A Petrobras vai racionalizar sua presença internacional em 2021, considerando os três principais mercados de petróleo do mundo – Europa, América do Norte e Ásia. Desta forma, concentrará sua atuação comercial fora do Brasil nos escritórios de Roterdã, na Holanda, em Houston, nos Estados Unidos, e em Cingapura. A iniciativa alinha-se às ações de redução de despesas corporativas dentro do Plano de Resiliência.
Dos 18 escritórios externos que a Petrobras mantinha no fim de 2018, dez já foram fechados, além de Londres. Estão neste grupo as representações na China, no México, no Irã, na Turquia e nos Estados Unidos (Nova York). Em função dos desinvestimentos em operações já realizados, a Petrobras também desativou escritórios no Japão, no Paraguai, na Nigéria, na Tanzânia e na Líbia.
A Companhia mantém, ainda, escritórios na Bolívia, Argentina, Colômbia e no Uruguai. Nesses três últimos países, há processo de desinvestimentos em curso, e a tendência é que, uma vez concluídos, os respectivos escritórios sejam também desativados.
Escritórios no Brasil - A concentração de atividades e a redução dos gastos com escritórios também têm sido realidade aqui no Brasil. Os 23 edifícios administrativos que a Petrobras ocupava no país há dois anos devem ser reduzidos a oito no primeiro trimestre de 2021, o que implica em redução de custos de até US$ 30 milhões no próximo ano.
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Bacia Potiguar - A Petrobras, em continuidade ao comunicado divulgado em 28 de setembro de 2020, informa o início da fase vinculante referente à venda da totalidade de suas participações em um conjunto de 26 concessões de campos de produção terrestres e de águas rasas, localizadas na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, denominados conjuntamente de Polo Potiguar.Os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão carta-convite com instruções detalhadas sobre o processo de desinvestimento, incluindo orientações para a realização de due diligence e para o envio das propostas vinculantes.
A presente divulgação está de acordo com as normas internas da Petrobras e com as disposições do procedimento especial de cessão de direitos de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos, previsto no Decreto 9.355/2018.
Essa operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e melhoria de alocação do capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em ativos de classe mundial em águas profundas e ultra-profundas, onde a Petrobras tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos.
Sobre o Polo Potiguar - O Polo Potiguar compreende três subpolos (Canto do Amaro, Alto do Rodrigues e Ubarana), totalizando 26 concessões de produção, 23 terrestres e 3 marítimas, localizadas no Rio Grande do Norte, além de incluir acesso à infraestrutura de processamento, refino, logística, armazenamento, transporte e escoamento de petróleo e gás natural. As concessões do subpolo Ubarana estão localizadas em águas rasas, entre 10 e 22 km da costa do município de Guamaré-RN. As demais concessões dos subpolos Canto do Amaro e Alto do Rodrigues são terrestres.
A produção média do Polo Potiguar de janeiro a novembro de 2020 foi de aproximadamente 23,3 mil barris de óleo por dia (bpd) e 96 mil m³/dia de gás natural. Além das concessões e suas instalações de produção, está incluída na transação a refinaria Clara Camarão, localizada em Guamaré-RN com capacidade instalada de refino de 39.600 bpd.
Portfólio - A Petrobras iniciou a etapa de divulgação da oportunidade (teaser) referente à venda da totalidade de suas participações de 51% na Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) e de 25% na Transportadora Sulbrasileira de Gás S.A. (TSB).
Essa operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em ativos de classe mundial em águas profundas e ultra-profundas, onde a Petrobras tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos.
Sobre a TBG e TSB - A TBG é uma companhia que atua no transporte de gás natural e está presente no principal eixo econômico do Brasil, nas regiões do Centro-Oeste, Sudeste e Sul, sendo a proprietária e operadora do gasoduto Bolívia-Brasil em território brasileiro. Seu gasoduto tem extensão de 2.593 km, com capacidade de transporte de até 30 milhões de m3/dia ao longo do gasoduto e um adicional de 5,2 milhões de m3/dia no trecho em São Paulo.
A TSB localiza-se no Rio Grande do Sul, com 50 km de dutos já instalados e um projeto de 565 km adicionais que, uma vez concluído, permitirá a conexão dos campos de produção na Argentina à região metropolitana de Porto Alegre e ao gasoduto da TBG.
O teaser, que contém as principais informações sobre a oportunidade, bem como os critérios de elegibilidade para a seleção de potenciais participantes, está disponível no site da Petrobras: https://www.investidorpetrobras.com.br/pt/resultados-e-comunicados/teasers.
A presente divulgação está de acordo com as normas internas da Petrobras e com o regime especial de desinvestimento de ativos pelas sociedades de economia mista federais, previsto no Decreto 9.188/2017.
Mais informações podem ser obtidas nos sites: http://www.tbg.com.br e http://www.tsb.com.br.
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A Petrobras divulga as empresas que venceram o prêmio Melhores Fornecedores Petrobras 2019. Em sua terceira edição, a companhia ampliou as categorias especiais que analisam projetos de fornecedores alinhados às práticas de ESG (environmental, social and governance) e à inovação. Uma das novas categorias é a “Destaque Primeira Infância”, que vai reconhecer iniciativas voltadas à melhoria das condições de vida de crianças de 0 a 6 anos. Também foram mantidos os Prêmios Especiais de Equidade (temas: "Igualdade étnico-racial", "Equidade de gênero" e "Inclusão de pessoas com deficiência"), e incluídos o Prêmio Destaques de SMS – Meio Ambiente, os Destaques em Inovação (Pesquisa e Desenvolvimento e Transformação Digital) e os Destaques de Boas Práticas de Integridade.
A inclusão dos novos prêmios tem o propósito de valorizar os fornecedores com ações de destaque em temas que fazem parte dos valores da Petrobras e que estão alinhados com a agenda ambiental, social e de governança (ESG, na sigla em inglês) da companhia.
Assim como na edição anterior, o Prêmio Melhores Fornecedores Petrobras 2019 ocorreria no primeiro trimestre deste ano, mas a cerimônia precisou ser suspensa a partir da chegada da pandemia do Coronavírus. Apesar das dificuldades e do atraso decorrente da situação da pandemia, a Petrobras considera importante realizar o reconhecimento aos fornecedores.
"A cada ano, reconhecemos o empenho das empresas parceiras na busca pela excelência e no alinhamento com os valores da Petrobras. Esta edição foi ainda mais desafiadora, mas nos proporcionou a inclusão de novas categorias alinhadas com os princípios e práticas de ESG. Agradecemos a todos fornecedores que escrevem com a gente a história da companhia", afirma o gerente executivo de Suprimentos, Rodrigo Ugarte.
Prêmio - Nesta edição, foi reconhecida a atuação das empresas que mais se destacaram ao longo de 2019. São 21 grupos de reconhecimento referentes a diferentes segmentos de fornecimento de bens e serviços e sete categorias especiais.
Todas as empresas que forneceram bens ou serviços para a Petrobras de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2019 participaram automaticamente do Prêmio Melhores Fornecedores Petrobras. Para os prêmios especiais, os fornecedores enviaram casos práticos para análise dos projetos e iniciativas, com evidências dos benefícios tanto para a empresa quanto para os seus funcionários, a sociedade e o meio ambiente, em linha com as melhores práticas de ESG.
Promovido desde 2018, o prêmio Melhores Fornecedores Petrobras tem o objetivo de reconhecer as empresas que tenham participação relevante pela entrega de produtos e serviços à companhia, com geração de valor e busca de excelência e fortalecimento do espírito de colaboração e parceria. A próxima edição do prêmio será reformulada em alinhamento com o Plano Estratégico da Petrobras 2021-2025.
Supercomputador - A Petrobras começou a receber os equipamentos que compõem o supercomputador denominado “Dragão”, computador de alto desempenho que proporcionará maior performance no processamento geofísico, reduzindo riscos geológicos e operacionais. A companhia vem reforçando o investimento em computadores de alto desempenho e, em menos de dois anos, colocou em produção nove supercomputadores, inclusive os dois maiores da América Latina (Atlas e Fenix), que também têm como função o processamento de dados geofísicos. O supercomputador Dragão terá capacidade de processamento geofísico superior à do Atlas e do Fenix juntos.
Para transportar o supercomputador foram usados dez caminhões. Se fosse instalado em uma única fileira, o equipamento teria mais de 34 metros de comprimento. Com 100 terabytes de memória RAM (Random Access Memory), rede de 100 gigabits por segundo, e milhões de processadores matemáticos, o supercomputador Dragão terá capacidade de processamento equivalente a quatro milhões de telefones celulares ou cem mil laptops modernos.
O supercomputador atenderá às necessidades atuais de grande parte do processamento de dados geofísicos da companhia e também daquelas decorrentes dos programas estratégicos da Petrobras, como o EXP100 (ter 100% de sucesso nos projetos exploratórios) e o PROD1000 (iniciar a produção da acumulação em 1000 dias após a descoberta). Serão utilizados algoritmos desenvolvidos pelos geofísicos e analistas de sistemas da companhia, possibilitando a geração de imagens da subsuperfície com maior resolução em áreas de interesse para exploração de petróleo e gás natural e otimização da produção, além de reduzir significativamente os tempos de processamento.
O processo de montagem do supercomputador poderá durar até três meses, passando por ajustes finais, com instalação de softwares e operação assistida. O início de operação com plena produção está previsto para o segundo semestre de 2021.
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A Petrobras confirmou a presença de petróleo de ótima qualidade com a perfuração do poço 9-BUZ-48D-RJS, localizado no extremo noroeste do campo de Búzios, na Bacia de Santos.
O poço está localizado a 188 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro e foi perfurado em profundidade d’água de 1.850 metros. Testes realizados a partir de 5.540 metros de profundidade confirmaram a presença de reservatórios de petróleo de ótima qualidade. A descoberta reforça o potencial do pré-sal no campo de Búzios.
A Petrobras é a operadora (90%) do consórcio no campo de Búzios, em parceria com CNOOC (5%) e CNODC (5%).
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