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Fala Tasso


Empresário e político cearense, Tasso Jereissati foi governador do Ceará, senador pelo Estado e presidente do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Como empresário, foi responsável pelo primeiro shopping center do Ceará, o Center Um e pelo Iguatemi Bosque, além de já ter atuando no Centro Industrial do Ceará.

Falando da Política atual do Brasil, incluindo o episódio do dia 8 de janeiro, em que apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram o Congresso, o Supremo Tribunal Federal e outras instituições, Jereissati falou ao empresário Ricardo Bezerra sobre sua trajetória na Política, no Programa Conexões da TV Cidade. 

Confira entrevista:

Ricardo Bezerra: Como foi o início da sua vida, a sua infância, estudos… Pode relembrar esses momentos?
Tasso Jereissati: Meu pai morreu muito cedo, com 46 anos, do coração e naquela época não existiam os recursos de hoje. Minha mãe era muito moça, tinha 37 anos, e teve a responsabilidade de ficar com seis filhos. O mais velho, meu irmão, tinha 16 anos, eu tinha 14, e a filha mais nova tinha 9 anos. As coisas mudaram um pouco, porque principalmente nós, os mais velhos, que tínhamos a responsabilidade de retribuir o que nossa mãe fez por nós, nos preparamos para trabalhar muito cedo. Com 17 anos, eu fui para São Paulo. Fiz vestibular para a Fundação Getúlio Vargas e eu e meu irmão começamos a trabalhar. No início, eu fazia faculdade de manhã e trabalhava à tarde, até o momento que decidimos, que um de nós tinha que voltar para o Ceará. Então voltei e vim trabalhar nos negócios da família.

Ricardo Bezerra: O primeiro shopping no Ceará, o Center um. Como foi?
Tasso Jereissati: Eu morava em São Paulo na época, e um dos grandes sucessos empresariais de São Paulo era o Shopping Center Iguatemi, o primeiro shopping center do Brasil, talvez o único. Eu ia muito lá, e quando tive oportunidade de viajar para o exterior, nos Estados Unidos, conheci [o shopping]. Então, quando decidi voltar ao Ceará, havia uma casa pertencia ao sogro do meu irmão, o Raimundo Oliveira, e a família resolveu colocar à venda. Era um quarteirão inteiro, e a casa ficava no centro, no estilo colonial americano. Então eu disse para meu irmão que poderíamos comprar o terreno e fazer um empreendimento imobiliário. Em Fortaleza, havia um hábito grande de ir para rua fazer compras. Então eu, junto com outras pessoas, decidimos fazer um shopping center. Ele era mini porque tivemos muitas dificuldades na época. O conceito da época é que ele tinha que ter uma loja grande que servisse de atrativo, mas nenhuma loja grande se interessava em vir ao Ceará. Mas então conseguimos o Jumbo, hipermercado que era um sucesso de lançamento em São Paulo e no Rio de Janeiro. Eu tive contato com o dono do Jumbo naquela época, o Abílio Diniz. Ele disse que ia me dar o “know how” e pediu um percentual pequeno. Eu tinha 22 anos. Até hoje eu brinco com ele, dizendo que ele era muito irresponsável. E quando conseguimos o Jumbo, fizemos o planejamento do Center Um que também já tinha essa concepção de ter um cinema. Foi um sucesso. E os problemas de Center Um começaram pelo excesso de sucesso.

Ricardo Bezerra: Como surgiu a ideia do Iguatemi?
Tasso Jereissati: Após o Center Um, com esses problemas que eu falei, teve uma pressão enorme de lojistas que não tinham vindo pro Center Um. Naquela época, eu falei que ia fazer um shopping “a la americana”, com os padrões dos americanos, com conceitos de um shopping center. Contratei uma consultoria americana especializada em shoppings e que tinha uma experiência desde o início. Eu fiz uma visita aos Estados Unidos com eles em que percorri alguns estados americanos com eles. E eu vi todo tipo de shopping. Eles fizeram um estudo urbano de Fortaleza, para onde ela iria crescer. Na época, o Grupo Terra estava planejando fazer um grande loteamento. E o estudo havia dado a área por lá. Então fizemos um contrato e compramos o terreno, já com todo o planejamento de como ele iria fazer em cada fase. Aí trouxemos a Casas Pernambucanas, o Pão de Açúcar, cinema... Aí engasgou os dois primeiros anos pelo problema de acesso, na avenida Engenheiro Santana Júnior. Mas nós conseguimos ir na Prefeitura para dobrar a avenida.

Ricardo Bezerra: E a Coca-Cola, como surgiu a ideia dela no Ceará?
Tasso Jereissati: A Coca-Cola foi um acaso. O último dono da Coca-Cola no Ceará havia tido problema com a relação da empresa, que acabou no rompimento da empresa com a marca. Então ficou em um litígio jurídico com esse grupo, em que nem havia a marca do grupo local e a Coca não poderia abrir. Então me procuraram. Eu era muito jovem e queriam talvez um empresário com energia para entrar no meio de uma confusão daquela. Então eu topei a briga, foi difícil no início, porque no nosso meio tempo, a nossa concorrente, a Pepsi Cola, ganhou muito espaço. Mas conseguimos retomar a liderança e fomos, através de aquisições e fusões, fazendo o Grupo Solar, que vai da Bahia e pega todo o Norte e Nordeste, parte do Mato Grosso e de Goiás.

Ricardo Bezerra: Nos EUA, tem uma máxima que diz que se você quer ser político, fique rico antes. Porque aí você vai ser um político que não terá outro interesse, ou seja, faça a sua história pessoal e depois entre na política. E o senhor seguiu esse caminho. Como é que o senhor entrou na Política?
Tasso Jereissati: Também foi meio que um acaso, e não foi uma depois da outra, foi durante. Quando eu voltei para o Ceará e começamos a trabalhar na área empresarial, vivemos uma ditadura, e no Ceará era um momento difícil, porque era um estado famoso, falavam que o estado era 33% de um coronel, 33% de outro e 33% de outro. E mais do que isso, a autoestima do cearense estava em baixa, ninguém acreditava no futuro do Estado. Então começamos a fazer um grupo que se encontrava informalmente na sede da Federação das Indústrias, no edifício Jangada na época. Como Beni Veras, uma pessoa com uma cultura extraordinária, um democrata de coração, envolvido com o Nordeste. A grande discussão era exatamente o futuro do Nordeste. Essa discussão evoluiu para o pensamento que, sem democracia, o Nordeste não tinha espaço e não cresceria. Isso naturalmente leva a discussões mais políticas. Começamos a promover debates, então o presidente da Federação das Indústrias perguntou se queríamos assumir o Centro industrial do Ceará (CIC). Assumimos e usamos a estrutura do CIC para começar a fazer debates, que foram evoluindo, foram recebendo pessoas de várias ideologias, pessoas da direita e da esquerda, como Leonel Brizola e Luiz Inácio Lula da Silva. Nasceu essa integração. Na época, a oposição do Ceará estava destruída, porque aqui tinha só a Arena Renovadora Nacional e o MDB. Os empresários não apoiavam o MDB, eram mais ligados à Arena. Então resolvemos apoiar as Diretas Já, praticamente co-lideramos o movimento no Estado. E fizemos contato com os políticos, e depois apoiamos a candidatura do Tancredo Neves. Coincidiu que naquela época, o nosso governador era o Gonzaga Mota, nosso amigo, e ele tinha sido eleito em um acordo entre Adauto Bezerra, Virgílio Távora e César Cals, que eram os três coronéis do Ceará. Como os três não chegaram a um acordo, eles dividiram que Gonzaga deveria ter que dar 33% das secretarias para cada. No final do governo dele, o Gonzaga rompeu com os três coronéis, e eles se uniram e lançaram Adauto Bezerra para governador. O MDB, naquela época, não tinha estrutura nem recursos. Ele então resolveu lançar alguém fora da política tradicional e, como estávamos muito integrados com a oposição, ele lembrou de pegar alguém do CIC. Ele pensou no meu nome e me chamou.

Ricardo Bezerra: O senhor participou da sua primeira campanha contra os coronéis e venceu, mas achava que não iria. Como foi essa luta?
Tasso Jereissati: Eu nunca tinha feito um discurso na minha vida, nem subido em um palanque. Não pensava que ia entrar na política, apesar do meu pai ter sido político. Tivemos uma reunião no CIC, em que eu disse que se algum de nós deveria ser candidato, era o Beni Veras. O grupo então decidiu marcar a oposição, levar propostas, então eu topei. A campanha, na verdade, eu diria que foi difícil no início e depois foi uma das mais fáceis, porque houve adesão da população. No interior, não tinha liderança, os municípios não tinham quem nos recebesse. Subimos no palanque e, em determinado momento, houve adesão da população, essa coisa de psicologia de massa. A campanha foi longa, era o princípio da televisão mais profissional, e contratamos uma empresa de marketing, o Ibope, o que poucas pessoas faziam na política na época. Houve um determinado momento que parei de crescer porque, no Cariri, havia uma lenda de que o Padre Cícero dizia para os fiéis prestarem atenção que iria aparecer um diabo, que era o comunismo, que vinha disfarçado de anjo de olho azul. E isso pegou um pouco, de parar o crescimento. A visão era que o comunismo era contra o catolicismo. Quem me ajudou foi o sacerdote Dom Aloísio Lorscheider, que me deu a comunhão na televisão.

Ricardo Bezerra: Como foi sua primeira gestão? O impacto de um empresário governador?
Tasso Jereissati: Primeiro foi a escolha do secretariado, com a participação ampla da sociedade, em que ouvíamos grupos ligados à educação para a escolha do secretário, da saúde para a saúde, etc. Foi na procura dos melhores, boa parte deles técnicos, e alguns políticos que tivessem vocação para a área, como por exemplo, colocamos Barros Pinhos na Cultura. Ele era poeta. E aí começou os problemas do segundo escalação, Cagece, Coelce… Na época, eu recebia uma comissão de deputados estaduais, que trazia a lista de nomes. Foi aí o primeiro conflito. Demos uma certa independência para os secretários. Mas o maior problema era o atraso do funcionalismo. Algumas categorias estavam atrasadas há quase um ano, o que fazia com que os funcionários recebessem um papel chamado “gonzagueta”, que usavam como dinheiro. Começamos a fazer um levantamento dos funcionários, e chegamos a um número de 30 mil funcionários que não apareciam nunca ou apareciam de vez em quando. Essa foi a primeira lista. Demos 30 dias para eles aparecerem, se não seriam demitidos, então teve uma leva de demissões muito grande. Vimos que tinham funcionários com cinco, seis empregos. Demos então uma enxugada na folha de quem não trabalhava. Tínhamos funcionários morando em Paris, Nova York… Também tinha um esforço da Fazenda de fazer uma profissionalização e um sistema de arrecadação. Houve um aumento de receita grande. Então acho que em seis meses conseguimos equilibrar as contas e começar a pagar o funcionalismo. Chegamos no fim do ano tendo pagar o atrasado e pagando em dia os profissionais.

Ricardo Bezerra: Como foi o seu meu legado no seu Governo, aquilo que traz satisfação?
Tasso Jereissati: É difícil dizer, porque acho que conseguimos trabalhar em várias áreas, para a minha realização pessoal, é a redução drástica da mortalidade infantil. Antes de eu assumir o governo no Estado, o Ceará era conhecido por ter uma mortalidade infantil semelhante a da África.

Ricardo Bezerra: O senhor lançou o Ciro como governador. Como é sua relação com os Ferreira Gomes?
Tasso Jereissati: Tenho uma ótima relação com os Ferreira Gomes. O Ciro tomou um rumo diferente, nacional e no Ceará. Mas relação muito boa.

Ricardo Bezerra: O senhor foi defensor da Operação Lava Jato, mas foi a favor do Lula. Pode falar sobre?
Tasso Jereissati: Começamos na Política defendendo que a única solução ao Ceará era a democracia. Quando eu vi a Democracia em risco e o autoritarismo e a possibilidade de um golpe, eu não tive a menor dúvida de apoiar um candidato, que eu mesmo não tenho nenhuma afinidade, mas que é um democrata.

Ricardo Bezerra: Qual sua visão sobre o dia 8 de janeiro, em que os as instituições dos Três Poderes foram atacadas. Qual a sua opinião?
Tasso Jereissati: Isso estava decantado pelo Bolsonaro, desde que ele falou do Ustra, não podia dar em outra coisa. A República brasileira foi atacada. Não foram as instalações físicas, foram as instituições democráticas, comprovando tudo aquilo que eu tinha medo no Bolsonaro.




Grupo Cidade de Comunicação-O Grupo Cidade de Comunicação completa em 2023, 45 anos é o maior grupo de comunicação e maior potencializados de conteúdo jornalístico e de entretenimento do Ceará. São sete emissoras de rádio, um portal de notícias, uma coluna social e uma emissora de televisão: TV Cidade Fortaleza, emissora Record TV no Ceará, o portal de notícias GC+ e 7 emissoras de rádios: Atlântico Sul FM 105.7, Cidade 99.1, Jovem Pan Fortaleza 94,7, Jovem Pan News 92,9, Clube Fm Jeri, 89,9 FM, Cidade AM 860. O site Bora Viajar, que fala exclusivamente sobre o Mundo mágico da Disney. E a Coluna Social, Frisson Online, que é referência há mais de 12 anos na sociedade cearense. Isso é o Grupo Cidade: TV, rádio e no On-line. Somos muito mais!

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