Sindialimentos prospecta novos negócios junto ao Complexo Industrial Pecém

Com o objetivo de entender melhor os benefícios e diferenciais competitivos de instalarem unidades produtivas no Complexo do Pecém, em especial na Zona de Processamento de Exportação (ZPE-Ceará), associados do Sindicato das Indústrias da Alimentação e Rações Balanceadas no Estado (Sindialimentos-Ceará) se reuniram com a diretora executiva comercial do Complexo do Pecém, Duna Uribe, em videoconferência.

Durante a conversa, Duna Uribe deixou claro que, independentemente do porte da empresa, é possível usufruir dos incentivos tributários, cambiais e administrativos oferecidos às empresas instaladas na ZPE Ceará, a única atualmente em operação no Brasil. “Não existe investimento mínimo. Basta seguir os requisitos previstos em legislação para obter os benefícios, incluindo a segurança jurídica de um contrato de 20 anos”, destaca.

Para Duna Uribe, no caso de pequenas empresas, que compõem a maior parte dos associados do Sindialimentos, os benefícios podem ser ainda mais significativos, posto que esses negócios possuem menor capilaridade no mercado internacional e, com os benefícios da ZPE, podem se colocar em maior evidência no exterior. “Por menor que seja, se a empresa se organizar, fizer o estudo de viabilidade e apostar nas exportações, após aprovação do Conselho de ZPE, pode fazer parte da ZPE”, diz Duna Uribe.

Dentre os requisitos que devem ser seguidos pelas empresas que desejam produzir dentro da ZPE Ceará, o principal deles é a contrapartida de que, no mínimo, 80% da receita seja oriunda de exportações. “Como são oferecidos benefícios robustos, é necessário que exista uma atividade de processamento, beneficiando o produto que será exportado”, explica Duna Uribe.

A ZPE Ceará, inclusive, atualmente passa por uma obra de expansão, que está com cerca de 22% de conclusão. O Setor 2, como é chamado, fica a cerca de quatro quilômetros do Setor 1 e ocupará uma área de 137 hectares. Os trabalhos da primeira fase, que terá área de 23 hectares, têm previsão de ficarem prontos até o primeiro semestre de 2021, porém as empresas já podem iniciar suas instalações a partir de novembro 2020. Ainda de acordo com a diretora comercial do Complexo do Pecém, os lotes serão focados em empreendimentos de médio e pequeno porte, o que pode viabilizar ainda mais negócios ligados ao Setor de Alimentos.

Sindialimentos-Ceará - O presidente do Sindialimentos, André Siqueira (foto) elogia a estrutura oferecida pela ZPE Ceará e diz que, ao entender os diferenciais competitivos de se instalar uma indústria na área, é possível “plantar uma semente” para que as empresas avaliem a possibilidade de investir em um empreendimento voltado às Exportações. 

“Talvez não seja um negócio para agora, até porque passamos por um momento difícil por conta da crise, mas certamente é algo que pode entrar nos planos futuros de uma empresa. Ao compreender essas vantagens competitivas, muitos farão esse exercício de pensamento para, no futuro, viabilizar um novo negócio no Pecém”, destaca André Siqueira.

Live - André Siqueira integrou o quadro de convidados da Webinar Live realizada pela Agência de Defesa Agropecuária (Adagri-Ceará) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-Ceará).

O evento on-line aconteceu nesta quarta-feira (2), e trouxe o tema 'Ações de Inspeção Higiênico-Sanitária dos Produtos de Origem Animal-POA no Estado do Ceará”.

A Live teve a participação da:

• Presidente da Adagri-Ceará, Vilma Freire.
• Diretor Regional do Senai-Ceará, Paulo André.
• Presidente do Sindialimentos-Ceará, André Siqueira.
• Eespecialista em Gestão de Qualidade e Segurança dos Alimentos pela Universidade Campinas (Unicap) e consultora do Senai de Tecnologia em Eletro Metalmecânica do Ceará, Flavianne Pessoa.
• Diretor de Sanidade Animal da Adagri-Ceará e médico veterinário, Amorim Sobreira.
• Consultora do Núcleo de Inovação Tecnológica do Senai-Ceará, Ronara Aragão, como mediadora.

Exclusão do ICMS - Empresas associadas ao Sindialimentos-Ceará celebram mais uma conquista dos empresários: a exclusão do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da base de cálculo do Pis/Cofins. A medida, aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), configura menos tributos e despesas para as empresas e indústrias.

A decisão determina ainda a recuperação dos valores pagos desde 2005, que serão compensados em créditos fiscais para quitar parcelamentos na Receita Federal ou para serem usados na quitação de Tributos Correntes, menos Previdência.

A ação não beneficia empresas do Simples Nacional, apenas as que estão sob o regime de tributação do Lucro Real (visa com que a empresa pague os tributos de forma proporcional ao que ganha) e Lucro Presumido (consiste em uma forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do Imposto de Renda).

“O Sindialimentos iniciou um Mandado de Segurança Coletiva em 2010, ainda na gestão do José Alberto Bessa Júnior, questionando a tributação do Pis/Cofins. Adquirir essa redução tributária é um ganho de extrema importância para a categoria”, conclui André Siqueira, presidente do Sindicato das Indústrias da Alimentação e Rações Balanceadas no Estado do Ceará.

Para ter acesso à recuperação dos valores pagos desde 2005 e a redução do Pis/Cofins, a partir de setembro deste ano, é necessário estar devidamente filiado ao Sindialimentos.

Sobre o Sindialimentos - O Sindicato das Indústrias da Alimentação e Rações Balanceadas no Estado do Ceará (Sindialimentos-Ceará) reúne além dos fabricantes de rações balanceadas, outras categorias econômicas da indústria de alimentos. A organização defende os interesses do setor de forma integrada com a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) e Confederação Nacional da Indústria (CNI). 

Os interessados em conhecer o sindicato e associar-se podem saber mais em: sindialimentos.org.br ou através do e-mail: sindialimentos@sfiec.org.br.