O Projeto “Ei, Mulher!”, da Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Ceará (ALCE) tratou, nesta sexta-feira (27 de agosto), de 'Vivencias das Mulheres Lésbicas Negras: entre a Solidão e os Afetos'.
A Live reuniu:
- Advogada da Procuradoria da Mulher da ALCE, Natasha Assumpção.
- Advogada e integrante da Comissão de Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Ceará, Nykaelly Lopes de Freitas.
Realizado pelo Instagram da Procuradoria, as lives deste mês têm abordado temas ligados à Visibilidade Lésbica, em alusão ao Dia Nacional da Visibilidade Lésbica comemorado em 19 de agosto.
A advogada Natasha Assumpção explicou que as mulheres sofrem pressão da sociedade desde o nascimento. - A menina é criada para casar e não para ser feminista. Nascer mulher já coloca em você uma grande pressão”, disse Natascha Assumpção.
Natasha salientou ainda as diversas violências sofridas pelas mulheres por conta da sociedade que é estruturalmente patriarcal.
- Ser mulher lésbica é um peso maior. É precisar reafirmar a cada dia o seu espaço”, lamentou Natascha Assumpção.
Para Nykaelly Lopes de Freitas, a necessidade de precisar sempre se reafirmar é culpa de um preconceito já marcado na sociedade e sem políticas públicas e direitos garantidos, as minorias não conseguem conquistar espaços sociais.
- Sou mulher lésbica e negra. Preciso sempre estar sendo forte, sempre mostrando a minha carteira da OAB para provar que sou advogada. Isso é cansativo. É preciso sim de políticas públicas de inclusão e combate ao preconceito e novas formas de implementar essas políticas para que não possamos retroceder”, afirmou Nykaelly Lopes de Freitas.
A advogada Nykaelly Lopes de Freitas salientou a importância de ter uma Comissão de Igualdade Racial na OAB.
- É uma maneira de acolher as pessoas e trazer discussões de gênero, raça e movimentos sociais para dentro da advocacia. É encontrar afeto dentro de instituições em que imperam mais a rigidez”, assinalou Nykaelly Lopes de Freitas.
Agora em agosto, a Procuradoria da Mulher da ALCE realizou três lives debatendo a Visibilidade Lésbica, entre elas:
- 'O Direito a Saúde Inclusiva para Mulheres Lésbicas'
- 'Invisibilidade Lésbica nas Políticas de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar'.
Com informações e foto da Agência de Notícias da ALCE.
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