A cobertura do tratamento também é muito baixa. Até o final de 2019, 67% das pessoas (25,4 milhões) que precisam de tratamento com Antirretrovirais (ARVs) tinham acesso aos medicamentos. Isso deixa uma lacuna de 12,6 milhões de pessoas vivendo com HIV que ainda precisam de tratamento e não têm acesso a ele.
A organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) ressalta a importância de programas e políticas públicas para reduzir o número de infecções por HIV e comorbidades relacionadas ao retrovírus, especialmente em meio à Pandemia de Covid-19. Assim, MSF se juntou ao Unaids para instar os países a implementarem práticas para reduzir o impacto da Covid-19 nos serviços de tratamento do HIV, incluindo maneiras de fornecer às pessoas com o retrovírus condições de continuar o tratamento por vários meses, reduzindo assim o número de deslocamentos necessários às unidades de saúde.
“Apesar das promessas, o mundo falhará no compromisso de reduzir as mortes por HIV até o final de 2020. O custo de não cumprir esses compromissos está evidenciado nestas 820 mil mortes adicionais desnecessárias, de acordo com o Unaids”, lamentou o médico Eric Goemaere, Coordenador da Unidade de HIV/TB e líder do projeto de Covid-19 de MSF na África do Sul. “O que esses números nos dizem é que as mortes relacionadas ao HIV não estão diminuindo rápido o suficiente, mesmo antes da Covid-19. ”
A organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) ressalta a importância de programas e políticas públicas para reduzir o número de infecções por HIV e comorbidades relacionadas ao retrovírus, especialmente em meio à Pandemia de Covid-19. Assim, MSF se juntou ao Unaids para instar os países a implementarem práticas para reduzir o impacto da Covid-19 nos serviços de tratamento do HIV, incluindo maneiras de fornecer às pessoas com o retrovírus condições de continuar o tratamento por vários meses, reduzindo assim o número de deslocamentos necessários às unidades de saúde.
“Apesar das promessas, o mundo falhará no compromisso de reduzir as mortes por HIV até o final de 2020. O custo de não cumprir esses compromissos está evidenciado nestas 820 mil mortes adicionais desnecessárias, de acordo com o Unaids”, lamentou o médico Eric Goemaere, Coordenador da Unidade de HIV/TB e líder do projeto de Covid-19 de MSF na África do Sul. “O que esses números nos dizem é que as mortes relacionadas ao HIV não estão diminuindo rápido o suficiente, mesmo antes da Covid-19. ”
Segundo o médico, a Covid-19 ameaça causar interrupções nos tratamentos de pacientes com HIV. “Agora, tememos que, com qualquer interrupção nos atendimentos de pacientes de HIV devido à pandemia, mais vidas sejam perdidas. Não podemos nos dar ao luxo de voltar atrás na epidemia de HIV/Aids à luz da pandemia de Covid-19”, ressaltou.
O relatório mostra evidências crescentes vindas da África Subsaariana de que pessoas vivendo com HIV e pessoas com tuberculose correm maior risco de serem infectadas e de morrer pelo novo coronavírus. O Unaids também alertou para as implicações das interrupções nos serviços de assistência a pessoas com HIV como consequência da Covid-19.
“Estamos muito atrasados em enfrentar adequadamente o número inaceitável de mortes de pessoas vivendo com HIV”, explicou Goemaere. “Devemos fazer todo o possível para redobrar nossos esforços, continuar a ampliar o tratamento contra o HIV e manter os ganhos e as vidas salvas com tanto esforço. Não podemos nos arriscar a retroceder, pois o progresso até o momento é precioso demais para não ser preservado.”
Sobre Médicos Sem Fronteiras - Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem nenhum acesso à assistência médica. Oferece ajuda exclusivamente com base na necessidade das populações atendidas, sem discriminação de raça, religião ou convicção política e de forma independente de poderes políticos e econômicos. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelas pessoas atendidas em seus projetos. Para saber mais visite o site de MSF-Brasil.
O relatório mostra evidências crescentes vindas da África Subsaariana de que pessoas vivendo com HIV e pessoas com tuberculose correm maior risco de serem infectadas e de morrer pelo novo coronavírus. O Unaids também alertou para as implicações das interrupções nos serviços de assistência a pessoas com HIV como consequência da Covid-19.
“Estamos muito atrasados em enfrentar adequadamente o número inaceitável de mortes de pessoas vivendo com HIV”, explicou Goemaere. “Devemos fazer todo o possível para redobrar nossos esforços, continuar a ampliar o tratamento contra o HIV e manter os ganhos e as vidas salvas com tanto esforço. Não podemos nos arriscar a retroceder, pois o progresso até o momento é precioso demais para não ser preservado.”
Sobre Médicos Sem Fronteiras - Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem nenhum acesso à assistência médica. Oferece ajuda exclusivamente com base na necessidade das populações atendidas, sem discriminação de raça, religião ou convicção política e de forma independente de poderes políticos e econômicos. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelas pessoas atendidas em seus projetos. Para saber mais visite o site de MSF-Brasil.
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