o tempo e o Alzheimer dentro de quarentena. Foi muito prazeroso todo processo e me permitiu ressignificar muitas coisas”, conclui.
A exposição fica disponível no site do Centro Cultural até 13 de agosto. Confira na íntegra em www.centroculturalbelchior.com/exposição-virtual
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