Fala jornalista Alana Araújo (foto):
- Como repórter, já fiz de quase tudo!
- Nessa época (2020) eu fazia todas as imagens das minhas matérias e boletins (isso mesmo, eu era minha própria cinegrafista), preparava uma pré-edição do material, montava todo equipamento, me posicionava sozinha na frente da câmera e me gravava sem ajuda de ninguém pra dizer “arruma o cabelo”, “essa valeu”…”vamos fazer mais uma, Alana?”
- Foi assim que gravei esse boletim (as informações são da época - início da Pandemia). Tive que refazer umas 5/6 vezes porque o vento não deixava o cabelo no lugar. É assim que o material fica antes de ir ao ar: sem a logomarca do canal, sem o rodapé de notícias, sem as informações do tempo… e da até pra ver o momento que eu paro a gravação.
- Essa foi uma das épocas que mais trabalhei, afinal eu era a única pessoa do Ceará, dando conta de todas as notícias do estado pra uma emissora nacional. Ficava grudado no telefone, com pessoas me ligando de manhã, tarde, noite (e muitas vezes de madrugada) em buscar de informações daqui.
- Passar por isso só foi possível por causa do meu amor pelo Jornalismo e também da minha base que foi construída com muito trabalho e muita humildade pra aprender diariamente, afinal essa profissão nos ensina todos os dias mesmo.
- Ofereça o seu melhor sempre. Seja naquele local que vale muito a pena você estar ou naquele que não comporta o seu profissionalismo. Faça isso por você, não pelos outros.
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