O secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, voltou a afirmar que o governo federal está concentrado na mitigação dos efeitos das Queimadas e da Seca Extrema na Região Norte. Para ele, a situação desencadeou uma situação de “crise humanitária”, que isolou populações, comprometeu o acesso à água potável e colocou em risco a segurança alimentar.
Massuda esteve pela segunda vez na região. Nesta quinta-feira (19/9), ele cumpriu agenda em Manaus, onde se reuniu com autoridades locais e disse que mitigar efeitos das queimadas é “prioridade”. No começo da semana, ele esteve em Rio Branco, capital acreana.
No Amazonas, mais de 600 comunidades indígenas e ribeirinhas estão completamente isoladas em função do baixo nível dos rios e da falta de acesso por terra ou ar, atingindo mais de 700 mil pessoas.
Cerca de 10% dos municípios amazonenses estão isolados, como Benjamin Constant, onde não há mais possibilidade de remoção de pacientes por via fluvial — a única forma de se chegar à cidade. A situação foi debatida entre Massuda e a secretária estadual de Saúde, Nayara Maksoud.
- Estamos aqui a partir de um sobrevoo que o presidente Lula e a ministra Nísia fizeram sobre a região por causa da grande preocupação com a estiagem na região Norte. A ministra da Saúde determinou a mobilização da Força Nacional do SUS. Viemos entender melhor as questões e também conhecer a rede de assistência aqui do Amazonas”, comentou Massuda.
Força Nacional do SUS: O coordenador da Força Nacional do SUS, Rodrigo Stabeli, também esteve em Manaus. Estima-se que 75% das comunidades indígenas tenham sido atingidas e necessitem de socorro.
A FN-SUS tem auxiliado na recomposição logística dos aparelhos de saúde, com foco na atenção primária – a principal porta de entrada do SUS, mas também na rede de saúde mental, no atendimento aeromédico e na identificação de gargalos na assistência à população.
Aumento de notificações: Autoridades sanitárias amazonenses relataram que houve um aumento nas notificações de diarreia aguda, mas ainda não se pode confirmar que tenha ligação direta com a estiagem ou com as queimadas.
O fornecimento de oxigênio está assegurado pelas 32 usinas de gás espalhadas pelo estado. O fornecimento de insumos e medicamentos será garantido pelo Ministério da Saúde, inclusive com relação aos kits calamidade.
A capacidade de resposta da rede para os desdobramentos da crise climática também foi avaliada na ocasião. O Hospital Delphina Aziz e o Centro Regulador do Amazonas, que gere as demandas de saúde estaduais, foram visitados.
Queimadas: O Ministério da Saúde tem prestado apoio a estados e municípios afetados pelas queimadas e pela seca extrema. O principal objetivo é monitorar a capacidade de assistência e elaborar planos de resposta em caso de emergência de Saúde Ppública.
Com informações de Olavo David e foto Abel Rabelo, do Ministério da Saúde.
Massuda esteve pela segunda vez na região. Nesta quinta-feira (19/9), ele cumpriu agenda em Manaus, onde se reuniu com autoridades locais e disse que mitigar efeitos das queimadas é “prioridade”. No começo da semana, ele esteve em Rio Branco, capital acreana.
No Amazonas, mais de 600 comunidades indígenas e ribeirinhas estão completamente isoladas em função do baixo nível dos rios e da falta de acesso por terra ou ar, atingindo mais de 700 mil pessoas.
Cerca de 10% dos municípios amazonenses estão isolados, como Benjamin Constant, onde não há mais possibilidade de remoção de pacientes por via fluvial — a única forma de se chegar à cidade. A situação foi debatida entre Massuda e a secretária estadual de Saúde, Nayara Maksoud.
- Estamos aqui a partir de um sobrevoo que o presidente Lula e a ministra Nísia fizeram sobre a região por causa da grande preocupação com a estiagem na região Norte. A ministra da Saúde determinou a mobilização da Força Nacional do SUS. Viemos entender melhor as questões e também conhecer a rede de assistência aqui do Amazonas”, comentou Massuda.
Força Nacional do SUS: O coordenador da Força Nacional do SUS, Rodrigo Stabeli, também esteve em Manaus. Estima-se que 75% das comunidades indígenas tenham sido atingidas e necessitem de socorro.
A FN-SUS tem auxiliado na recomposição logística dos aparelhos de saúde, com foco na atenção primária – a principal porta de entrada do SUS, mas também na rede de saúde mental, no atendimento aeromédico e na identificação de gargalos na assistência à população.
Aumento de notificações: Autoridades sanitárias amazonenses relataram que houve um aumento nas notificações de diarreia aguda, mas ainda não se pode confirmar que tenha ligação direta com a estiagem ou com as queimadas.
O fornecimento de oxigênio está assegurado pelas 32 usinas de gás espalhadas pelo estado. O fornecimento de insumos e medicamentos será garantido pelo Ministério da Saúde, inclusive com relação aos kits calamidade.
A capacidade de resposta da rede para os desdobramentos da crise climática também foi avaliada na ocasião. O Hospital Delphina Aziz e o Centro Regulador do Amazonas, que gere as demandas de saúde estaduais, foram visitados.
Queimadas: O Ministério da Saúde tem prestado apoio a estados e municípios afetados pelas queimadas e pela seca extrema. O principal objetivo é monitorar a capacidade de assistência e elaborar planos de resposta em caso de emergência de Saúde Ppública.
Com informações de Olavo David e foto Abel Rabelo, do Ministério da Saúde.
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