O Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), que integra o Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará (CH-UFC) e vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), reduziu em 74% o número de mortalidade por Sepse em pacientes internados. O dado se refere ao comparativo entre os meses de junho e julho de 2023 e 2024. Enquanto nos dois meses do último ano foram 23 óbitos, neste ano o número caiu para seis.
A redução é resultado do Protocolo implantado no HUWC que prioriza a rapidez tanto na detecção de sinais de uma possível septicemia quanto na intervenção. O protocolo do HUWC envolve, então, o reconhecimento precoce desses sintomas pela equipe de enfermagem.
- Este é um projeto que necessita de agilidade na identificação e nas medidas a serem tomadas. As equipes estão treinadas para verificar a suspeita de Sepse e iniciar o protocolo, que conta com um trabalho multidisciplinar de enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos do Time de Resposta Rápida (TRR), médicos residentes, infectologistas, analistas clínicos de laboratórios e farmacêuticos”, detalhou Jorge Luiz Nobre, infectologista e chefe da Unidade de Vigilância em Saúde (UVS) do HUWC.
Os sinais são percebidos e analisados conforme a metodologia da escala de MEWS (Modified Early Warning Signs, em português ‘Sinais de alerta precoce modificados’), que tem índices de alerta para temperatura, quantidade de leucócitos e frequências cardíacas e respiratória. Quando é identificada a possibilidade de Sepse, o médico infectologista é acionado, a coleta dos exames e resultados são prontamente realizados, assim como a dispensação e administração do medicamento antimicrobiano para combater a infecção. Esse processo deve, obrigatoriamente, acontecer em até uma hora após a identificação dos sintomas.
A chefe do Setor de Gestão da Qualidade do CH-UFC, Cláudia Fernandes, reforçou que o resultado alcançado nos últimos meses demonstra o esforço contínuo, planejado, integrado com o apoio da alta gestão do Complexo e engajado por todos os profissionais envolvidos.
A redução é resultado do Protocolo implantado no HUWC que prioriza a rapidez tanto na detecção de sinais de uma possível septicemia quanto na intervenção. O protocolo do HUWC envolve, então, o reconhecimento precoce desses sintomas pela equipe de enfermagem.
- Este é um projeto que necessita de agilidade na identificação e nas medidas a serem tomadas. As equipes estão treinadas para verificar a suspeita de Sepse e iniciar o protocolo, que conta com um trabalho multidisciplinar de enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos do Time de Resposta Rápida (TRR), médicos residentes, infectologistas, analistas clínicos de laboratórios e farmacêuticos”, detalhou Jorge Luiz Nobre, infectologista e chefe da Unidade de Vigilância em Saúde (UVS) do HUWC.
Os sinais são percebidos e analisados conforme a metodologia da escala de MEWS (Modified Early Warning Signs, em português ‘Sinais de alerta precoce modificados’), que tem índices de alerta para temperatura, quantidade de leucócitos e frequências cardíacas e respiratória. Quando é identificada a possibilidade de Sepse, o médico infectologista é acionado, a coleta dos exames e resultados são prontamente realizados, assim como a dispensação e administração do medicamento antimicrobiano para combater a infecção. Esse processo deve, obrigatoriamente, acontecer em até uma hora após a identificação dos sintomas.
A chefe do Setor de Gestão da Qualidade do CH-UFC, Cláudia Fernandes, reforçou que o resultado alcançado nos últimos meses demonstra o esforço contínuo, planejado, integrado com o apoio da alta gestão do Complexo e engajado por todos os profissionais envolvidos.
- Para chegarmos a esse resultado estamos há nove meses trabalhando em planejamento, formatação de comissão, treinamentos, coleta e análise de dados, apresentação de indicadores para alta gestão e equipe assistencial, e implementação de planos de melhoria a cada análise dos resultados”.
A gestora acrescentou que o propósito é zerar a ocorrência de óbitos por Sepse. O Protocolo seguirá em 2025 também como um Projeto de Extensão Universitária, ampliando o incentivo ao ensino desta prática que salva vidas.
O que é Sepse? De acordo com o infectologista e chefe da Unidade de Vigilância em Saúde (UVS) do HUWC, Jorge Luiz Nobre, Sepse é uma das principais causas de morte na internação hospitalar e trata-se de uma inflamação generalizada por consequência de uma infecção. Os sinais observados em uma pessoa que está com Sepse são confusão mental, febre, tremores, manchas escuras na pele, fala arrastada, palidez e pouca urina.
Sobre a Ebserh:O CH-UFC faz parte da Rede Ebserh desde 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.
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