A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Ceará (Abrasel) lamenta o anúncio feito pelo Governo do Ceará no sábado (quatro), em relação à Fase 3 da Retomada das Atividades Econômicas.
Eis a nota:
"O anúncio surpreendeu o setor que já vinha trabalhando arduamente para uma reabertura segura e responsável a partir desta segunda-feira (seguindo os protocolos sanitários, limitações de ocupação e distanciamento social), como estava previsto anteriormente.
A decisão de retirar os bares e restaurantes noturnos e as barracas de praia desta fase de reabertura é recebida pelo setor de alimentação fora do lar com repúdio, uma vez que se dá de forma discriminatória, sem prévio diálogo ou explicação para tal, uma vez que o próprio governador declarou que todos os indicadores continuam diminuindo, no que se refere à Saúde.
Apesar de a Abrasel integrar o comitê estratégico para a retomada, fomos surpreendidos com esta decisão monocrática. Todo o esforço e investimento feito pelos empresários do setor, para adequar seus espaços às medidas de segurança necessárias, foi em vão. Agora, amargaremos mais demissões e fechamento de estabelecimentos.
Lamentamos ainda mais por saber que a decisão afeta apenas um setor produtivo que age na formalidade, pagando impostos e seguindo normas, enquanto ambulantes lotam praias e calçadas, e pessoas enfrentam lotação nos ônibus. Infelizmente, o decreto acaba sendo respeitado apenas em algumas áreas da cidade, enquanto que em outros lugares, como nas periferias, as aglomerações são frequentes e o poder público sequer enxerga, porque não tem braço para garantir uma fiscalização efetiva.
Nesta segunda-feira (seis), sem MP 936, os colaboradores voltam com estabilidade de emprego de dois meses e as portas dos estabelecimentos estarão fechadas. O Governo do Estado vai pagar essa conta?
Rodolphe Trindade (foto)
Presidente da Abrasel no Ceará".
A decisão de retirar os bares e restaurantes noturnos e as barracas de praia desta fase de reabertura é recebida pelo setor de alimentação fora do lar com repúdio, uma vez que se dá de forma discriminatória, sem prévio diálogo ou explicação para tal, uma vez que o próprio governador declarou que todos os indicadores continuam diminuindo, no que se refere à Saúde.
Apesar de a Abrasel integrar o comitê estratégico para a retomada, fomos surpreendidos com esta decisão monocrática. Todo o esforço e investimento feito pelos empresários do setor, para adequar seus espaços às medidas de segurança necessárias, foi em vão. Agora, amargaremos mais demissões e fechamento de estabelecimentos.
Lamentamos ainda mais por saber que a decisão afeta apenas um setor produtivo que age na formalidade, pagando impostos e seguindo normas, enquanto ambulantes lotam praias e calçadas, e pessoas enfrentam lotação nos ônibus. Infelizmente, o decreto acaba sendo respeitado apenas em algumas áreas da cidade, enquanto que em outros lugares, como nas periferias, as aglomerações são frequentes e o poder público sequer enxerga, porque não tem braço para garantir uma fiscalização efetiva.
Nesta segunda-feira (seis), sem MP 936, os colaboradores voltam com estabilidade de emprego de dois meses e as portas dos estabelecimentos estarão fechadas. O Governo do Estado vai pagar essa conta?
Rodolphe Trindade (foto)
Presidente da Abrasel no Ceará".
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