Morreu, na noite desta quinta-feira (8/2/2024), aos 66 anos, o jornalista Ricardo Augusto de Palhano Xavier. Ricardo Palhano lutava há três anos contra um Câncer. Ricardo Palhano deixa viúva, a esposa Sandra; quatro filhos e quatros netos.
Nascido, em 18 de janeiro de 1958, Ricardo Augusto de Palhano Xavier era filho primogênito do ex-presidente do jornal O Estado-Ceará, Venelouis Xavier Pereira, e da procuradora Wanda Palhano, que também foi presidente do jornal.
Ricardo Palhano assumiu a Superintendência do O Estado-Ceará, em 1996, após o falecimento do pai Venelouís Xavier.
- Jornalista e professor Lauriberto Braga: Foi nesta época (anos 1990-2000), que Ricardo Palhano assumiu a Superintendência do Estadinho, como gostávamos de chamar, que trabalhei no jornal. Fui convidado por ele para assumir a Editoria de Esportes e escrever uma Coluna Esportiva. Sempre atencioso com o Jornalismo, Ricardo Palhano deixa um legado da boa Comunicação. Meus pêsames à família enlutada, especialmente ao jornalista e empresário Ricardo Dreher, filho de Ricardo Palhano. Com Ricardinho dividimos muitas lutas do Jornalismo no Estadinho e na Vida".
- Repórter fotográfico Luciano Bernardo: A Imprensa Cearense está de luto. Morreu Ricardo Palhano (foto Luciano Bernardo), o Amigo da Imprensa parte para o seu repouso eterno ao lado de Deus".
- Repórter fotográfico Iratuã Freitas: Triste notícia. Grande Ricardo. Deus o tenha. Amigo".
- Jornalista Pompeu Macário Batista: O Ricardo morreu. Não chorem. Ele vai fazer primeiras páginas por aí...Na velha Redação, antes da estupidez da Pandemia da Covid-19, muito antes do negacionismo e do terra plana, adorava chegar ao O Estado e entregar, nas mãos dos diagramadores a Coluna, que ele convidou e acolheu para que eu escrevesse na Página 3 e que depois migrou pra Página 4. Sempre chegava na hora do fechamento da primeira. E ficava admirado, eu que fechara primeiras noutra casa, com a sensibilidade do Ricardo Palhano, na Redação, cuidando da Manchete, das imagens, dos títulos, de onde aos poucos foi se afastando, sendo, entretanto cobrado por mim: Ricardo, volte a fazer a Primeira. Não fui atendido. Nunca mais fui atendido. Só que nossas conversas de calçada, pós fechamento, continuaram ainda por muito tempo. O amigo, que ouvira, lá atrás, no tempo, que esta seria minha última casa de trabalho, aos poucos cedeu lugar às primeiras e às últimas. Aquele fogo vibrante, o uisquinho pós parto de cada Edição, as viagens pelos Sertões, foram rareando e o brilho dos olhos esmaecendo. Era como um anúncio, uma profecia do corpo e mensagem da alma, mandando aos cuidados do estaleiro da vida, uma vida para reparos, remendos, cuidados. Os mares, aqueles dantes navegados com a força e o domínio dos velhos marinheiros, aprendidos nos nevoeiros com o velho Pai, já então pilotando estrelas, ficaram revoltos. É que o mar da vida às vezes nos encapela, quando deveria nos levar a enseadas, a bahias mansas a cabos sem tormentas. É quando nos vemos cercados, na saúde, pelo cansaço que sobem nos arrecifes e nos recolhem de vez. A Saúde minada aos poucos nos rouba Ricardo Palhano. A alegria do convívio com amigos de eras, não de anos que de amigos celebramos eras, sustentou o vício da informação, da conversa franca, do riso aberto e da verdade contida até que a dor maior assumiu a cadeira, a escrivaninha, a pena e a vontade daquelas primeiras páginas que eu pedia quando delas se foi afastando. Pois minguaram, definharam, findaram os tempos e o sempre inevitável adeus chegou. O dia - Assim o tempo se arruma pra jornada do sol que ilumina a vida e marca os caminhos de quem nos deixa e cria lembranças. Sejamos, em oração, foliões da paz, carnavalescos pelo que vivemos ao lado dos que Deus nos levou. É, sim, um preito de respeito a um amigo que chega a morada do Pai. Pois então vá Ricardo. Você sabe o que deixa, você sabe o que leva, você, que sempre acreditou no outro lado, se der, manda notícias de lá. Se der, fala com o Pai, quem sabe Ele te faça voltar às alegrias das Capas do Jornal de pra onde você for. A gente se fala".
- Jornalista e advogada Solange Palhano Xavier: Meu irmão Ricardo partiu. Irmão eu te amo muito. Você sempre foi o exemplo de nossa família. O mais sensato. O mais tranquilo, O conselheiro. O apaziguador. O bom caráter. O primo querido. O pai, que substituiu meu pai. O pai de seus filhos e de todos os sobrinhos. Um cara, que vai deixar saudades, por ter conquistado tantos amigos. Te amo. Te amo. Vai fazer a festa lá em cima com minha mãe (Wanda), meu pai (Venelouis), nosso irmão, nossos tios e amigos, que também partiram. Lembrarei sempre de você dos momentos felizes, que passamos em nossa Infância e em nossa vida".
- Radialista Paulo Limaverde: Meu Deus! Vai embora um amigo irmão. Sensato. Equilibrado. Leal. Substituiu seu pai, o Venelouis; e tocou com maestria O Estado. Não tenho palavras...Sem poder me locomover, envio daqui o meu abraço de conforto aos seus familiares...
- Jornalista Hélder Cordeiro: Só Deus tem o direito de nos surpreender com a dor de seu chamado à Casa Eterna. Assim recebi, em leito hospitalar, a notícia da partida de um irmão-filho, Ricardo Palhano, amigo por mais de cinco décadas e seu tutor responsável quando das viagens dos pais, Venelouis e Wanda. Adeus Ricardo e o Santíssimo Senhor conforte sua família com Fé nos desígnios do Pai Eterno. Seja bem-vindo à Casa Eterna".
- Jornalista Antônio Viana: Acabando de chegar ao meu local de trabalho, o Grupo Cidade de Comunicação e fui logo sendo informado da morte do nosso querido amigo e irmão Ricardo Palhano, um dos dirigentes do nosso jornal O Estado, portanto, descendente desse inesquecível clã formado por doutora Wanda Palhano e doutor Venelouis Xavier Pereira. QUE DEUS PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO LHE ACOLHAM PARA A VIDA ETERNA. Amém, ALELUIA. Nosso abraço fraterno a todos da família".
- Divulgador Vevé Silva: MAIS UMA GRANDE PERDA NA IMPRENSA CEARENSE. MORRE O JORNALISTA RICARDO PALHANO. Passando neste começo de tarde de sexta-feira de Carnaval (9/2/2024), para dizer que perdemos um dos grandes nomes do jornalismo do Ceará. Estou me referindo ao querido e agora saudoso jornalista Ricardo Palhano, que por décadas foi Superintendente do Jornal O Estado de Fortaleza, fundado pelo pai Venelouis Xavier Pereira. Ao Ricardo Palhano e sua família (toda composta de grandes jornalistas cearenses) devo muito do meu sucesso como divulgador ao longo de décadas. Sempre foi generoso comigo e meu trabalho, abrindo grandes espaços dentro do jornal O Estado para eu divulgar nossos artistas e eventos. Ricardo Palhano (que tinha 66 anos de idade) era uma figura super querida pelos amigos da Comunicação Cearense. E neste momento de dor, desejamos aos familiares e amigos, que o nosso bom Deus o receba de braços abertos em sua nova Morada Celestial. Aos familiares os nossos pêsames".
- Médico, ex-governador, ex-senador, ex-deputado federal e ex-prefeito de Fortaleza, Lúcio Alcântara: Lamento, foi um bravo. Lutou muito para manter o Jornal O Estado. Eleito governador retomei a Publicidade do Governo no jornal. Reparei uma injustiça aplicada pela intolerância com a crítica".
- Jornalista Juracy Mendonça: A quinta-feira (8/2/2024) termina com a triste notícia, dando conta do falecimento do jornalista Ricardo Palhano, com quem tive o prazer de trabalhar durante vários anos no jornal O Estado. Que Deus lhe dê uma boa guarida, e dê também conforto a seus familiares e amigos".
- Advogada Rossana Kopf: Chico Xavier já dizia : A morte é simples mudança de veste, somos o que somos. Em breve estaremos rindo juntos meu amigo querido Ricardo Palhano. Sentirei sua falta. No Espiritismo de Kardec, esse talvez seja um dos pilares principais que sustentam a sua doutrina: a de que a morte não é o fim. A morte se torna um acontecimento futuro inevitável a partir do nascimento . Beije sua mãe querida por mim. Até Breve, Amigo".
- Advogado Gabriel Brandão: Recebo com muita tristeza esta Notícia. Muito mais que um cliente, Ricardo era um amigo/irmão. Uma amizade, que passou de pai para filho e que tenho a honra disso. Certamente Deus e o meu saudoso pai Nelson Brandão o receberá de braços abertos. Meus sentimentos à família do grande Ricardo".
- Contista a advogado Fabrício Moreira da Costa: Acompanhei da Ribeira do Salgado dos Icós, nos últimos meses, a luta com coragem e dignidade, do Ricardo Palhano pela vida. O privilégio de conhecê-lo pessoalmente e, doravante, marcar uma amizade mesmo sem muitas intimidades por décadas, partiu da cumplicidade do jornalista Pompeu Macário Batista e do Deputado Federal, Paes de Andrade. A família Palhano, corajosa, até os dias atuais faz circular o matutino O Estado CE, em bancas de jornais e em alguns locais nos quadrantes do Ceará. Lutar pela vida, contra um inimigo perverso e traiçoeiro, sempre será uma disputa desigual. A primeira página de O Estado, como leitura obrigatória, sempre lembrará o pauteiro de Redação, Ricardo Palhano, como aquelas figuras, que nunca morrem. Os imortais ganham páginas escritas, folhas de livros, e se garantem como personagens eternos à História. Ricardo, fecha o seu livro de histórias e memórias, nesta quinta-feira, e segue à Pátria Celestial".
- Radialista Cláudio Teran: PARTIU RICARDO PALHANO. Jornalista, e porque não dizer, "motor" do jornal O Estado. Andava enfermo e internado. Na véspera do Carnaval, que tanto gostava, ele sai de cena. Nossas condolências à família, amigos e colegas de profissão. Que a contribuição do Ricardo seja, um dia, contada como ele é merecedor. E sempre será...
O Velório de Ricardo Palhano acontece, nesta sexta-feira (9/2/2024) até às 15h30, na Funerária Ethernus Complexo Velatório (Rua Padre Valdevino, 1688-Aldeota-Fortaleza-Ceará).
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Fico cada vez mais triste com a partida de grandes nomes da nossa imprensa. Uma pena. A nova geração deixa muito a desejar em termos de profissionalismo e um jornalismo de qualidade.
ResponderExcluirComo sempre, o Blog do Lauriberto dá melhor tratamento à notícia do que a "grande mídia" (on line e impressa). A matéria que li num desses "maiorais" sobre a morte do jornalista Ricardo Palhano é muito incompleta: falta a idade do falecido e arepercussão da notícia. Mais uma vez, parabéns, Lauriberto.
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