Acidente na Coreia do Sul, neste domingo (29/12/2024) com um avião Boeing 737-800 matou 179 pessoas, consolidando-se como o mais mortal já registrado no país, segundo informações da Agência Reuters. ´
A Aeronave, da Companhia Jeju Air, transportava 181 pessoas a bordo, incluindo 175 passageiros e seis tripulantes (181 pessoas, duas sobreviveram), em um voo proveniente de Bangkok-Tailândia, com destino ao Aaeroporto de Muan.
Este acidente representa a maior tragédia aérea no país desde 1997, quando a queda de um avião da Korean Air Lines em Guam vitimou mais de 200 pessoas. Imagens divulgadas mostram o avião saindo da pista, colidindo com uma parede e explodindo em chamas. A dimensão da tragédia mobilizou mais de 1.500 equipes de emergência para o local, levando a Agência Nacional de Incêndio a impor uma zona especial de desastre.
As autoridades trabalham com a hipótese de que uma colisão com pássaros, combinada com as condições climáticas adversas, possa ter sido a causa do acidente. A região do Aeroporto de Muan, conhecida por suas planícies e proximidade com a costa, é rota de aves migratórias, e o próprio aeroporto já havia registrado incidentes de colisões com pássaros nos últimos anos. De acordo com o Ministério dos Transportes sul-coreano, a tripulação foi alertada sobre o risco de colisão com pássaros momentos antes da tentativa de pouso.
Testemunhas relataram ter visto faíscas e ouvido uma explosão antes da colisão. Um funcionário do setor de transportes revelou que o avião tentou pousar inicialmente, mas foi alertado sobre a colisão com pássaros, sendo instruído a aguardar. Pouco depois, o piloto reportou uma emergência e recebeu permissão para pousar na direção oposta. Imagens mostram o avião pousando sem o trem de pouso acionado, derrapando na pista e colidindo com uma parede.
O presidente interino Choi Sang-mok expressou suas condolências às vítimas e instruiu o governo a mobilizar todos os recursos disponíveis para as operações de resgate. As caixas pretas do avião foram recuperadas e devem fornecer informações cruciais para a investigação das causas do acidente. O Ministério dos Transportes também enviou investigadores especializados para o local.
O chefe dos bombeiros de Muan, Lee Jung-hyun, em uma coletiva de imprensa, disse que apenas a parte da cauda mantinha um pouco do formato, “e o resto parece quase impossível de reconhecer”. Dois tripulantes, um homem e uma mulher, foram resgatados da cauda do avião em chamas, de acordo com Jung-hyun. Eles estavam sendo tratados em hospitais com ferimentos médios a graves. Outras vítimas ainda não tinham sido encontradas até o fechamento desta nota.
Com informações de agências internacionais de notícias.
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