Oziane Santos Oliveira, ou, Rose como prefere ser chamada, tem 35 anos e viveu um misto de emoções. Tristeza por deixar a equipe hospitalar que cuidou tão bem de seu filho, Michael Levy, desde agosto de 2017; alegria pela expectativa do garoto de continuar o tratamento e comemorar seu aniversário de quatro anos, celebrados no próximo dia 9, em casa.
Internado desde 2017 na Unidade de Pacientes Especiais (UPE) do Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), do Governo do Ceará, Michael foi diagnosticado com síndrome de Moebius. A doença impossibilita a criança, entre outras coisas, de respirar espontaneamente. Na unidade, ele teve o suporte de equipamentos de ponta, como a ventilação mecânica, e da equipe multidisciplinar que, para Rose, transformou-se em uma família.
“O sentimento é de gratidão. Gratidão pelo profissionalismo [da equipe], pelo hospital ter me recebido e estar me devolvendo ao leito familiar. A gente vê que [os profissionais] se importam muito; eles se importaram muito com meu filho”, elogiou a revisora de peças íntimas.
Nova vida em casa - Clinicamente, Michael tem condições de seguir com o tratamento em casa. A criança passa a ser uma das 25 pacientes do Programa de Assistência Ventilatória Domiciliar (Pavd). O serviço, formado por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, assistentes sociais, nutricionistas, cirurgião pediátrico, técnicos de enfermagem para apoio e motoristas, a equipe realiza visitas regulares aos pacientes na casa deles, sempre entre segunda-feira e sábado.
Em caso de intercorrências, uma linha telefônica é disponibilizada 24 horas para que os pais entrem em contato. Para os pacientes poderem participar do programa, é preciso ter residência em Fortaleza e que, em casa, haja no mínimo duas pessoas com vínculo ao paciente.
Michael e Rose, eles conseguiram uma nova moradia, saindo de Caucaia e passando a viver na Capital cearense. A mudança foi muito comemorada por todos “A avó dele está ansiosíssima, lá em casa, esperando pela gente”, conta Rose, com um sorriso na boca e um brilho no olhar.
A coordenadora da UPE, Marta Sampaio, acredita ser uma bênção de participar deste projeto e de contribuir para a melhoria de vida de Michael e outras dez crianças atendidas na unidade, além de suas famílias.
“Quando cuidamos de uma pessoa, independente do que ela tenha, todos só têm a ganhar. Pois estamos tratando a pessoa com toda a biografia que ela tem e, mesmo que não a curemos, propiciamos o desenvolvimento dessa biografia e ajudamos a família que adoece junto com essa criança. E a Rose nos ensinou demais”, diz a pediatra.
“O sentimento é de gratidão. Gratidão pelo profissionalismo [da equipe], pelo hospital ter me recebido e estar me devolvendo ao leito familiar. A gente vê que [os profissionais] se importam muito; eles se importaram muito com meu filho”, elogiou a revisora de peças íntimas.
Em caso de intercorrências, uma linha telefônica é disponibilizada 24 horas para que os pais entrem em contato. Para os pacientes poderem participar do programa, é preciso ter residência em Fortaleza e que, em casa, haja no mínimo duas pessoas com vínculo ao paciente.
Michael e Rose, eles conseguiram uma nova moradia, saindo de Caucaia e passando a viver na Capital cearense. A mudança foi muito comemorada por todos “A avó dele está ansiosíssima, lá em casa, esperando pela gente”, conta Rose, com um sorriso na boca e um brilho no olhar.
A coordenadora da UPE, Marta Sampaio, acredita ser uma bênção de participar deste projeto e de contribuir para a melhoria de vida de Michael e outras dez crianças atendidas na unidade, além de suas famílias.
“Quando cuidamos de uma pessoa, independente do que ela tenha, todos só têm a ganhar. Pois estamos tratando a pessoa com toda a biografia que ela tem e, mesmo que não a curemos, propiciamos o desenvolvimento dessa biografia e ajudamos a família que adoece junto com essa criança. E a Rose nos ensinou demais”, diz a pediatra.
Comentários
Postar um comentário